The King of Fighters XIV, novo game da famosa franquia de luta está a um mês de seu lançamento e a desenvolvedora SNK liberou um demo para ir nos deixando familiarizados com o jogo até seu lançamento. O demo conta com oito lutadores, misturando conhecidos como Kyo, Iori e Mai com novatos na franquia como Nelson e King of Dinosaurs. A escolha dos personagens do demo parece voltada para tentar demonstrar os diferentes tipos de lutadores que a versão final trará. De zoners, voltados para manter os oponentes longe, aos grapplers, focados arremessos e agarrões, passando também por batteries, voltados para encher a barra de especial do time, além de alguns outros tipos e lutadores que equilibram papéis diferentes.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Jogamos o demo de The King of Fighters XIV
The King of Fighters XIV, novo game da famosa franquia de luta está a um mês de seu lançamento e a desenvolvedora SNK liberou um demo para ir nos deixando familiarizados com o jogo até seu lançamento. O demo conta com oito lutadores, misturando conhecidos como Kyo, Iori e Mai com novatos na franquia como Nelson e King of Dinosaurs. A escolha dos personagens do demo parece voltada para tentar demonstrar os diferentes tipos de lutadores que a versão final trará. De zoners, voltados para manter os oponentes longe, aos grapplers, focados arremessos e agarrões, passando também por batteries, voltados para encher a barra de especial do time, além de alguns outros tipos e lutadores que equilibram papéis diferentes.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Crítica - A Lenda de Tarzan
Tarzan, criação mais famosa do romancista Edgar Rice Burroughs, já recebeu diversas adaptações para os cinemas, tanto com atores quanto em forma de animação. Este A Lenda de Tarzan tenta trazer o famoso personagem para um novo
público, mas apesar de algumas qualidades, há aqui problemas demais para a
experiência ser plenamente satisfatória.
A narrativa começa com Tarzan
(Alexander Skarsgard), agora usando seu real nome, John Clayton III, já morando
na Inglaterra e casado com Jane (Margot Robbie) depois de todas as aventuras
vividas na selva. O personagem é levado a voltar à África quando recebe um
convite do rei da Áustria para inspecionar suas colônias no Congo e verificar
que não há escravidão ou maus-tratos aos nativos e à natureza. O que o
protagonista não sabe é que tudo isso é uma armadilha do emissário do rei na
colônia, Leon Rom (Christoph Waltz). Rom fez um acordo com o líder tribal
Mbonga (Djimon Hounsou) para entregar Tarzan a ele em troca da permissão pela
extração de diamantes de suas terras.
O ator Alexander Skarsgard faz uma
ótima composição corporal do personagem. Com as mãos constantemente em concha,
tal qual um primata, ombros projetados para frente, inflando as bochechas em
momentos de raiva, tudo em sua linguagem corpórea remete a um animal. Margot
Robbie traz seu carisma habitual para Jane, mas é prejudicada por um texto a
faz passar boa parte do filme como refém do vilão. A narrativa até tenta
construí-la como uma mulher forte e engenhosa, fazendo-a tentar escapar em
algum momento e sempre respondendo às provocações Rom, tanto que ela chega a
perguntar "você quer que eu grite
como uma donzela?". Isso, no entanto, não muda o fato dela passar a
grande maioria do filme como uma mera donzela em perigo a ser resgatada pelo
herói.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Crítica - Dois Caras Legais
O diretor e roteirista Shane Black parece não saber fazer outra coisa senão variações de sua mais conhecida
criação, a franquia Máquina Mortífera.
Até mesmo Homem de Ferro 3 (2013)
tinha momentos em que parecia ecoar elementos das histórias dos policiais Riggs
e Murtaugh. A sorte de Black é que ele é realmente muito bom neste tipo de
narrativa e mesmo dialogando demais com Máquina
Mortífera e outros trabalhos dele, como o divertido e pouco visto Beijos e Tiros (2005), este Dois Caras Legais tem personalidade
suficiente para se sustentar por conta própria.
