sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Crítica - Horizon Zero Dawn: The Frozen Wilds

Análise Horizon Zero Dawn: The Frozen Wilds


Resenha Horizon Zero Dawn: The Frozen Wilds
O exclusivo para Playstation 4 Horizon Zero Dawn foi um dos melhores lançamentos de 2017 com sua narrativa envolvente, universo singular e jogabilidade desafiadora que colocava o usuário para caçar poderosos animais robóticos. Assim sendo, eu tinha altas expectativas para esta primeira expansão, Horizon Zero Dawn: The Frozen Wilds e ela não me decepcionou.

A trama da expansão se passa em paralelo à narrativa principal e leva a heroína Aloy a uma nova área chamada de "O Corte". Situada ao norte do mapa e consistindo de um ermo gelado habitado pela tribo nômade dos Banuk, com quem Aloy encontrou brevemente no jogo-base. Os Banuk estão sendo massacrados por uma entidade autodenominada Daemon que está controlando as máquinas da região e tornando-as mais poderosas e perigosas. A trama se debruça um pouco sobre o funcionamento das religiões no universo de Horizon e qual o papel e importância da crença neste universo hostil.


O novo mapa é um ermo gelado tomado por neve, tempestades que prejudicam a visibilidade, águas congeladas e lagos multicoloridos. A qualidade gráfica do jogo original se mantém e O Corte oferece paisagens igualmente belas e desoladoras. A física que governa a neve e o modo como ela interage com os corpos dos personagens é bem realista e é quase possível sentir o peso dela quando vemos e ouvimos Aloy pisar sobre a neve fofa e profunda.

A nova área traz consigo novos desafios. As máquinas controladas pelo Daemon são provavelmente mais poderosas e desafiadoras que boa parte das criaturas encontradas durante a campanha principal e além de versões mais poderosas de inimigos já conhecidos, a expansão também apresenta novas criaturas. O Incenerante, por exemplo, é extremamente veloz, tem amplo alcance com suas habilidades de fogo e ainda por cima é capaz de escalar diferentes superfícies tal qual a própria Aloy, tornando praticamente impossível escapar dele quando a protagonista é detectada. As torres são outro novo obstáculo, regenerando a energia das máquinas hostis e aumentando seu dano ao mesmo tempo que deixam atordoadas as máquinas sob o controle de Aloy, deixando a personagem em grande desvantagem. Para evitar seus efeitos é necessário destruí-las, dominá-las ou afastar seus inimigos de seu raio de ação.

Para enfrentar os novos desafios o nível máximo de Aloy é aumentado de 50 para 60 e ela recebe uma nova árvore de habilidades chamada "Viajante". A maioria das novas habilidades oferece conveniências como coletar itens sem precisar saltar da montaria, consertar máquinas sob seu domínio e também realizar alguns novos ataques quando montada em alguma criatura. A protagonista também recebe a capacidade de instalar mods em sua lança tornando-a mais poderosa ou adicionando alguns efeitos adicionais, além de ter acesso a algumas novas armas dos Banuk como o Lança-Raios, que dispara virotes carregados de eletricidade.

Com um conteúdo que oferece cerca de 15 horas de jogabilidade, Horizon Zero Dawn: The Frozen Wilds é uma expansão bastante competente, que amplia a mitologia de seu universo, acrescenta novas mecânicas e desafios e aprofunda o que conhecemos de sua protagonista. Assim como as duas expansões de The Witcher 3, feito pela CD Projekt Red, a Guerrilla Games também mostra como é que se faz DLC.


Nota: 9/10

Trailer

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