Mostrando postagens com marcador Comédia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Comédia. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de março de 2025

Rapsódias Revisitadas – Os Produtores

 

Crítica – Os Produtores

Análise – Os Produtores
Escrito e dirigido por Mel Brooks, Primavera para Hitler (1967) era uma divertida comédia que satirizava a indústria do entretenimento e também o nazismo. O sucesso rendeu uma adaptação para a Broadway como musical e depois o musical teatral foi levado aos cinemas neste Os Produtores (um percurso similar ao de A Pequena Loja dos Horrores) que foi lançado em 2005.

Contabilidade criativa

A narrativa acompanha o fracassado produtor de teatro Max Bialystock (Nathan Lane), longe do seu auge e que recorre a seduzir velhinhas para continuar financiando suas peças. Quando seu contador, Leo Bloom (Matthew Broderick), descobre ser possível embolsar mais dinheiro com um fracasso do que com um sucesso, eles se unem para produzir o pior musical da história de modo a sair de cartaz depois da estreia e eles poderem fugir com o dinheiro da produção. O material escolhido é uma peça nazista chamada Primavera para Hitler, um musical escrito por um ex-soldado alemão, Franz Liebkind (Will Ferrell), feito para exaltar o terceiro reich. Com um material desprezível em mãos, os dois creem ter encontrado um fracasso certo, mas a produção acaba sendo um sucesso, sendo recebida como uma sátira, criando problemas para os dois.

terça-feira, 11 de março de 2025

Crítica – O Melhor Amigo

 

Análise Crítica – O Melhor Amigo

Review – O Melhor Amigo
Dirigido por Allan Deberton, do ótimo Pacarrete (2019), O Melhor Amigo é uma comédia romântica musical com um inesperado clima de nostalgia. É uma trama sobre encontros e desencontros amorosos que se vale dos números musicais para fins de humor e criar um clima de excentricidade.

Romance difuso

A narrativa acompanha Lucas (Vinícius Teixeira) que vai sozinho em uma viagem de férias para a praia de Canoa Quebrada depois de uma crise com o namorado, Martin (Léo Bahia). Lá ele reencontra um antigo colega de faculdade, Felipe (Gabriel Fuentes), que trabalha como guia no local. Os dois se reconectam, trazendo desejos antigos à tona.

sexta-feira, 7 de março de 2025

Crítica – Autoconfiança

 

Análise Crítica – Autoconfiança

Review – Autoconfiança
Dirigido e estrelado pelo ator Jake Johnson, Autoconfiança parte de uma premissa inusitada para tentar refletir sobre solidão e conexões humanas. A trama é protagonizada por Tommy (Jake Johnson), um homem que se isolou depois do término de um longo relacionamento. Um dia ele é abordado pelo ator Andy Samberg (interpretando a si mesmo) na rua e é convidado a participar de um estranho reality show da deep web: ele precisa sobreviver por 30 dias sendo caçado por outros participantes, se conseguir receberá um milhão de dólares. Tommy decide aceitar se apoiando na regra de que ninguém pode tentar matá-lo se ele estiver próximo de outra pessoa, uma norma feita para evitar que não participantes se firam, mas isso não é tão fácil como ele pensa.

A presa menos perigosa

Todo o começo com Tommy sendo levado por Samberg em uma limusine até o galpão em que dois nórdicos excêntricos lhe explicam as regras dá a entender que tudo será uma aventura aloprada, mas a verdade é que a trama carece desse senso de maluquice que os primeiros minutos imprimem na narrativa. Eu entendo que a prioridade de Johnson é esse lado mais introspectivo, de ruminar sobre conexões interpessoais, mas para que a mudança de atitude de Tommy tenha credibilidade precisamos sentir que ele está nessa situação de vida ou morte que o obriga a repensar suas prioridades.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Crítica – Mickey 17

 

Análise Crítica – Mickey 17


Review – Mickey 17
Há um senso comum de que distopias falam sobre o futuro, alertas de possibilidades trágicas ou horrendas para a humanidade. A verdade, no entanto, é que distopias são sobre o agora, sobre algo que já está acontecendo em nosso mundo. Pensei muito nisso enquanto assistia Mickey 17, novo filme de Bong Joon Ho depois de seu excelente Parasita (2019).

