A trama é centrada em Peter (Ashton Kutcher) e Debbie (Reese Whiterspoon), que tiveram um caso na faculdade, mas décadas depois se tornaram amigos. Peter é um ambicioso publicitário com uma vida agitada em Nova Iorque, enquanto que Debbie leva uma vida pacata em Los Angeles com o filho. Quando Debbie fica sem ter com quem deixar o filho quando precisa viajar para fazer um curso, Peter aceita passar uma semana na casa de Debbie e deixa seu apartamento para que ela se hospede em Nova Iorque.
É óbvio que ao curso do tempo em que passam um na casa do outro esse casal com personalidades diametralmente opostas irá aprender valiosas lições um com o outro e inevitavelmente perceberá que se ama. O problema nem é a obviedade porque tramas óbvias ainda conseguem envolver e emocionar se tiver algum carisma envolvido, o que não é o caso aqui.
Como Debbie e Peter passam quase o tempo inteiro do filme distantes um do outro, a trama não consegue construir uma química entre eles além de alguns diálogos engraçadinhos ao telefone. O material não nos permite sentir a força desse afeto que durou anos entre essas duas pessoas, dificultando nosso envolvimento. Como não sentimos que há uma química entre eles, fica difícil torcer para eles ficarem juntos ou qualquer outro resultado que o valha.
Todo o percurso da narrativa segue o caminho mais previsível possível, com direito a boa e velha declaração de amor no aeroporto com um voo prestes a partir e o filme não faz nada além de reproduzir sem muito brilho esses lugares comuns. O humor também é relativamente irregular, com o filme insistindo em muitas piadas que não funcionam, como o hábito de Peter em tentar dar apelidos divertidos ao filho de Debbie.
Com uma trama recheada de clichês
e um casal que não convence, Na Sua Casa
ou na Minha? é uma produção bem descartável.
Nota: 4/10
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