A franquia Saints Row começou praticamente como uma espécie de Grand Theft Auto genérico, baseando-se
no mesmo ambiente aberto, disputas entre gangues e roubos de carro. Com o
tempo, entretanto, GTA foi adquirindo
um tom mais sério com uma narrativa mais voltada para algo que lembrava um
drama criminal e assim os desenvolvedores de Saints Row viram uma ótima oportunidade de diferenciar a franquia
investindo pesado no humor e na paródia. Esse espírito de galhofa, que já
estava presente no hilário Saints Row The
Third (2011), é elevado à enésima potência neste Saints Row IV.
Os primeiros minutos de gameplay
já deixam claro o nível de loucura da trama, que se afasta totalmente da
temática de gangues se enfrentando por controle e estabelece como o líder da
gangue dos Saints se tornou presidente dos Estados Unidos. Meses depois o mundo
é atacado por uma poderosa raça alienígena e os humanos são abduzidos e presos
a uma realidade virtual no melhor estilo Matrix
(1999). Dentro desse mundo virtual, uma versão estilizada da cidade de
Steelport do game anterior, o jogador deve encontrar um modo para resgatar seus
aliados e derrotar a ameaça alienígena. A reciclagem do cenário e dos modelos
de personagem como um todo, entretanto, dá a sensação de um visual levemente
datado (afinal o game anterior só tem dois anos) ao jogo.