A trama gira em torno de Alex (Liam Neeson), um assassino profissional que recusa um contrato de assassinar uma criança que seria uma testemunha em potencial para um perigoso cartel. Por saber demais, Alex se torna alvo e precisa lutar para sobreviver. Alex também está com princípio de Alzheimer, então sua memória não é muito confiável, mas mesmo com os problemas de cognição ele precisa correr contra o tempo para eliminar todos em seu caminho e punir os responsáveis.
Apesar da trama se estruturar como uma corrida contra o tempo, ela carece de senso de urgência e de agilidade. Nunca temos a sensação de que as coisas estão realmente se movendo rápido contra o protagonista. A narrativa também explora pouco o problema neurológico do protagonista, usando só em alguns momentos em que é conveniente ao invés de tentar deixar o espectador imerso nesse estado de cognição limitada, usando uma montagem mais fragmentada e cortes que nos desorientassem em relação a tempo e a espaço. Entretanto nada disso é explorado. A despeito de uma premissa pouco usual, tudo é conduzido de maneira quadrada demais.
Liam Neeson faz o mesmo tipo de operativo bruto que vem fazendo desde o primeiro Busca Implacável (2008), com cenas de ação que ajudam a ilustrar o quanto Alex é eficientemente brutal. Apesar da presença imponente de Neeson, ele não consegue ir além do lugar comum do assassino com crise de consciência. De maneira semelhante Guy Pearce e Monica Belucci fazem o que podem com personagens que se resumem a uma coleção de clichês.
Desperdiçando sua premissa pouco
usual, Assassino Sem Rastro entrega
um suspense tão genérico que é difícil guardar qualquer rastro de memória.
Nota: 5/10
Trailer
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