A trama se passa nos anos 70 e
segue o detetive particular Holland March, um alcoólatra inveterado cuja
maiorias dos casos envolve encontrar parentes perdidos de idosos. Em um de seus
trabalhos seu caminho se cruza com o bruto Jackson Healy, um rufião que ganha a
vida intimidando pessoas. Juntos eles precisam encontrar uma jovem que parece
conectada à morte de uma famosa atriz pornô e também com um processo criminal
envolvendo a poluição causada pelas grandes montadoras de automóveis.
No melhor estilo do film noir, a narrativa nos apresenta uma
série de conspirações criminais entremeadas umas nas outras, nas quais é
difícil determinar onde uma começa e outra termina, tal como no seminal À Beira do Abismo (1946). Os conluios
parecem tão complicados e aleatoriamente conectados que não consegui deixar de
ficar intrigado se o filme conseguiria ligar tudo de maneira satisfatória, mas
o texto de Black é hábil ao fazer tudo se encaixar de modo convincente.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
domingo, 17 de julho de 2016
Crítica - Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil
O Brasil, apesar da sua
miscigenação étnica, tem uma sociedade com vários preconceitos enraizados. É
uma sociedade que demonstra ter consciência da presença do preconceito no
cotidiano, mas não parece ser capaz de localizar onde está ou se manifesta esse
preconceito. Isso porque ele está, debaixo dos panos, acontecendo sob
instâncias que o relativizam e lhe dão um viés de normalidade. O documentário Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil
mostra exatamente um desses casos, no qual ações aparentemente inofensivas
traziam em si o julgo brutal do racismo.
Dirigido por Belisario Franca, o
documentário se baseia na pesquisa do historiador Sidney Aguilar. Por
intermédio de uma aluna, o historiador descobre tijolos contendo suásticas,
símbolo associado ao nazismo, em uma fazenda no interior de São Paulo.
Pesquisando sobre o local, descobriu que na década de 30 um trio de irmãos
simpatizantes do nazismo e do movimento integralista brasileiro pegavam garotos
órfãos negros em orfanatos e os levavam para a fazenda e os submetiam a um brutal
regime de trabalho escravo. Essa história tinha permanecido oculta até que
Sidney começou sua pesquisa.
O documentário faz um ótimo
trabalho em construir o contexto da época, um período no qual as pessoas eram
abertamente racistas e essa conduta era vista como praticamente uma virtude. Através
de documentos, imagens e áudios de arquivo, o filme vai nos mostrando como os
ideais de eugenia e superioridade branca dos regimes nazi-fascistas europeus
serviram para como justificativa "científica" (porque praticamente
todos os postulados eugênicos já foram cientificamente refutados) para manter
as populações negras excluídas e marginalizadas, mantendo uma estrutura social
funcionalmente racista. Através das evidências históricas vamos vendo como o
próprio Estado brasileiro validava esses ideais de supremacia branca.
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Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sábado, 16 de julho de 2016
Crítica - Stranger Things: 1ª Temporada
Fazer um produto audiovisual a partir da nostalgia é uma faca de dois gumes. Por um lado algo que remete ao que as pessoas adoraram na infância imediatamente chama a atenção e cria expectativa nas pessoas que procuram algo que consiga recriar a magia de outrora. Por outro há o risco do resultado ser uma colcha de retalhos sem personalidade que não tem nada a dizer além de "lembra como você costumava gostar disso?". Esse problema felizmente não acontece nessa primeira temporada de Stranger Things, série original da Netflix que investe em um clima similar a aventuras juvenis dos anos 80 como Os Goonies (1985), E.T: O Extra-Terrestre (1982) ou Conta Comigo (1986), mas consegue criar um universo cheio de personalidade que sustenta por outros méritos além da nostalgia. A partir daqui, alguns pequenos SPOILERS são inevitáveis.
