Na trama, Kevin (Jaeden Martell) é um jovem tímido e retraído que é convidado pelo amigo Hunter (Adrian Greensmith) para criar uma banda de heavy metal e competir na batalha de bandas da escola para ganharem popularidade. A dupla tem dificuldade em trazer novos integrantes para a banda, mas Kevin resolve se aproximar da violoncelista Emily (Isis Hainsworth), acreditando que ela pode ser uma boa adição.
A condução da narrativa segue muitos dos clichês desse tipo de história, com Kevin se apaixonando por Emily e isso se colocando no caminho de sua amizade com Hunter, ou a presença de uma banda rival que eles precisam derrotar, tudo bem próximo aos lugares comuns. O texto toca em temas como saúde mental, mas passa um pouco rápido demais por eles. Ainda assim, o filme acerta em sua homenagem à cultura do metal, transmitindo o porque desse gênero musical despertar tantas paixões e atrair vários fãs.
Do mesmo modo, é hábil ao explorar a imaturidade e inadequações de seus protagonistas, mostrando como as ações de Hunter e seus esforços de chamar atenção com sua aparência e música vêm do sentimento de abandono que ele tem em relação com o pai. A agressividade e jeito abrasivo de Hunter servem como um mecanismo de defesa para um garoto que se sentiu abandonado pelos pais múltiplas vezes. A trama também tem alguns elementos inesperados em seu clímax, principalmente ao evitar maniqueísmos e fazer os protagonistas se reconciliarem com a banda rival, além de uma divertida ponta de Joe Manganiello como um terapeuta metaleiro.
Metal Lords pode ser uma comédia adolescente bem típica, mas a
química entre seus protagonistas e seu retrato afetuoso da cultura do metal
resulta em uma experiência divertida apesar de sua previsibilidade.
Nota: 6/10
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