Recebi com certa desconfiança o
lançamento de Planeta dos Macacos: A
Origem (2011) parecia mais um remake caça-níqueis e desnecessário depois da
desastrosa tentativa de Tim Burton em reiventar a franquia com O Planeta dos Macacos (2001). Felizmente
meus temores foram equivocados e o filme era um sólido e competente recomeço
para a série. Este Planeta dos Macacos: O
Confronto é uma continuação direta da fita de 2011 e consegue ser ainda
melhor que o anterior.
A trama se passa dez anos depois
do filme de 2011 e nos apresenta uma humanidade quase extinta devido à “gripe
símia”. Nesse cenário pós-apocalíptico um grupo de sobreviventes liderados por
Malcolm (Jason Clarke) e Dreyfus (Gary Oldman) chega ao que restou de São
Francisco (cidade em que o filme anterior se passou), na esperança de reativar
uma hidroelétrica em uma floresta próxima. O problema é que a dita floresta é
agora o lar de Cesar (Andy Serkis) e sua comunidade de macacos inteligentes.
Inicialmente os dois lados tentam resolver tudo pacificamente, mas com o tempo
emergem rancores e preconceitos que podem por tudo a perder. Preciso ressaltar,
no entanto, que é possível ver tranquilamente esse filme sem o conhecimento do
primeiro, embora algumas poucas referências a eventos anteriores possam se
perder pelo caminho. Assim sendo, embora mantenha um senso coeso de
continuidade, o filme não afasta os neófitos.