Mão de obra descartável

A narrativa acompanha Mickey (Robert Pattinson), um trabalhador a bordo da espaçonave destinada a colonizar o remoto planeta gelado Niflheim. Mickey, porém difere de outros trabalhadores do local por um Descartável. Sua função é realizar trabalhos com claro risco de morte porque se ele morrer pode ser clonado novamente carregando as mesmas memórias de seu antecessor. Depois de sobreviver a uma queda que o mataria, Mickey retorna ao seu quarto para descobrir que um novo Mickey foi feito por acreditarem que ele estaria morto.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Crítica – Casamentos Cruzados

 

Análise Crítica – Casamentos Cruzados

Review – Casamentos Cruzados
Estrelado por Will Ferrell e Reese Whiterspoon, Casamentos Cruzados é uma daquelas comédias românticas que não arrisca muito além dos lugares comuns do gênero. A narrativa acompanha duas famílias que acidentalmente tiveram casamentos marcados para o mesmo dia em uma bucólica e pequena ilha. Jim (Will Ferrell) é um pai viúvo que vai organizar o casamento de sua única filha, Jenni (Geraldine Viswanathan), enquanto que Margot (Reese Whiterspoon) é uma obstinada produtora de tv que fica responsável pelo casamento de sua irmã, Neve (Meredith Hagner).

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Crítica – A Verdadeira Dor

 

Análise Crítica – A Verdadeira Dor

Review – A Verdadeira Dor
Dirigido por Jesse Eisenberg, A Verdeira Dor é uma meditação sobre como lidamos com o sofrimento, passado ou presente, seja ele de natureza pessoal ou coletiva. No coração desse conflito há uma dinâmica familiar cujas tensões borbulham abaixo da superfície conforme os dois protagonistas viajam pela Europa.

Tensões em família

A narrativa acompanha os primos David (Jesse Eisenberg) e Benji (Kieran Culkin) que viajam juntos em uma excursão pela Polônia para se reconectarem com seu passado e com a memória da falecida avó, que veio do país. Ao longo da viagem conflitos antigos começam a emergir entre os primos e também as razões para o excêntrico Benji ter ficado tão abalado pela morte da avó.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Drops – De Volta à Ação

 

Resenha Crítica – De Volta à Ação

Análise Crítica – De Volta à Ação
Divulgado como o retorno de Cameron Diaz depois de onze anos longe das telas, De Volta à Ação mostra que Diaz ainda tem carisma para sustentar um blockbuster de ação. Infelizmente, Diaz e sua co-estrela Jamie Foxx são desperdiçados em uma produção genérica, daquelas que a gente começa a esquecer assim que os créditos sobem.

Retorno em não tão grande estilo

A narrativa é protagonizada pelo casal de espiões Emily (Cameron Diaz) e Matt (Jamie Foxx). Depois que uma missão dá errado e Emily descobre estar grávida eles aproveitam para forjarem as próprias mortes e desaparecer. Quinze anos depois eles levam uma típica vida suburbana com seus dois filhos até que um incidente faz seus disfarces serem revelados. Agora a família é alvo de criminosos que buscam o item que a dupla escondeu em sua última missão como espiões.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Crítica – Anora

 

Análise Crítica – Anora

Review – Anora
Os filmes do diretor Sean Baker costumam focar em pessoas que vivem nas margens, tentam desesperadamente alcançar algum sonho apenas para perceberem que nunca estiveram perto de conseguir o que desejavam ou ver o sonho se dissolver diante de si. Anora tem muito disso, embora exiba uma trama mais focada ao invés dos personagens errantes de Projeto Flórida (2017) ou Red Rocket (2021), ao acompanhar uma personagem cuja mudança de vida toma uma guinada inesperada. É uma trama tributária a Noites de Cabíria (1957), de Federico Fellini, e também de comédias românticas como Uma Linda Mulher (1990), a qual subverte com gosto, embora nunca se torne derivativa pelo modo como Baker imprime sua personalidade no material.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Crítica – Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa

 

Análise Crítica – Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa

Review – Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa
Depois de dois filmes (Turma da Mônica: Laços e Turma da Mônica: Lições) e duas séries (Turma da Mônica: A Série e Turma da Mônica: Origens) da turminha da Rua do Limoeiro, agora é a vez do Chico Bento receber tratamento live action neste Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa.

