A operação se complica quando Grens (Common), um colega do policial morto, começa a investigar o caso, ameaçando a operação do FBI. Wilcox é colocada em um dilema entre se proteger e se desconectar de Koslow para não ser responsabilizada pela morte do policial ou manter a operação e proteger o infiltrado e a família dele. Ao mesmo tempo, o chefe de Wilcox, Montgomery (Clive Owen) quer que ela entregue Koslow a uma facção criminosa rival para que ele seja morto e apague as provas de que o FBI estava envolvido com a morte de um policial.
Como é possível ver por essa sinopse, o protagonista está cercado de ameaças por todos os lados, o que é uma boa matéria prima para a criação de tensão. O problema é que os personagens são muito unidimensionais e isso torna a trama muito previsível, já que sabemos de antemão que eles vão agir conforme os clichês desse tipo de narrativa. Assim, como desde o início Wilcox é estabelecida como uma policial durona, mas com consciência, sabemos que ela não vai efetivamente queimar Koslow e nunca temos dúvida quanto a isso. Do mesmo modo, Montgomery é o típico federal sem escrúpulos e sabemos de antemão que sua motivação é livrar a própria pele acima de tudo e isso pautará todas as suas ações.
Como os personagens são rasos e
previsíveis, o filme não chega a desenvolver intrigas, reviravoltas ou trocas
de lealdade que se esperaria em uma trama desse tipo. O elenco competente
consegue dar credibilidade aos personagens, mas a natureza formulaica da trama impede que o filme
ofereça qualquer coisa digna de nota e o resultado final é um suspense esquecível.
Nota: 5/10
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