sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Crítica – Marvel’s Spider-Man: Guerras Territoriais


Análise Crítica – Marvel’s Spider-Man: Guerras Territoriais


Review – Marvel’s Spider-Man: Guerras Territoriais
Guerras Territoriais, segundo DLC do excelente Marvel’s Spider-Man, continua mais ou menos do ponto em que O Assalto parou. O gângster Cabeça de Martelo (Hammerhead) ampliou ainda mais seu poder e influência entre os criminosos da cidade, iniciando um reino de terror por Nova Iorque. Cabe ao Homem-Aranha, com a ajuda da capitã Yuri Watanabe, deter o criminoso.

Preciso admitir que me surpreendi pelos caminhos sombrios que a narrativa me levou, explorando a elevação das tensões depois que um esquadrão da capitã Watanabe é assassinado pelo Cabeça de Martelo e a policial para em uma sangrenta e desesperada busca por vingança. Durante a campanha principal Yuri era basicamente um veículo de diálogos expositivos e “fornecedora de missões”, mas aqui ela ganha bastante nuance conforme é afetada pelas consequências brutais do seu duelo com a máfia e vai abandonando seus valores em sua sanha vingativa.

A sensação de uma cidade presa em um conflito entre criminosos é transmitida também pelos segmentos de combate, que muitas vezes jogam o Homem-Aranha no meio de conflitos entre as facções. Com isso, muitas lutas se dão com o herói acuado, no meio do fogo cruzado entre uma enorme quantidade e variedade de inimigos. As lutas das missões da história são bem desafiadoras e exigem que o jogador realmente domine as habilidades e gadgets do herói para sair vitorioso. O desafio é aumentado pela adição de um novo tipo de inimigo que usa um escudo de energia e jetpack de voo, além da adição de alguns objetivos secundários que dão maior urgência, como ter que desativar bombas enquanto luta ou impedir que os inimigos consigam deixar reféns soterrados em cimento.

É uma pena, no entanto, que essa nova expansão continue a não oferecer nenhuma novidade em termos de habilidades, gadgets ou mods para o uniforme. Há três novos uniformes a serem adquiridos, todos muito bacanas, mas assim como aconteceu no primeiro DLC e diferente dos uniformes da campanha principal, nenhum deles vem com poderes equipáveis adicionais.

Fora da história principal, o DLC não tem muito mais novidade a oferecer. Os desafios da Screwball continuam a soar como um filler desnecessário e repetitivo, principalmente com a adição dos péssimos desafios de furtividade nos quais há tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que a tela fica poluída de tanta informação e as novas mecânicas, como as luzes de detecção, são mais frustrantes do que desafiadoras. Existem mais crimes aleatórios a serem resolvidos, mas a maioria deles são atividades semelhantes aos do jogo base, com a única nova atividade sendo a de escoltar testemunhas enquanto elas são atacadas pela máfia, utilizando bem a mecânica de enfrentar inimigos em carros.

Assim como a primeira expansão, Guerras Territoriais envolve pela boa narrativa que aprofunda os personagens e oferece um combate desafiador ainda que não demonstre muito esforço em acrescentar novos elementos à experiência.

Nota: 7/10


Trailer

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