sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Crítica – What If…?: 3ª Temporada

 

Resenha Crítica – What If…?: 3ª Temporada

Review – What If…?: 3ª Temporada
A série What If…? funciona melhor quando usa suas possibilidades do multiverso para explorar novas possibilidades de desenvolver seus personagens ou formatos narrativos diferentes para suas tramas de super-heróis. Esse terceiro e aparentemente último ano da série tenta trazer um encerramento ao arco do Vigia iniciado nos anos anteriores e dialogar com alguns gêneros diferentes, mas tanto suas escolhas narrativas quanto de personagem nem sempre funcionam.

Prisma de possibilidades

O primeiro episódio da temporada é claramente uma homenagem a filmes de kaijus como Godzilla e similares ao nos apresentar a uma realidade com monstros gigantes em que os Vingadores precisam pilotar mechas para enfrentar as criaturas. É um episódio com ação bem conduzida, ainda que nunca aproveite as possibilidades desse cenário e a narrativa tem muito pouco a dizer sobre a amizade que tenta construir entre Sam Wilson e Bruce Banner.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Crítica – Jurado Nº 2

 

Análise Crítica – Jurado Nº 2

Review – Jurado Nº 2
O cinema de Clint Eastwood sempre trouxe consigo meditações sobre moralidade na sociedade estadunidense, desde a expansão para o oeste no western revisionista Os Imperdoáveis (1992), passando por considerações a respeito de como a sociedade trata seus heróis em produções como Sully (2016) e O Caso Richard Jewell (2019). Agora Eastwood se volta para o sistema judiciário e sua moralidade em Jurado Nº2.

Crime e castigo

A narrativa é protagonizada por Justin (Nicholas Hoult), que é chamado para servir de jurado em um julgamento de homicídio. Ele tenta sair da convocação alegando a gravidez de risco da esposa, Allison (Zoey Deutch), mas a juíza nega afirmando que ele só irá ficar o mesmo número de horas de seu expediente regular. Quando os trabalhos começam, Justin se dá conta que o réu está sendo acusado de ter assassinado uma mulher que o próprio Justin tinha atropelado acidentalmente meses atrás. Como o réu era ex-namorado da mulher assassinada e tinha um histórico de violência, as autoridades automaticamente o consideraram como responsável pela morte. Justin é um alcoólatra em recuperação e tem uma condenação de anos atrás por dirigir embriagado, o que faria sua pena ser altíssima caso assumisse a culpa. Agora, Justin precisa convencer o júri a inocentar o réu para evitar que um inocente vá para a cadeia ao mesmo tempo que tenta afastar qualquer conjectura sobre o possível culpado real.