quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Drops – O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas

 Análise Crítica – O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas


Review – O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas
Uma pessoa fica presa em um loop temporal revivendo o mesmo dia várias vezes e aprende a apreciar as pequenas coisas da vida. É o que acontece em Feitiço do Tempo (1993) e também neste O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas, que repete muito do filme estrelado por Bill Murray e também outras histórias sobre viagem no tempo.

Na trama, o jovem Mark (Kyle Allen) se vê preso revivendo o mesmo dia. Explorando a cidade Mark conhece Margaret (Kathryn Newton) e percebe que ela também está vivenciando o mesmo loop temporal. Os dois se juntam para explorar a cidade e observar as pequenas coisas significativas que ocorrem ao longo do dia.

Durante boa parte da projeção, o filme faz o que outros sobre o mesmo tema já fizeram, mostram os personagens aproveitando a oportunidade para abrirem seus horizontes, observarem um mundo que muitas vezes não prestam atenção e apreciando as pequenas coisas da vida que muitas vezes nos passam batido. Não há muita novidade em nada disso, nem nas tentativas de Mark em descobrir um meio de escapar do loop, mas é bonitinho o suficiente para não entediar.

O final traz algumas reviravoltas inesperadas ao mostrar que era Margaret a protagonista e não Mark, deslocando o tema central para o luto e a dificuldade de seguir em frente depois de uma grande perda. Não é a primeira vez que um filme sobre viagem no tempo trata disso, Questão de Tempo (2013), por exemplo, já tinha tocado nessas ideias, mas ao menos serve para tirar a narrativa daqui do marasmo e da previsibilidade em que se encontrava.

O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas não tem nada que outros filmes sobre o mesmo tema já não tenham feito melhor, mas tem surpresas e carisma o suficiente para fazer funcionar como um passatempo despretensioso.

 

Nota: 6/10


Trailer

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