É uma história bem previsível sobre se redescobrir depois do fim de um relacionamento, com a excursão servindo para a protagonista confrontar os traumas passados tanto do casamento fracassado como os problemas que ela tem com o irmão. A dinâmica entre ela e Jake também é relativamente previsível, seguindo o clichê da dupla que troca farpas, mas acaba se apaixonando, não havendo muita tensão se eles irão ficar juntos ou não.
O que impede que o filme se torne um tédio em sua coleção de clichês é o carisma que o elenco, até os coadjuvantes, conseguem dar aos seus personagens. O destaque acaba sendo Kemper, cuja Helen diverge dos tipos enérgicos e ingênuos que a atriz costuma fazer para entregar uma mulher que se sente estagnada pelo peso das dores emocionais que carrega consigo. Kemper transita bem entre o drama e o humor da jornada Helen e eleva a personagem do lugar-comum que o texto tenta colocá-la.
O trabalho de Kemper, entretanto,
não é o suficiente para que Felicidade
para Principiantes deixe de ser aquele tipo de filme que você começa a
esquecer assim que termina.
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