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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 2

 

Análise Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 2

Review – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 2
A impressão ao assistir essa segunda parte da temporada final de Cobra Kai é estar diante de alguém que já sofreu morte cerebral, mas a família se recusa a desligar os aparelhos e aceitar que acabou. Não apenas a trama já não tinha mais para onde ir, algo que mencionei quando escrevi sobre a primeira parte, como essa segunda parte se recusa a encerrar a história e prolonga a série para mais uma terceira leva de episódios que não tem mais qualquer razão para ter se alongado tanto.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Drops – Transformers: O Início e Hellboy e o Homem Torto

 

Hoje na coluna Drops, dedicada a textos mais curtos, vou falar sobre dois filmes que acabei deixando passar quando foram exibidos nos cinemas, Transformers: O Início e Hellboy e o Homem Torto, dois filmes que funcionam como recomeços para seus respectivos personagens.

Aventura “padrão Marvel”

Análise Crítica – Transformers: O Início


Review – Transformers: O Início
Transformers: O Início acompanha a história de dois mineradores, Orion Pax (Chris Hemsworth) e D-16 (Bryan Tyree Henry, de Atlanta) antes que eles se tornem os lendários Optimus Prime e Megatron respectivamente. A trama mostra uma Cybertron arruinada, que depende da constante mineração de energon para sobreviver enquanto o líder, Sentinel Prime busca a mítica matriz da liderança para resolver o problema de energia do planeta.

Desde o início incomoda como o filme se apoia no expediente de ter seus personagens trocando piadinhas ou diálogos engraçadinhos o tempo todo, muitas vezes comentando a própria trama, como se esse tipo de humor “padrão Marvel” fosse um substituto para personagens sem personalidade ou para uma trama mal escrita (tentar rir de um roteiro ruim não é por si só engraçado). Isso é principalmente evidente em B-127 (que virará o Bumblebee), cujo falatório constante é mais constrangedor e irritante do que engraçado, e em Elita-1 (Scarlett Johansson), que é reduzida à “a garota”, se limitando a reagir exasperada às ações dos demais personagens de maneira tão clichê que imaginei que em algum momento ela fosse jogar os braços para cima e dizer “ah, homens” aborrecida.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Crítica – A Liga

 

Análise Crítica – A Liga

Review – A Liga
Estrelado por Halle Berry e Mark Wahlberg, A Liga é uma mistura de comédia romântica e filme de ação que não empolga em nenhuma das duas frentes. Roxanne (Halle Berry) é uma espiã que trabalha para a agência secreta conhecida como A Liga, quando uma missão da errado e toda a equipe dela é morta, a agente decide pedir ajuda a alguém de fora, seu ex-namorado de tempos de colégio: Mike (Mark Wahlberg). Ele é um operário de meia idade que mora com a mãe e continua no mesmo emprego com a mesma vida e é recrutado por Roxanne para recuperar uma lista com os dados de todos os agentes infiltrados de todas as agências de inteligência do mundo antes que a lista caia em mãos erradas.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Crítica – Força Bruta: Sem Saída

 

Análise Crítica – Força Bruta: Sem Saída

Review – Força Bruta: Sem Saída
Quando escrevi sobre a produção coreana Força Bruta (2022) mencionei como o filme trazia uma trama bem básica, mas se sustentava pelas cenas de ação. Este Força Bruta: Sem Saída segue na mesma toada, entregando uma narrativa similar ao que já vimos um monte de outras vezes e se elevando pela condução da ação.

Crimes banais

A trama acompanha o detetive Ma Seok-Do (Don Lee) que precisa investigar assassinatos conectados à chegada de uma poderosa nova droga nas ruas da Coreia do Sul. A investigação o leva a uma disputa por território entre gangues locais, membros da yakuza japonesa e as tríades chinesas. Tráfico e guerras de gangues são comuns em filmes de ação e a trama não faz nada com essa premissa que já não tenhamos visto antes. Ao menos consegue tornar seus vilões em ameaças críveis e com personalidades excêntricas, como o sanguinário yakuza Ricky (Munetaka Aoki). Don Lee é um protagonista carismático ao equilibrar o jeito durão de Seok-Do com um lado mais bonachão.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Crítica – Jackpot: Loteria Mortal!