A vida na roça

A trama acompanha Chico Bento (Isaac Amendoim) e seus amigos da Vila Abobrinha enquanto eles tentam impedir que um empresário local derrube a goiabeira do Nhô Lau (Luis Lobianco) para construir uma estrada. É uma trama simples que foca mais no lado de uma aventura pueril e na comédia do que no desenvolvimento emocional presente nos filmes da Turma da Mônica.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Drops – Passagrana

 

Crítica – Passagrana

Review – Passagrana
Ao acompanhar um grupo de malandros que tenta um assalto mirabolante, Passagrana funciona como uma versão brasileira de Onze Homens e Um Segredo. A trama é protagonizada pelo quarteto Zóinhu (Wesley Guimarães), Linguinha (Juan Queiroz), Mãodeló (Elzio Vieira) e Alãodelom (Wenry Bueno). Eles vivem de pequenos esquemas até que resolvem partir para um golpe mais ousado e roubam o carregamento de dois caminhões. O que eles não sabiam é que o carregamento pertencia ao policial corrupto Britto (Caco Ciocler), que os ameaça a cobrir seu prejuízo. Agora eles resolvem roubar um banco para devolver o dinheiro.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Drops – Os Quebra-Nozes

 

Análise Drops – Os Quebra-Nozes

Review – Os Quebra-Nozes
Depois da recepção negativa de sua tentativa de continuar o universo de O Exorcista, o diretor David Gordon Green retorna a comédia com o natalino Os Quebra-Nozes. Mike (Ben Stiller) é um corretor de imóveis que precisa ir a uma pequena cidade no interior depois do falecimento de sua irmã e cunhado. Ele não tem qualquer interesse em ficar com a guarda dos quatro sobrinhos e tenta deixá-los com uma assistente social para que ela consiga uma família adotiva. O problema é que as crianças são extremamente travessas e ninguém quer ficar com elas. A contragosto, Mike fica na cidade enquanto tenta encontrar uma nova família para os sobrinhos.

Natal em família

Obviamente esse corretor que só pensa em trabalho e ganhar dinheiro irá se conectar com os sobrinhos e aprender a importância da família. Tudo é relativamente previsível, seguindo exatamente aquilo que se espera de uma película natalina. As quatro crianças que interpretam os sobrinhos de Mike, todas irmãs na vida real, tem uma boa química juntas e divertem com seus esquemas caóticos ou as situações inesperadas nas quais colocam o tio.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Crítica – O Auto da Compadecida 2

 

Análise Crítica – O Auto da Compadecida 2

Review – O Auto da Compadecida 2
Já faz alguns anos que Hollywood vem fazendo continuações tardias de sucessos de décadas atrás. Produções que em muitos casos se resumem a um apelo a nostalgia passada, sem oferecer muito mais que isso. Agora parece que o cinema brasileiro se atentou para o potencial comercial desse tipo de continuação tardia, com O Auto da Compadecida 2 sendo o primeiro de um ciclo que já anunciou produções como Deus é Brasileiro 2 e um segundo filme da Bruna Surfistinha.

De volta ao sertão

Se passando vários anos depois do original, a narrativa tem João Grilo (Matheus Nachtergaele) voltando para Taperoá e reencontrando Chicó (Selton Mello), que transformou sua história de morte e ressurreição em uma lenda e João Grilo se tornou uma figura amada no local. Isso coloca a dupla na mira dos dois candidatos a prefeito da cidade, o coronel Ernani (Humberto Martins) e o empresário Arlindo (Eduardo Sterblich). João Grilo precisa então usar a sua esperteza para engambelar os dois e sair ileso.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Crítica – Um Homem Diferente

Análise Crítica – Um Homem Diferente
 

Review – Um Homem Diferente
Tem sido interessante ver as escolhas de Sebastian Stan em seus projetos fora da Marvel como o Soldado Invernal. Ele vem arriscando em papéis inesperados como interpretar Donald Trump em O Aprendiz ou neste Um Homem Diferente em que vive um homem desfigurado que tem a chance de mudar de rosto, mas logo vê que seu sonho de ter uma aparência mais convencional não resolve seus problemas.

