Depois dos eventos do primeiro filme, Nick (Adam Sandler) e Audrey (Jennifer Aniston) veem sua agência de detetive à beira da falência e seu casamento em crise novamente. As coisas mudam quando recebem um convite para o casamento do Marajá (Adeel Akhtar) em uma ilha paradisíaca, mas o que deveria ser um momento de respiro dá lugar ao caos quando o Marajá é sequestrado.
Apesar de ser o segundo filme com esses personagens, eles continuam no mesmo estado em que os encontramos no primeiro filme. Toda a questão do negócio falido deles é uma desculpa para “resetar” a relação dos protagonistas e colocá-los de volta no estado inicial. Isso seria menos entediante se ao menos tivéssemos boas piadas ou interações divertidas entre os personagens, mas aqui Sandler volta a repetir sem muito brilho o mesmo tipo de adulto imaturo com humor rasteiro de muitas de suas produções cômicas, sendo previsível e sem nada que realmente faça rir.
Assim como no anterior, a produção apresenta perseguições e cenas de ação realizadas com certa competência, ainda que raramente tenham qualquer coisa que empolgue, principalmente porque elas não conseguem imprimir nenhum senso de urgência e nunca sentimos que esses personagens estão em qualquer perigo, principalmente porque a resolução do mistério é bem previsível. O escopo é maior e tudo é mais bombástico, ainda assim não consegue afastar a sensação de algo feito no piloto automático.
Sem muita novidade, Mistério em Paris se acomoda tanto em
oferecer mais do mesmo que acaba resultando em menos do mesmo.
Nota: 4/10
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