quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Jogamos o modo história de Power Rangers Battle For The Grid


Review Power Rangers Battle For The Grid Story Mode

Em nossa crítica sobre Power Rangers Battle For The Grid mencionamos como o jogo tinha potencial, mas faltava polimento e modos de jogo. Pois desde seu lançamento saíram uma série de conteúdos adicionais, a maioria gratuitos, que ajudam o jogo a chegar mais próximo de sue potencial.


A adição mais significativa é a de um Modo História. Antes o único modo single-player era o modo Arcade e ele fazia pouco para fazer o jogador entender a trama principal, baseada no arco Shattered Grid dos quadrinhos, centrada na figura de Lord Drakkon, o Tommy Oliver de um universo paralelo que viaja pelo multiverso absorvendo os poderes de diferentes grupos de Rangers para poder controlar a Grade de Morfagem. Dividido em três atos, o modo conta uma trama competente a partir de imagens que parecem saídas diretamente dos quadrinhos e diálogos com vozes dubladas.

A dublagem inclusive conta com veteranos do elenco dos Rangers retornando aos seus personagens, como Austin Saint John retornando ao papel de Jason, o Ranger Vermelho da equipe original, ou Jason David Frank como Tommy e Lord Darkkon. As vozes não ficam restritas ao modo história, também aparecendo durante as lutas, permitindo algumas frases do início de cada luta e também durante. A ausência de qualquer voz além do narrador das lutas foi elemento sentido em nossa crítica e felizmente corrigido agora.

O jogo também recebeu algumas melhorias gráficas tanto nos modelos de personagem quanto nos cenários. A principal alteração gráfica foi a adição de efeitos de faíscas toda vez que um personagem é golpeado por alguma arma. “Sangrar” faíscas é algo típico das lutas dos Power Rangers nas séries de televisão e ver esse elemento ser implementado no jogo ajuda a dar mais fidelidade em relação ao material original.

A pouca variedade de personagens jogáveis foi outra crítica ao jogo no lançamento, que disponha de apenas nove lutadores. Desde que saiu, no entanto, foram adicionados mais dois cenários e seis personagens, três gratuitos e três pagos. Os gratuitos são o Cenozoic Blue (inspirado pelo filme de 2017), Trini e Udonna (de Força Mística). Os pagos são o Ranger Dourado (de Zeo), Jen Scotts (a Ranger Rosa de Força do Tempo) e o vilão Lord Zedd. No total o jogo agora tem quinze personagens, o que é um número mais razoável do que os nove iniciais.

O componente online manteve os mesmos dois modos, ranqueado e casual, mas adicionais algumas pequenas melhorias. Um deles é a capacidade de convidar amigos para lutar online, um recurso que praticamente todo game de luta tem e inexplicavelmente não estava presente no lançamento do jogo. O outro é possibilidade de salvar até três times de lutadores para economizar tempo na hora de entrar nas lutas online.

Com todas essas mudanças, é possível ver uma clara evolução do game em relação ao seu lançamento, chegando mais próximo da promessa inicial. Claro, ele ainda tem uma variedade de conteúdo relativamente pequena frente a jogos de luta de maior orçamento como Mortal Kombat 11, mas considerando que o conjunto com o passe de temporada de Power Rangers Battle For The Grid custa menos que a metade de um game blockbuster, ele tem um conteúdo relativamente satisfatório em relação ao seu baixo custo. O jogo está disponível para PS4, Xbox One e Nintendo Switch.

Trailer:

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