Ponto de mutação

Edward (Sebastian Stan) tem um problema de saúde que deixa seu rosto deformado. Ele sonha em ser ator, mas não consegue nada além de trabalhos em vídeos educativos sobre pessoas com deformidades. Ele também não tem sorte com mulheres, tentando se aproximar sem sucesso da vizinha Ingrid (Renate Reinsve, de A Pior Pessoa do Mundo), uma aspirante a dramaturga. Quando surge a oportunidade de testar uma droga que pode melhorar sua deformidade, ele aceita e para sua surpresa ele consegue uma aparência normal, forjando a própria morte como Edward e assumindo uma nova identidade como Guy. Tempos depois ele reencontra Ingrid e descobre que ela escreveu uma peça baseada na experiência que teve com ele. Apesar de Ingrid buscar um ator com uma deformidade no rosto para interpretar seu protagonista, Guy faz teste para o papel e a convence a escalá-lo pela verdade que ele traz ao personagem.

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Crítica – Meu Eu Do Futuro

 

Análise Crítica – Meu Eu Do Futuro

Review – Meu Eu Do Futuro
Como seria viver a juventude com o conhecimento e experiência de nossa versão mais velha? É essa pergunta que Meu Eu do Futuro tenta ponderar a resposta e o resultado é um exame singelo sobre o impacto de nossas escolhas de vida e como o tempo muda nossa perspectiva das coisas, nem sempre para melhor.

Convergência temporal

A narrativa é protagonizada por Elliott (Maisy Stella), uma garota que aproveita suas últimas férias antes de ir para a faculdade. Um dia ela vai acampar com as amigas Ruthie (Maddie Ziegler) e Ro (Kerrice Brooks) e elas acabam usando cogumelos alucinógenos. Durante a viagem nas drogas, ela encontra sua versão mais velha (Aubrey Plaza) e pede a ela conselhos para o futuro. Seu eu do futuro a alerta que tudo irá mudar depois que for para a faculdade, que ela deve aproveitar o tempo que tem com os irmãos e com os pais na fazenda da família e que deve evitar se apaixonar por um rapaz chamado Chad. No dia seguinte ela conhece um Chad (Percy Hynes White, de Wandinha) e não consegue entender porque a Elliott do futuro lhe disse para não se envolver com ele.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Crítica – O Clube das Mulheres de Negócios

 

Análise Crítica – O Clube das Mulheres de Negócios

Review – O Clube das Mulheres de Negócios
Dirigido por Anna Muylaert, responsável por Que Horas Ela Volta? (2015), O Clube das Mulheres de Negócios tenta imaginar como seria um Brasil em que as mulheres dominassem a sociedade. É uma ideia com potencial de repensar noções de masculino e feminino, de como muito disso é uma construção social, mas infelizmente o filme se prende a um binarismo raso que o reduz a ser uma sátira de uma piada só.

Mundo invertido

Na trama, o renomado fotógrafo Jongo (Luís Miranda) e o inexperiente repórter Candinho (Rafael Vitti) vão ao famoso Clube das Mulheres de Negócios, confraria privada que abriga as mulheres mais poderosas do país, para entrevistar as integrantes da diretoria. Jongo está apreensivo de entrar em um ambiente de mulheres tão poderosas, mas Candinho não se sente intimidado por ser neto da presidente do clube, a poderosa Cesárea (Cristina Pereira).

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Crítica – Red Rocket

 

Análise Crítica – Red Rocket

Resenha – Red Rocket
O diretor Sean Baker sempre demonstrou interesse por pessoas que vivem nas margens, que sobrevivem nas fissuras, nos cantos que nosso olhar não alcança ou não se interessa muito em chegar. Em Projeto Flórida (2017) acompanhava o cotidiano de uma garotinha que vivia uma existência nômade por hotéis baratos ao lado da mãe viciada. Neste Red Rocket o diretor acompanha um ator pornô fracassado que volta para sua cidade natal na costa do Texas.

