Na trama, quando uma refinaria chinesa localizada no Iraque é atacada, o agente Luo (Jackie Chan) é enviado para resgatar os cidadãos chineses que trabalham no local. Ao mesmo tempo, o mercenário Chris (John Cena) é contratado para resgatar membros chave da equipe e levá-los ao seu misterioso contratante. Quando Chris descobre que estava a serviço do criminoso internacional Paddock (Pilou Asbaek), que deseja o acesso desses funcionários para saquear a refinaria. Descobrindo ter sido manipulado, Chris e Luo juntam forças para combater o vilão.
Chris e Luo são a típica dupla de ação que se odeia, mas é obrigada a trabalhar junto e acaba formando uma amizade. A despeito do carisma de Chan e Cena os personagens não funcionam por conta do texto cheio de clichês, como o fato de ambos serem soldados que tem relações complicadas com seus familiares, e frases de efeito sem graça cujo humor muitas vezes não funciona.
Incomoda também que apesar de ser uma corrida contra o tempo para resgatar reféns a trama tenha um ritmo arrastado, que muitas vezes se perde em interlúdios inanes que fazem a fita parecer bem mais longa do que seus enxutos 100 minutos. A ação é competente, buscando a mescla de adrenalina e humor que as tramas protagonizadas por Chan normalmente existem, mas não possuem nada digno de nota.
O filme é ainda prejudicado por uma computação gráfica pouco convincente, como a cena da tempestade de areia, e paisagens digitais que parecem saídas de games de duas gerações de consoles atrás. Chama a atenção que praticamente todas as cenas externas apresentam o mesmo tipo de paisagem digital tosca e me pergunto se não teria sido melhor filmar em um deserto qualquer do que ter que se apoiar em efeitos visuais tão pobres que deixam evidente que Chan e Cena estão diante de uma parede verde e não nos ermos do Oriente Médio.
Nota: 5/10
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