 

Análise Crítica – Jackpot: Loteria Mortal!

Review – Jackpot: Loteria Mortal!
Dirigido por Paul Feig, Jackpot: Loteria Mortal! se passa em um futuro próximo no qual o estado da Califórnia criou uma loteria na qual qualquer um pode tomar o prêmio do vencedor desde que consiga matá-lo até o fim do dia. Katie (Awkwafina) chega recentemente a Los Angeles para tentar a sorte como atriz, acidentalmente ela se cadastra na loteria e acaba vencendo, ficando na mira de todas as pessoas da cidade. O guarda-costas Noel (John Cena) aparece oferecendo proteção em troca de um percentual do prêmio e assim eles se tornam aliados relutantes.

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Crítica – Borderlands

 

Análise Crítica – Borderlands

Review – Borderlands
Nos últimos anos tivemos boas adaptações de games como The Last of Us (2023) ou Fallout, então é de se esperar que Hollywood tente explorar esse filão, principalmente em um contexto de desgaste de filmes de super-heróis. Borderlands adapta o game de mesmo nome da desenvolvedora Gearbox e, ao contrário dos exemplos citados, é mais um filme ruim baseado em games.

Problemas na produção

O longa teve uma produção turbulenta, com atrasos, material sendo reescrito (Craig Mazin, de Chernobyl e The Last Of Us escreveu uma primeira versão do roteiro e pediu para ter seu nome removido dos créditos quando as mudanças se afastaram de sua visão inicial) e posteriores refilmagens que não contaram com a presença do diretor Eli Roth. É o tipo de coisa que já não dá muita esperança que o resultado vá ser ruim e entrei para assistir esperando algo que sequer conseguisse fazer o mínimo de sentido em sua trama. Os problemas do filme não chegam a tanto, ao menos ele conta uma história com começo, meio e fim, o que é o mínimo a se esperar.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Crítica – Guerra Sem Regras

 

Análise Crítica – Guerra Sem Regras

Review – Guerra Sem Regras
Quando foi anunciado, Guerra Sem Regras dava a impressão que seria a versão britânica de Bastardos Inglórios (2009) do Tarantino ao narrar a história de um grupo violento de soldados usando táticas de guerrilha para sabotar a ocupação nazista na Europa. O filme é isso, com o problema de que não faz nada além de tentar emular a produção de Quentin Tarantino sem que o diretor Guy Richie consiga criar um senso de identidade ou estilo próprio para a sua narrativa.

A narrativa é levemente baseada na história real da Operação Postmaster, uma missão clandestina das forças armadas britânica para sabotar a cadeia de suprimentos nazista que abastecia os barcos que patrulhavam o oceano Atlântico. O renegado Gus March-Philips (Henry Cavill) é incumbido de liderar uma missão clandestina a uma ilha na costa oeste da África que serve de base para a estrutura de suporte aos submersíveis alemães que patrulham o oceano. Com ele está um grupo de soldados desajustados como o sueco Anders Lassen (Alan Ritchson, de Reacher) ou o piromaníaco Freddy (Henry Golding).

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Drops – Esquema de Risco: Operação Fortune

 

Análise – Esquema de Risco: Operação Fortune

Review – Esquema de Risco: Operação Fortune
Sinto que toda vez que eu pisco sai mais um filme de ação estrelado pelo Jason Statham e a essa altura a maioria deles é muito similar entre si para despertar meu interesse. O que me atraiu para este Esquema de Risco: Operação Fortune foi a inesperada parceria entre Statham e Aubrey Plaza, já que o senso de humor excêntrico que a atriz costuma carregar em todos os seus projetos não é algo que você imagina junto das fitas de ação estreladas pelo ator inglês.

