A trama é a mesma da versão da década de 90, Matilda (Alisha Weir) é uma garota precoce e genial negligenciada pelos pais picaretas que é mandada para a escola dirigida pela rígida Sra. Trunchbull (Emma Thompson), que sente prazer em humilhar as crianças. Felizmente, Matilda encontra refúgio nos amigos e na professora Honey (Lashana Lynch).
Tal como o primeiro filme, a narrativa é sobre como adultos não entendem ou subestimam as crianças, além de criticar um modelo educacional repressivo que tenta colocar as crianças dentro de um padrão restrito de conduta através de castigos arbitrários que não educam coisa alguma. Através de Matilda somos lembrados da inventividade e senso de imaginação que temos durante a infância, bem como o fato de que crianças as vezes tem motivos compreensíveis para agir de um modo que adultos considerariam como travesso.
A jovem Alisha Weir é ótima em compor a personalidade precoce de Matilda, dotando-a de um certo grau de confiança petulante que denota como ela sabe que é mais esperta que as crianças e adultos ao seu redor. Ao mesmo tempo ela dota a garota de uma carência e vulnerabilidade que nos faz sentir por ela e entender como os constantes maus tratos a afetam. Emma Thompson rouba todas as cenas em que aparece como Trunchbull, uma daquelas vilãs que sente prazer em ser detestável e cria uma antagonista que temos gosto em odiar.
Os números musicais ajudam a
construir o clima de imaginação e ludicidade infantil que permeiam a trama, com
algumas canções que ficam na cabeça mesmo depois da projeção encerrar e cumprem
o papel de transmitir o encantamento projetado pelo universo da trama. Matilda: O Musical pode não trazer
nenhum tipo de novo olhar ao material, mas é bonitinho e carismático o bastante
para encantar.
Nota: 7/10
Trailer
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