Na trama, o jovem Mark (Kyle Allen) se vê preso revivendo o mesmo dia. Explorando a cidade Mark conhece Margaret (Kathryn Newton) e percebe que ela também está vivenciando o mesmo loop temporal. Os dois se juntam para explorar a cidade e observar as pequenas coisas significativas que ocorrem ao longo do dia.
Durante boa parte da projeção, o filme faz o que outros sobre o mesmo tema já fizeram, mostram os personagens aproveitando a oportunidade para abrirem seus horizontes, observarem um mundo que muitas vezes não prestam atenção e apreciando as pequenas coisas da vida que muitas vezes nos passam batido. Não há muita novidade em nada disso, nem nas tentativas de Mark em descobrir um meio de escapar do loop, mas é bonitinho o suficiente para não entediar.
O final traz algumas reviravoltas inesperadas ao mostrar que era Margaret a protagonista e não Mark, deslocando o tema central para o luto e a dificuldade de seguir em frente depois de uma grande perda. Não é a primeira vez que um filme sobre viagem no tempo trata disso, Questão de Tempo (2013), por exemplo, já tinha tocado nessas ideias, mas ao menos serve para tirar a narrativa daqui do marasmo e da previsibilidade em que se encontrava.
O Mapa das Pequenas
Coisas Perfeitas não tem nada que outros filmes sobre o mesmo tema já não
tenham feito melhor, mas tem surpresas e carisma o suficiente para fazer
funcionar como um passatempo despretensioso.
Nota: 6/10
Trailer
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