A trama traz Statham como o mercenário Orson, contratado pela inteligência britânica para recuperar um HD roubado na Ucrânia que traz em si um avançado sistema de armas. Com a ajuda da hacker Sarah (Aubrey Plaza) eles descobrem que o drive está em posse do traficante de armas Greg (Hugh Grant), que planeja vendê-lo. Como não é qualquer um que se aproxima dele, Orson decide usar o astro do cinema Danny (Josh Hartnett), de quem Greg é fã, para se infiltrar no círculo social do criminoso.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Crítica – Deadpool & Wolverine

 

Análise Crítica – Deadpool & Wolverine

Review – Deadpool & Wolverine
Considerando que desde que comprou a Marvel a Disney nunca tinha feito nenhum filme de classificação alta com os heróis da Casa de Ideias, era de se imaginar que depois da compra da Fox o Deadpool deixaria de ser usado ou ficaria preso em classificações baixas o que limitaria o personagem. Felizmente a Disney entendeu que o personagem funciona melhor quando sua propensão por violência e palavrões fluem soltas e este Deadpool & Wolverine abraça tudo isso enquanto finalmente reúne o personagem de Ryan Reynolds com o carcajú vivido por Hugh Jackman, marcando a primeira vez que a dupla está em cena desde o malfadado X-Men Origens: Wolverine (2009).

Na trama, o mercenário Deadpool (Ryan Reynolds) é procurado por um dos gestores da AVT, Mr. Paradox (Matthew Macfadyen), que o chama para ir para o universo principal da Marvel. O problema é que isso vai acontecer porque o universo em que o mercenário reside vai deixar de existir e todos que vivem nele irão morrer. A única pessoa que poderia estabilizar a linha do tempo de seu universo seria o Wolverine (Hugh Jackman), só que ele morreu em Logan (2017). Assim, Deadpool cruza o multiverso atrás de uma variante do Wolverine que o ajude.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1

 

Análise Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1

Review – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 1
A quinta temporada de Cobra Kai já mostrava que a série estava perdendo seu fôlego e não tinha muito para onde ir. Essa primeira parte da sexta temporada Cobra Kai reforça isso, servindo de alívio que será a última da série. A impressão é que tudo deveria ter encerrado na temporada anterior, com a destruição do dojo Cobra Kai, a derrota final de Terry Silver (Thomas Ian Griffith) e a resolução da maior parte dos arcos de personagem. Tirando a fuga de Kreese (Martin Kove) da prisão e o torneio internacional não tinham muito mais pontas soltas que poderiam ser puxadas e esse sentimento é visível nesta primeira parte.

A narrativa segue do ponto onde o último ano terminou. Silver foi derrotado, não há mais inimigos para Daniel (Ralph Macchio) e Johnny (William Zabka) se preocuparem e agora eles podem focar em preparar seus alunos para o torneio internacional Seikai Taikai. As coisas se complicam quando a organização do torneio muda as regras e diz que cada dojo só pode levar seis competidores, cabendo a Johnny e Daniel encontrar uma maneira de selecionar seus alunos. Ao mesmo tempo, Kreese vai até o Japão, propondo que a sensei Kim (Alicia Hannah Kim) e seu dojo tomem o lugar da Cobra Kai de Silver no torneio já que lutaram por ele, iniciando um conflito final entre Kreese, Daniel e Johnny.

terça-feira, 23 de julho de 2024

Crítica – Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna

 

Análise Crítica – Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna

Review – Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna
Quando escrevi sobre o primeiro Aprendiz de Espiã (2020) mencionei como o filme era uma bagunça tonal que não parecia saber que público queria atingir. Continuações normalmente são um espaço que permite aprender com os erros, refinar o que não deu certo antes em uma nova iteração para levar os personagens adiante. Nada disso acontece neste Aprendiz de Espiã: Na Cidade Eterna, que repete os erros do filme anterior e ainda adiciona vários novos.

