sexta-feira, 12 de maio de 2023

Drops – Guia de Viagem Para o Amor

 

Análise Crítica – Guia de Viagem Para o Amor

Review – Guia de Viagem Para o Amor
Mulher adulta termina um relacionamento longo e embarca em uma viagem para um local paradisíaco para se redescobrir. É uma premissa que Hollywood já fez a exaustão em produções como Sob o Sol da Toscana (2003) ou Comer, Rezar, Amar (2010) e que a Netflix explora neste Guia de Viagem Para o Amor.

Amanda (Rachel Leigh Cook) trabalha como executiva de uma agência de viagens. Depois que seu namorado de cinco anos termina o relacionamento, ela recebe da chefe a incumbência de ir até o Vietnã para ver a viabilidade de aquisição de uma empresa de turismo local para inserir o Vietnã como itinerário de sua agência. Chegando ao país Amanda conhece o charmoso guia Sinh (Scott Ly) e os dois começam a se aproximar.

É o típico romance de personalidades opostas se complementando. Ela é metódica e organizada, ele é espontâneo e aventureiro, juntos aprenderão um com o outro e vão inevitavelmente se apaixonar. Cook e Ly são carismáticos o suficiente para convencer e as paisagens e fatos culturais do Vietnã são interessantes, embora o modo como o filme trata todo o lugar sob um viés exotizante denota um olhar colonizador sobre aquela cultura.

Não tem nada de fundamentalmente errado na produção, mas é tão presa aos lugares comuns, tão acomodada nessas convenções que não consegue oferecer nada que não tenhamos visto antes. Assim, é difícil não ficar apático diante de um produto tão mecânico que sequer consegue estabelecer drama ou conflito entre seus personagens. Imaginamos que a chegada do ex de Amanda ao Vietnã ou a descoberta por Sinh de que ela iria adquirir a empresa de sua família traria algum obstáculo ou questão a ser resolvida, mas a narrativa passa tão rápido e tão fácil por esses elementos que eles acrescentam muito pouco.

 

Nota: 4/10


Trailer

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