Os arcos das crianças são tramas bem comuns nesse tipo de história, como a criança que se sente deslocada depois do divórcio dos pais, crianças inseguras com a própria aparência, outra que é superprotegida pelos pais ou uma cujos pais substituem presentes e bens materiais por afeto. Ainda assim há um calor humano genuíno nas interações entre Leo e as crianças, com o crescimento e aprendizado que elas têm sendo coerente com a dinâmica que a trama estabelece e mostrando como uma criança pode se desenvolver se lidar com seus problemas.
A narrativa também acerta no senso de humor, criando gags visuais divertidas, como o momento em que Leo parece correr a toda velocidade apenas para a câmera mostrar em um plano aberto que Leo está se movendo extremamente lento. O humor também vem dos diálogos, principalmente das conversas de Leo com a tartaruga Squirtle (Bill Burr), cujo mau humor rende momentos divertidos ao usar a persona irritadiça do comediante Bill Burr, algo melhor utilizado aqui do que no recente Tiozões.
Por outro lado os números musicais que ajudam a apresentar a
personalidade de cada estudante são os momentos mais fracos do filme, falta
humor e senso de encantamento nessas cenas e as canções em si não tem nada de
marcante, sumindo da memória assim que o filme acaba. Poderiam amplificar tanto
a comédia e o drama do filme, mas acabam sendo um aspecto que poderia ser
removido sem muito prejuízo.
Nota: 5/10
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