Na trama, JJ (Dave Bautista) percebe que Sophie (Chloe Coleman) está se distanciando dele e não tem mais o mesmo interesse de antes em treinar para se tornar espiã. Quando o coral do qual ela participa na escola se classifica para uma competição na Itália JJ se voluntaria para ser um dos acompanhantes da turma num esforço para se aproximar novamente de Sophie. As coisas se complicam quando o filho do chefe da CIA é sequestrado e os criminosos exigem que informações sigilosas sejam dadas a eles em troca do refém, cabendo a JJ resolver o caso.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Crítica – The Boys: Quarta Temporada

 

Análise Crítica – The Boys: Quarta Temporada

Resenha Crítica – The Boys: Quarta Temporada
A terceira temporada de The Boys foi provavelmente a melhor da série até aqui. As expectativas para a quarta temporada estavam altas e, embora este penúltimo ano tenha sua parcela de qualidades, o resultado é o ano mais fraco da série até agora, com a temporada funcionando mais como uma preparação para o clímax que será o quinto e provavelmente último ano da série.

Depois dos eventos do terceiro ano, o Capitão Pátria (Antony Starr) conseguiu tudo o que desejava, ele se livra do processo por ter matado uma pessoa no meio da rua, consolida seu controle da Vought e se move para tornar Victoria Neuman (Claudia Doumit) sua marionete na Casa Branca. Enquanto isso Billy Bruto (Karl Urban) lida com a piora de seu estado de saúde por conta do uso do composto V, percebendo que seu tempo está contado. Leitinho (Laz Alonso) assume o controle da equipe, tentando encontrar um meio de deter Victoria e o Capitão Pátria, com a resposta sendo o vírus encontrado por Bruto no final de Gen V. Annie (Erin Moriarty) se tornou uma ativista anti-Vought e tenta mobilizar a opinião pública com a ajuda de Hughie (Jack Quaid) e os demais.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Crítica – Go! Go! Loser Ranger!

Análise Crítica – Go! Go! Loser Ranger!
 

Review – Go! Go! Loser Ranger!
O anime Go! Go! Loser Ranger! funciona como um The Boys para o universo dos Super Sentai/Power Rangers na medida em que satiriza esse tipo de história e pensa como, num olhar mais realista ou mais cínico esses personagens se tornariam celebridades inebriadas pela própria fama e poder, além de uma força fascistoide de controle social. Com doze episódios primeira temporada tenta nos introduzir esse universo e os problemas dele, embora sofra com alguns problemas de ritmo.

A trama se passa em um mundo no qual uma nave de invasores alienígenas paira sobre o nosso planeta. Semana após semana os invasores enviam monstros para a nossa superfície e cabe aos Guardiões do Dragão da Tropa Ranger deter esses monstros. Munidos de equipamentos poderosos chamados de Artefatos Divinos, os Rangers detêm um poder enorme e se tornaram celebridades. Estádios foram construídos no local de pouso mais comum dos monstros e a guerra que se estende há treze anos é agora um espetáculo para as massas, com as lutas sendo televisionadas para o mundo inteiro. Só há um problema: os Rangers derrotaram os invasores no primeiro ano do ataque e tudo que veio depois é uma encenação.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Crítica – Um Tira da Pesada 4: Axel Foley

 

Análise Crítica – Um Tira da Pesada 4: Axel Foley

Review – Um Tira da Pesada 4: Axel Foley
Mais uma daquelas continuações tardias de alguma propriedade intelectual célebre dos anos 80 e 90, a produção da Netflix Um Tira da Pesada 4: Axel Foley parece mais uma tentativa de capitalizar a nostalgia do espectador. Eu cansei de assistir os três filmes originais quando passavam na TV aberta, então mesmo não esperando muita coisa fui assistir esperando o melhor.

