O longa chama atenção por seu aspecto visual e a criatividade com a qual concebe seu plantel de seres infernais, mortos vivos e seres sobrenaturais. São designs bizarros o suficiente para soarem fora de nosso mundo, mas ao mesmo tempo divertidos o suficiente para não assustarem um público infantil. Boa parte dos personagens remete aos dubladores como os demônios Wendell e Wild, cuja aparência remete a Jordan Peele e Keegan Michael Key, que fazem as vozes da dupla em inglês.
O arco de Kat é o de entender a necessidade de domar seus próprios demônios (literais e metafóricos), compreendendo que esses elementos são tão parte de nós quanto outros aspectos positivos e que precisamos saber lidar com essas trevas e até usá-las a nosso favor em momentos propícios. Existem outros temas em curso, como o modelo exploratório das prisões privatizadas, mas esses elementos não são bem trabalhados quanto o arco de Kat. A trama, por sinal, demora um pouco para engrenar, levando um tempo até encontrar seu conflito principal.
Ainda assim, Wendell & Wild tem criatividade e carisma suficientes para
funcionar como uma divertida fábula sobre o modo como lidamos com nossas
trevas.
Nota: 7/10
Trailer
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