Aí vem a primeira de muitas surpresas, Sharon, a mulher encontrada morta, usava um nome falso, pertencente a alguém que já morrera. Além da necessidade de determinar sua identidade real, havia também a necessidade de encontrar o marido dela, um homem mais velho, para resolver a questão da guarda do filho. A partir daí nos deparamos com uma sucessão de eventos inesperados e chocantes que se estendem ao longo de 30 anos e mostram o quão baixo a humanidade pode ir. Por outro lado, depoimentos dos amigos de Sharon revelam como ela conseguiu ser uma influência positiva para aqueles à sua volta a despeito da vida de abusos que levava.
Estruturalmente é idêntico a outros documentários similares, com entrevistas, imagens de arquivo e ocasionais cenas encenadas. Em geral as cenas que usam atores acabam sendo usadas de modo tão breve e pontual que acabam tendo pouca utilidade em nos fazer entender os eventos ocorridos no passado. Mais parece que são usadas para dar dinamismo às entrevistas, de modo a evitar que fiquemos muito tempo diante de uma pessoa parada olhando para câmera, do que como um meio de aprofundar nosso entendimento dos eventos.
O que o filme faz bem é conferir
ritmo à trama, encadeando as reviravoltas de modo a atiçar nossa curiosidade e
nos manter em suspense em relação ao que vai acontecer à seguir, já que
constantemente o caso toma rumos inesperados. A Garota da Foto, portanto, se sobressai apenas pelo impacto de sua
história, já que estruturalmente é idêntico a qualquer outro documentário sobre
crime.
Nota: 6/10
Trailer
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