A série acompanha um grupo de
quatro amigos, Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin), Dustin (Gaten
Matarazzo) e Will (Noah Schnapp). Um dia, voltando da casa de Mike, Will
desaparece misteriosamente ao encontrar uma criatura estranha na floresta. Ao
mesmo tempo, uma menina misteriosa e com estranhos poderes mentais surge na
cidade, aparentemente fugindo de agentes do governo. Desconfiando que ela, que
diz se chamar Onze (Millie Bobby Brown), pode estar ligada ao sumiço do amigo,
os garotos resolvem escondê-la na casa de Mike. Ao mesmo tempo, a mãe de Will,
Joyce (Winona Ryder), começa a perceber fenômenos estranhos em sua casa e acha
que é o filho desaparecido tentando se comunicar com ela.
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Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Indicados ao Emmy 2016
A Academia de Artes e Ciências Televisivas de Hollywood apresentou hoje os indicados à 68ª edição dos Emmy, a mais importante premiação da televisão estadunidense. Como era de se imaginar, Game of Thrones recebeu o maior número de indicações nas categorias de séries dramáticas, House of Cards também recebeu menções importantes para o seu elenco, assim como Better Call Saul. A competitividade cada vez maior na produção televisiva de alta qualidade deixou muita coisa de fora. A série Orange is the New Black, por exemplo, não recebeu nenhuma indicação apesar de sempre ser bastante elogiada e ter levado prêmios em temporadas anteriores. O mesmo pode ser dito de The Good Wife, que sempre conseguia indicações para seu elenco principal e coadjuvante, e na sua última temporada só foi lembrado nas categorias de atores convidados e roteiro (justamente pelo polêmico e divisivo series finale). A série Crazy Ex-Girlfriend, que ano passado conseguiu uma indicação para sua protagonista em seu ano de estreia, não conseguiu emplacar nas categorias principais. A entrega dos prêmios acontece no dia 18 de setembro e será apresentada pelo comediante Jimmy Kimmmel. No Brasil, a entrega dos Emmys será transmitida pelo Warner Channel.
Confiram a seguir os indicados das categorias principais
Confiram a seguir os indicados das categorias principais
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 12 de julho de 2016
Crítica - Caça-Fantasmas
Mal saíram os primeiros trailers
do novo Caça-Fantasmas e a internet
já tinha praticamente decidido que o filme seria um lixo que destruiria suas
infâncias, esquecendo que esse papel já tinha sido desempenhado pelo terrível Caça-Fantasmas 2 (1989). Claro que era
muito difícil superar o encantamento do primeiro filme, mas ainda assim esse
recomeço para a franquia consegue ser bastante divertido.
A trama acompanha as cientistas
Erin (Kristen Wiig), Abby (Melissa McCarthy) e Holtzmann (Kate McKinnon),
desacreditadas na comunidade acadêmica por crerem na existência de fantasmas. A
sorte delas muda quando assombrações começam a surgir verdadeiramente na cidade
e o conhecimento que elas possuem pode ser a chave para deter a ameaça. O trio
acaba recrutando a desbocada Patty (Leslie Jones) para completar a equipe e
juntas começam a investigar o que está causando o surgimento de tantos
fantasmas.
O quarteto de protagonistas
possui uma ótima química juntas e realmente convencem como um time. As
interações e piadas entre elas são as melhores coisas do filme e quando todas
realmente se unem para salvar o dia ao fim temos uma sensação de que a
construção da equipe da foi de fato bem desenvolvida e orgânica. A amizade
entre as personagens de McCarthy e Wiig está no centro da trama, já que é
justamente a reunião das duas que dá início a tudo, mas McKinnon e Jones também
tem espaço para brilhar. McKinnon abraça sem medo a persona de "cientista
louca" de Holtzmann, sempre parecendo se divertir e não se importar com os
riscos de seus inventos mirabolantes, criando várias cenas dignas de memes. Já Jones faz de Patty a típica
nova-iorquina que parece achar tudo bastante corriqueiro, de forma semelhante
ao Winston (Ernie Hudson) dos filmes originais.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
domingo, 10 de julho de 2016
Crítica - As Montanhas se Separam
Montanhas são um símbolo de resistência e resiliência diante da passagem do tempo. Muitas se formaram bem antes dos primeiros seres vivos saírem dos oceanos, existem até hoje e provavelmente continuarão a existir mesmo quando a humanidade não habitar mais este planeta. Assim, quando o cineasta chinês Jia Zhang-ke intitula seu novo filme como As Montanhas se Separam, há uma clara intenção de falar sobre a passagem do tempo e o desgaste que ele inevitavelmente promove nas relações humanas, levando ao afastamento entre pessoas que outrora pareciam tão próximas.
