Na trama, Henry (Austin Abrams) conhece Grace (Lili Reinhart, a Betty de Riverdale), uma garota que acabou de se transferir para seu colégio. Grace acaba entrando para a equipe do jornal da escola do qual Henry faz parte. Henry se interessa por Grace, mas tem dificuldade de se aproximar dela por conta da natureza retraída da garota, que parece não querer se abrir para ninguém. Aos poucos, Henry vai aprendendo sobre o passado dela e o trauma que Grace carrega consigo.
Em um primeiro momento é uma narrativa sobre o primeiro amor, sobre como Henry é tomado por esse sentimento arrebatador de estar apaixonado por alguém e de fazer tudo para concretizar esse sentimento. É tudo bem típico desse tipo de história, sem nada muito diferente, mas razoavelmente bem conduzido.
Conforme descobrimos mais sobre Grace, também se torna uma história sobre trauma, depressão e a dificuldade de seguir em frente. São nesses momentos em que o filme exibe suas principais virtudes, tratando a questão do trauma de Grace de maneira madura, reconhecendo as complexidades do problema e acertando em nunca dar a ele soluções fáceis. O mérito é tanto do texto quanto do trabalho de Lili Reinhart que convence da dor da personagem, que quer seguir adiante, mas não consegue desapegar do passado. Do mesmo modo, acerta na jornada de Henry, que tenta ajudar Grace e aprende que às vezes nem tudo pode ser consertado.
A Química que há Entre
Nós é mais um filme sobre angústias da juventude, no entanto ele se beneficia de um olhar
cuidadoso sobre a dificuldade de superar traumas.
Nota: 6/10
Trailer
De extrema importância esse olhar cuidadoso com todos, principalmente, em relação aos adolescentes que vivem em um epicentro de tudo.
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