A trama se passa em 1956. A irmã Irene (Taissa Farmiga) reconstruiu sua vida depois dos eventos do primeiro filme, mas a igreja lhe incumbiu uma nova missão: investigar uma série de mortes em locais religiosos através da Europa que indicam que o demônio Valak está à solta mais uma vez. A investigação aponta para um convento na França que serve de escola para jovens garotas.
A trama demora a colocar Irene e a irmã Debra (Storm Reid), sua aliada da vez, em meio ao conflito principal, jogando as duas ao redor da Europa investigando pistas e tentando encontrar um artefato sagrado, os olhos de Santa Luzia, que supostamente deteriam a freira demoníaca. É algo que mais parece saído de um filme do Indiana Jones do que de uma trama de terror e com tanto tempo gasto com o isso o filme desperdiça as possibilidades de usar a presença de um demônio que assombra igrejas para ponderar sobre a natureza do mal, a falibilidade humana ou como os mais santos entre nós também tem a mácula do pecado.
Ao invés de ter algo a falar, o filme simplesmente encadeia alguns sustos a partir da sua criatura. Muitos jumpscares são previsíveis e acabam não tendo o efeito esperado, mas ainda assim a trama encontra momentos eficientes de tensão, principalmente por conta de seu uso de maquiagem e efeitos práticos que ajudam a dar mais concretude às ameaças sobrenaturais. O visual da freira é naturalmente assustador e o filme sabe usar o potencial da criatura. Não tem nada que já não tenhamos visto antes e provavelmente esqueceremos boa parte assim que os créditos subirem.
Assim A Freira 2 é uma continuação que opera no piloto automático e,
apesar de alguns bons momentos de pavor, nunca oferece nada de muito marcante.
Nota: 5/10
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