quinta-feira, 8 de julho de 2021

Crítica –Age of Calamity: Pulse of The Ancients

 

Análise Crítica –Age of Calamity: Pulse of The Ancients

Resenha Crítica –Age of Calamity: Pulse of The Ancients
Eu me surpreendi com Hyrule Warriors: Age of Calamity e a maneira como ele incorporava as mecânicas de gameplay de Zelda: Breath of the Wild de maneira a ir além de ser um mero Dynasty Warriors com skins da franquia Zelda. Dessa forma fiquei curioso para ver em que direção os DLCs levariam o jogo, mas Pulse of the Ancients, a primeira expansão, acaba deixando a desejar.

A primeira coisa a se notar quando se abre o jogo depois de instalar a nova expansão é que uma nova “loja” aparece no mapa na forma do laboratório de Purah e Robbie, mas ao invés de vender itens, os dois dão alguns objetivos de pesquisa. São similares aos objetivos secundários encontrados no mapa, que envolvem coletar certas quantidades de determinados itens ou matar uma determinada quantia de um tipo de inimigo.

Existem algumas novos tipos de missão como as caçadas a monstros poderosos, mas são apenas os mesmos mapas do jogo principal com alguma versão mais poderosa de inimigos já conhecidos como Moblins ou Guardiões. Sim, existem alguns novos tipos de inimigos, como o Moblin que arremessa explosivos, Chuchus gigantes ou alguns novos tipos de Wizzrobes, mas eles fazem pouco para mudar a dinâmica dos combates. Mesmo as novas missões específicas da expansão trazem pouca novidade, repetindo os mesmos objetivos das missões do jogo base e sem nenhuma narrativa ou desenvolvimento de personagem para nos manter investidos.

Com isso, a única coisa que move o jogador é o grind por itens para cumprir os objetivos de pesquisa de Purah e Robbie o que torna as coisas um pouco repetitivas. As únicas novidades em termos de gameplay são as duas novas armas e um novo personagem jogável. Link ganha acesso a uma espécie de nunchaku feito de tentáculos de Guardiões que podem inclusive copiar temporariamente as armas dos inimigos o que dá várias opções para lidar com os combates, além de ser uma arma veloz que cobre uma área razoável ao redor deles. Já Zelda recebe o Master Cycle, que é basicamente uma motocicleta (que já tinha aparecido em Breath of the Wild) e também é uma arma bastante veloz, embora difícil de controlar inicialmente.

O novo personagem é um Guardião, deixando o jogador finalmente controlar uma das temíveis criaturas mecânicas que aterrorizam Link e sua trupe desde Breath of the Wild. As habilidades do construto nos fazem sentir o enorme poder dele, que cobre uma área enorme com seus lasers explosivos e acaba compensando a movimentação lenta do construto.

A questão é que uma vez tendo habilitado esse novo personagem e armas não há muito mais o que fazer além de se envolver em um longo grind para conseguir todos os combos e upgrades desses novos equipamentos. Assim, Pulse of the Ancients oferece pouca novidade e sua estrutura repetitiva acaba cansando e não oferece muito incentivo para ficarmos investidos no novo conteúdo.

 

Nota: 5/10


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