A trama coloca Axel Foley (Eddie Murphy) mais uma vez tendo que sair de Detroit para as áreas de luxo de Los Angeles em Beverly Hills. Dessa vez ele vai ajudar a filha, Jane (Taylour Paige), com quem não fala há anos. Jane é advogada e topa em um caso de corrupção policial que põe sua vida em risco. Billy Rosewood (Judge Reinhold) desaparece depois de tentar ajudá-la, então cabe a Axel resolver o caso.

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Crítica – Alerta de Risco

 

Análise Crítica – Alerta de Risco

Review – Alerta de Risco
Primeiro filme em língua inglesa da diretora indonésia Mouly Surya, Alerta de Risco começa com boas cenas de ação, mas logo se torna desinteressante por sua trama previsível e excesso de clichês. A trama é protagonizada por Parker (Jessica Alba), comandante das Forças Especiais dos EUA que volta para sua pequena cidade natal depois da inesperada morte do pai. Apesar de ser considerada acidental, Parker desconfia que seu pai possa ter sido assassinado e logo esbarra em uma conspiração que envolve os filhos do poderoso senador que controla a cidade.

É aquela típica narrativa de vingança, com uma protagonista que é um exército de uma pessoa só derrubando os líderes de uma cidade corrupta sem nada de muito novo. Se ao menos os personagens fossem interessantes poderíamos ficar minimamente investidos, mas isso não acontece. Parker é definida basicamente por suas habilidades e devoção ao pai, o senador Swann (Anthony Michael Hall) é uma caricatura de político conservador tão excessiva que sequer se presta a algum paralelo com a realidade.

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Rapsódias Revisitadas – Velocidade Máxima

 

Crítica – Velocidade Máxima


Review – Velocidade Máxima
Eu perdi a conta de quantas vezes assisti Velocidade Máxima na Sessão da Tarde. Lançado em 1994, o filme foi responsável por sedimentar o status de estrela de ação de Keanu Reeves (que vinha do sucesso de Caçadores de Emoção e de uma performance criticada em Drácula de Bram Stoker) e também de Sandra Bullock, que tinha ganhado evidência no ano anterior ao estrelar O Demolidor ao lado de Sylvester Stallone e Wesley Snipes. É um filme marcado pelo tipo de cinema de ação feito na década de 90 com tudo de positivo e negativo que isso carrega. 

Na trama, o policial Jack Traven (Keanu Reeves) impede que um criminoso exploda bombas em um arranha-céu, com o suspeito aparentemente morrendo ao tentar fugir. Tempos depois ele e o parceiro, Harry (Jeff Daniels), recebem uma medalha pela ação. O problema é que o criminoso Howard (Dennis Hopper) não morreu e quer se vingar de Jack. Ele coloca uma bomba em um ônibus que irá se armar assim que o veículo chegar a 80 quilômetros por hora e irá explodir se o veículo ficar abaixo dessa velocidade. Jack localiza o ônibus e precisa mantê-lo em movimento até encontrar um meio de desarmar a bomba ou localizar o criminoso, contando com a ajuda da passageira Annie (Sandra Bullock) para guiar o ônibus depois que o motorista se fere.

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Drops – City Hunter

 

Análise Crítica – City Hunter

Review – City Hunter
Adaptando o mangá de mesmo nome, City Hunter acompanha as aventuras do detetive particular Ryo Saeba (Ryohei Suzuki) que resolve os casos que a polícia não dá conta. Durante a busca por uma garota desaparecida, o parceiro de Ryo, o ex-policial Makimura (Masanobu Ando), é morto e Ryo continua no caso para descobrir o responsável pelo assassinato. O detetive acaba recebendo a ajuda de Kaori (Misato Morita), irmã de Makimura, que decide acompanhar Ryo na investigação.

O filme acerta na mescla de drama criminal sério e comédia escrachada que era tão marcante no mangá e no anime. Seria difícil sair de uma cena dramática de assassinato e partir para outra com Ryo agindo como um completo idiota por não saber se comportar diante de mulheres atraentes, entretanto o filme consegue transitar por essas variações sem cair em uma inconsistência tonal. É um equilíbrio que me remete aos games da franquia Yakuza/Like a Dragon e me faz pensar porque nunca fizeram um game de City Hunter nesse molde, mas, divago.

