A trama é focada na jornalista Ellie (Felicity Jones) que descobre uma carta de amor perdida nos arquivos da publicação na qual trabalha. A carta detalha um romance extraconjugal entre Jennifer (Shailene Woodley) e Anthony (Callum Turner). Envolvida pela história, Ellie decide descobrir o que aconteceu com os dois, contando com a ajuda do arquivista Rory (Nabhaan Rizwan).
Tudo segue os elementos esperados desse tipo de história, com múltiplos desencontros e eventos fortuitos impedindo que Jennifer vá ao encontro de Anthony. Do mesmo modo, é evidente desde o início que Ellie e Rory irão se apaixonar e que a busca pelas cartas irá servir de aprendizado para que a jornalista se abra ao amor e não seja tão resguardada.
Já vimos todas essas histórias centenas de vezes, de amantes enfrentando as ondas do destino, a distância e o tempo para ficarem juntos, bem como a de pessoas que se sabotam afetivamente. Nesse quesito, não há nada sendo dito aqui que já não tenha sido antes e esse acaba sendo o grande problema. A trama de Jennifer toca levemente em questões envolvendo o papel social da mulher no início do século XX e o fato de que elas não tinham muitas escolhas de vida, além de arranjar um marido e ter uma existência servil a ele, mas nada de muito consistente. No geral, o filme se limita a reproduzir todos os lugares comuns e elementos típicos desse tipo de história sem oferecer uma perspectiva diferente, sem nada que o diferencie em um oceano de produções similares.
Com isso, apesar da química entre
Shailene Woodley e Callum Turner ou o carisma de Felicity Jones como Ellie, há
muito pouco que chame a atenção ou consiga verdadeiramente envolver. Mesmo para
quem é fã do gênero A Última Carta de
Amor não consegue ser muito mais do que uma experiência derivativa,
daquelas que você começa a esquecer assim que os créditos começam a subir.
Nota: 5/10
Trailer
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