A trama acompanha Tao (Tao Zhao),
uma jovem cujo afeto é disputado pelos dois amigos, Jinsheng (Yi Zhang) e
Liangzi (Jing Dong Liang). A partir disso, vamos vendo como essas pessoas e
aquelas ao redor vão, ao longo de cerca de trinta anos, se afastando ou se
reencontrando.
Como de costume em seus
trabalhos, Zhang-ke filma com longos planos e poucos cortes e sua câmera está
quase sempre focada em Tao (a quem acompanhamos durante a maioria do filme),
registrando suas reações e contemplações com o mundo à sua volta. A atriz Tao
Zhao é o centro emocional do filme, como uma mulher que parece encontrar
felicidade e serenidade na solidão. Estando quase sempre no foco das cenas,
Zhao traz bastante nuance e delicadeza para a sua personagem em seus três
períodos, primeiro como uma jovem sagaz e cheia de energia, depois como uma mãe
cheia de ansiedade e conflito pela relação complicada com o filho distante e
depois como alguém em paz consigo mesma no belíssimo desfecho.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Crítica - The Technomancer
Tive uma relação esquisita com
esse The Technomancer, RPG de ação
criado pela desenvolvedora Spiders (de Bound
by Flame). Por um lado eu conseguia identificar nele uma série de problemas
em vários aspectos do produto, por outro eu simplesmente perdia a noção do tempo em
busca de "mais uma quest"
ou "só até subir mais um nível" (e dificilmente parava por aí).
Assim, mesmo com muitos problemas, confesso que o game realmente me manteve
engajado e interessado ao longo das cerca de 30 horas da campanha.
A trama se passa em um futuro no
qual o planeta Marte foi colonizado pela terra por conta de seus recursos
naturais. Com as dificuldades do ambiente marciano, a Terra abandonou as colônias
e seus habitantes passaram séculos vivendo à mercê das corporações extratoras
de água, já que eles controlam o mais essencial e escasso dos recursos do
planeta vermelho e governam suas cidades. No centro de tudo está o technomancer
Zachariah, uma espécie de mago tecnológico com poderes elétricos, que descobre
os segredos ocultos de sua ordem e recebe a tarefa de usar seu conhecimento
para tentar contatar a Terra e por um fim à guerra civil entre as corporações
de água.
O game tem uma história bem
interessante, com diferentes grupos disputando o controle dos recursos de Marte
e até mesmo algumas reviravoltas que me pegaram de surpresa. A ambientação é
uma mistura de Mass Effect (mas com
uma pegada mais cyberpunk) com Mad Max, misturando as cidades
futuristas com enormes desertos habitados por mutantes deformados por causa da
radiação da atmosfera marciana. O design
de criaturas também é competente criando uma série de monstros bizarros que
realmente parecem coisas de outro mundo.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Crítica - Julieta
Em seu vigésimo longa-metragem o
direto espanhol Pedro Almodóvar retorna ao seu universo costumaz das neuroses
femininas. Com uma trama sinuosa que muitas vezes flerta com o suspense
investigativo, este Julieta é
fundamentalmente uma história sobre intimista sobre perda, luto e culpa.
Baseado em três contos
interligados da escritora Alice Munro, a trama acompanha Julieta (Emma Suarez/
Adriana Ugarte) uma mulher que está prestes a deixar Madri para ir morar em Portugal
com o companheiro. Seus planos mudam quando ela encontra uma conhecida na rua e
recebe informações sobre a filha, Antía, que não via há mais de uma década,
descobrindo não só que ela está bem, como está casada e tem três filhos. Ao
descobrir tudo isso, ela desiste de viajar e começa a escrever uma "carta/diário"
contando sua vida com o pescador Xoan (Daniel Grao), pai de Antía, sua complexa
relação com a amante dele.