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Crítica – Godzilla e Kong: O Novo Império

Análise Crítica – Godzilla e Kong: O Novo Império


Review – Godzilla e Kong: O Novo Império
O primeiro Godzilla vs Kong (2021) entregava empolgantes luta entre monstros, mas caía nos mesmos erros de sempre do “Monsterverso”, em especial no excesso de personagens desinteressantes e superficiais. Este Godzilla e Kong: O Novo Império evita o número excessivo de núcleos de personagens dos filmes anterior, embora ainda assim não consiga fazer nada de muito envolvente com os que restam.

Na trama, Kong vive aparentemente em paz na terra oca, até descobrir uma nova ameaça na forma de Skar, um símio gigante que controla o titã gélido Shimo e lidera um exército de outras criaturas. Skar tinha sido banido para as profundezas da terra oca, mas agora que escapou Kong talvez não seja o suficiente para lidar sozinho com a ameaça e precise de Godzilla.

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Crítica – O Dublê

Análise Crítica – O Dublê


Review – O Dublê
Tenho uma vaga memória de assistir a série Duro na Queda quando passava na TV aberta. Estrelada por Lee Majors (o eterno Homem de Seis Milhões de Dólares), a série mostrava um dublê de cinema que nas horas vagas trabalhava como caçador de recompensa. Apesar de alguma memória, não fiquei exatamente empolgado quando anunciaram uma nova versão da série neste O Dublê. Parecia mais uma maneira de associar um nome conhecido ao que seria só mais um filme de ação para tentar minimizar riscos e atrair mais gente aos cinemas, ainda mais por não ser uma produção com uma enorme comunidade de fãs clamando por mais. De todo modo, fui conferir O Dublê e fico contente de encontrar uma aventura bem bacana e despretensiosa.

A narrativa é protagonizada por Colt (Ryan Gosling), um dublê em hiato na carreira depois de um acidente durante uma filmagem. Ele recebe uma chance de voltar ao trabalho quando a produtora Gail (Hannah Waddingham) pede que ele participe de seu novo filme e a ajude a encontrar o astro Tom Ryder (Aaron Taylor Johnson) que está desaparecido. O que leva Colt a aceitar o trabalho é que o filme está sendo dirigido por Jody (Emily Blunt), antiga paixão do dublê da qual ele se afastou depois de um acidente.

terça-feira, 21 de maio de 2024

Crítica – Fúria Primitiva

 

Análise Crítica – Fúria Primitiva

Review – Fúria Primitiva
Estreia do ator Dev Patel como diretor, Fúria Primitiva foi vendido como um John Wick indiano e meio que é isso mesmo. A produção até menciona a franquia estrelada por Keanu Reeves. A diferença é que aqui se ensaia uma tentativa de comentário social que nunca engrena.

A trama acompanha um garoto (Dev Patel) que cresceu ouvindo da mãe a lenda de Hanuman, o poderoso deus-macaco hindu. Quando sua mãe é morta ainda durante sua infância, o garoto jura vingança contra os líderes corruptos que causaram sua morte. Ele cresce treinando para se vingar e entra no submundo de lutas ilegais para aprimorar suas habilidades e chegar mais perto dos responsáveis pela morte de sua mãe. Durante as lutas ele usa uma máscara de macaco como alusão a Hanuman e à memória da mãe.

É uma trama de vingança bem típica, com o protagonista se infiltrando na organização corrupta liderada pelo político conservador Baba Shakti (Makrand Deshpande) em busca do cruel xerife Rana (Sikandar Kher), responsável direto pela morte de sua mãe. Conforme ele sobe na organização ele testemunha a vida de excessos dos mais ricos cuja vida de luxo se constrói em cima do sofrimento dos mais pobres.