Em entrevistas para a divulgação de Exterminador do Futuro: A Salvação, o ator Christian Bale(o Bátima porra!!!) foi obviamente indagado sobre o terceiro filme da franquia do morcego e além da resposta-clichê "temos de contar uma boa história", Bale divagou um pouco sobre a ética em Batman: Cavaleiro das Trevas
Eis o que ele disse: "Teria que ser uma história boa. Não dá pra fazer Cavaleiro das Trevas e depois desapontar. Eu gostaria que as pessoas dissessem 'você nunca vai fazer um bom terceiro filme', porque poderíamos provar o contrário. Mas esse sou eu. O fato é que eu vou ter que fazer! Está no meu contrato! No de Chris [Nolan, o diretor] não está [a exigência de três filmes]. Então estou meio ferrado se ele decidir que não quer mais voltar. A ideia dos telefones celulares e da triangulação em TDK, com Batman dizendo a Lucius que eles vão largar tudo depois que a missão estiver cumprida, tem a ver com a realidade, com os abusos de escutas telefônicas que saem por aí. Então há limites. Com a tecnologia, assim como em tudo, tem que haver moderação."
Bom, creio que todos já sabem que adorei o último Batman, que achei extremamente fodão, blá, blá, blá. Mas devo dizer que não tenho pressa para um novo filme, na verdade, esse último filme foi tão bom que dá pra passar mais uns dez anos sem um novo Batman.
Entretanto, é óbvio que a Warner deve fazer um terceiro filme, mas pelo que estou vendo eles também não estão com tanta pressa de retomarem a franquia, decisão que considero correta. Afinal a Fox apressou tanto X-Men 3 que não esperaram o retorno de Bryan Singer e deram um cronograma ultra-apertado para Brett Ratner. A Sony também apressou tanto Homem-Aranha 3 que obrigou Sam Raimi a colocar personagens a mais e mutilar o roteiro que tinha escrito originalmente.
É melhor mesmo que a Warner deixe Chris Nolan respirar um pouco e fazer projetos diferentes(ele está começando a pré-produção do suspense Inception) antes de voltar ao Batman. Vale lembrar que entre os dois Batman, Nolan dirigiu o sensacional O Grande Truque, então dar ao diretor essa liberdade pode garantir um terceiro filme que mantenha o nível da saga ao invés de entregar um produto mal-acabado e feito na pressa.
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