É uma narrativa sobre perda e
ausência, na qual muita coisa acontece off
camera, sutilmente sugerido ao invés de dito, quase como se Julieta
estivesse ausente de sua própria vida e visse seus desdobramentos à distância.
O filme caminha pelas memórias da protagonista como se nos guiasse por uma
investigação e a música ajuda a evocar essa sensação de mistério e suspense
quanto ao que levou o afastamento entre Julieta e a filha.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Crítica - A Era do Gelo: O Big Bang
Quinze anos depois de seu
primeiro filme e quatro continuações depois, fica a sensação de que a franquia A Era
do Gelo não tem mais para onde ir criativamente. Este quinto filme tenta
disfarçar sua falta de ideias com o excesso de personagens, mas nem consegue
nos distrair do estado de esgotamento em que está este universo.
A história começa quando o
esquilo Scrat, em sua interminável busca por uma noz, encontra acidentalmente
um disco voador (que está ali por estar ali e pronto), vai para o espaço e
coloca um meteoro em rota de colisão com a terra. Agora Manny, Sid, Diego e
seus companheiros precisam dar um jeito de lidar com a ameaça.
Os filmes A Era do Gelo sempre pareciam colocar o humor e as gags cômicas em primeiro lugar em
relação à história, mas havia uma doçura e um ingenuidade envolvendo a jornada
desses personagens que fazia tudo funcionar. Aqui isso não acontece, já que
mesmo a jornada emocional de Manny em aceitar que a filha vai casar e deixar o
lar, além de ser uma reprodução do clichê desgastado da "síndrome do ninho
vazio", se perde entre uma infinidade de personagens que entram a todo
momento em cena, mas tem pouco a acrescentar.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Crítica - American Horror Story: Freak Show
Não cheguei a acompanhar as
temporadas anteriores da série de antologia (na qual cada temporada contem uma
história isolada) American Horror Story,
mas fiquei bastante curioso quando foi anunciado que esta quarta temporada
teria a temática o circo de horrores. Além do potencial de imagens
perturbadoras que podiam ser geradas dessa premissa, o uso de
"aberrações" de circo é um material ótimo para se discutir a natureza
do monstro e da monstruosidade. Afinal, o que é exatamente um monstro? É apenas
uma pessoa ou criatura que não se conforma aos padrões de normalidade? Ou há um
fator mais interno e mais profundo que determina quem é ou não um monstro?
Nesse sentido, Freak Show faz jus ao
potencial de sua premissa e busca entender onde está a verdadeira aberração do
ser humano. SPOILERS são inevitáveis daqui para frente.
A trama acompanha a trupe de um
"circo de horrores" que chega a uma cidadezinha na Flórida na década
de 50. Liderados pela cantora alemã Elsa (Jessica Lange), a trupe vai à cidade
recrutar uma nova integrante, ou melhor novas. As escolhidas são as gêmeas
siamesas Bette e Dot (ambas Sarah Paulson) que dividem um único corpo com suas
duas cabeças. A chegada das ditas aberrações provoca curiosidade e repulsa na
pequena comunidade e o contato entre os artistas e os locais acaba despertando
coisas muito mais monstruosas do que as deformidades físicas dos protagonistas.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
domingo, 3 de julho de 2016
Jogamos o novo modo história de Street Fighter V
Desde fevereiro o jogo recebeu
algumas adições, como os desafios de personagem e alguns novos lutadores e
cenários. Esta, no entanto, é atualização mais significativa que o game recebeu desde
seu lançamento. Aqui temos a adição novos personagens, cenários, o funcionamento pleno
da loja virtual e um novo e cinematográfico modo história ao molde daqueles
vistos em Mortal Kombat X e Injustice: Gods Among Us com cerca de duas horas de duração.
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Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
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