O
primeiro Uma Noite no Museu (2006)
era, na melhor das hipóteses, um passatempo descartável, mas não tinha nada
realmente digno de nota. Apesar disso, conseguiu faturar uma continuação, que
era apenas uma repetição expandida do primeiro filme. De um modo ainda mais
incompreensível chegamos a este terceiro filme que é basicamente o total
esgotamento da fórmula iniciada no primeiro.
No
filme, Larry (Ben Stiller) percebe que há algo errado com a relíquia que dá
vida aos objetos do museu. Para salvar todos, ele precisa levar o príncipe Ahkmenrah
(Rami Malek) e sua relíquia para o Museu Britânico, onde estão expostas as
múmias de seus pais, os únicos que conhecem seus mistérios. Em meio a tudo
isso, Larry precisa se reaproximar do filho (de novo), já que ele não parece
estar disposto a entrar para uma faculdade.
Tentar
preencher os 97 minutos de filme com apenas este fiapo de trama é talvez o
problema principal do filme, já que tudo segue um ritmo morno, sem energia ou
criatividade, faltando o clima de aventura dos outros dois. Os personagens são
todos os mesmos dos dois filmes anteriores e repetem as mesmas piadas, o que
parece uma decisão pra lá de preguiçosa se levarmos em consideração a mudança
de cenário.