Uma vida obscena

Mike (Simon Rex) chega cheio de hematomas à sua cidade natal e pede para ficar uns dias na casa da ex-esposa Lexi (Bree Elrod), de quem nunca se divorciou. Ela e sua mãe, Lil (Brenda Deiss), que vive na mesma casa, não o querem ali, mas Mike usa sua lábia para convencê-las em troca de ajudar no aluguel. Ele tenta conseguir emprego, mas é recusado por conta de seu passado como ator pornô. Ele acaba convencendo uma traficante local a deixá-lo vender maconha e passa a fazer ponto em uma loja de rosquinha vendendo para trabalhadores que passam no local durante a troca de turnos. Ele também fica interessado pela balconista da loja, a jovem Raylee (Suzanna Son), cujo apelido é Morango.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Drops – Lobos

 

Análise Crítica – Lobos

Crítica – Lobos
Depois de reunir Matt Damon e Casey Affleck com o fraco Os Provocadores, a AppleTV volta a promover mais uma mini reunião de Onze Homens e um Segredo (2001) ao juntar novamente Brad Pitt e George Clooney neste Lobos. Infelizmente assim como Os Provocadores o resultado aqui é um thriller morno

Operativos discretos

Na trama, Clooney é um mercenário especialista em fazer desaparecer as indiscrições dos poderosos. Ele é contratado pela promotora Margaret (Amy Ryan) depois que um jovem com quem ela está tendo um caso aparentemente morre em seu quarto de hotel. O problema é que os donos do hotel também contrataram seu próprio mercenário no operativo vivido por Brad Pitt. Como os dois clientes têm seus próprios interesses a proteger, os mercenários são obrigados a trabalharem juntos. As coisas se complicam quando os dois encontram uma quantidade enorme de drogas na mochila do garoto morto e precisam descobrir a quem as drogas pertencem para que os donos não mirem em seus clientes.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Drops – Irmãos

 

Análise – Irmãos

Review – Irmãos
Estrelado por Peter Dinklage e Josh Brolin, Irmãos conta a história de dois irmãos gêmeos não idênticos e criminosos que se reencontram depois anos afastados para um último golpe. Jady (Peter Dinklage) sai da cadeia antecipadamente ao prometer a um guarda corrupto, Farful (Brendan Fraser), dar a ele esmeraldas que foram roubadas décadas atrás. Para recuperar as joias Jady busca o irmão, Moke (Josh Brolin), para ajudá-lo no esquema, já que foi a mãe deles quem roubou as esmeraldas. A questão é que Moke já abandonou a vida de crimes, tem um emprego formal e está com a esposa, Abby (Taylour Paige, de Um Tira da Pesada 4), grávida, com o retorno de Jady abrindo antigas feridas entre os dois.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Crítica – Garotas em Fuga

 

Análise Crítica – Garotas em Fuga

Review – Garotas em Fuga
Como em muitos outros filmes dos irmãos Coen Garotas em Fuga apresenta uma trama sobre pessoas comuns acidentalmente envolvidas em uma trama criminal. Despreparadas para lidar com os eventos ao seu redor, as personagens agem de maneira sem noção e provocam reações desproporcionais em seus perseguidores, criando uma espécie de bola de neve crescente de burrice e caos. Dirigida por Ethan Coen, a produção não tem nada que ele já não tenha feito antes, mas ao menos envolve com suas personagens pitorescas.

Comédia de erros

A trama é centrada em Jamie (Margaret Qualley), que busca um recomeço depois de terminar com a namorada, Sukie (Beanie Feldstein), embarca em uma viagem para a Flórida ao lado de sua amiga Marian (Geraldine Viswanathan). O problema é que o carro que elas alugaram deveria ser entregue a um grupo de criminosos que iria transportar a carga escondida nele até a Flórida e agora os criminosos estão no encalço das duas.

Muito do humor vem das personalidades opostas da dupla principal, com Jamie sendo aventureira e disposta a qualquer maluquice enquanto Marian é mais retraída e introspectiva. Boa parte das situações insólitas em que a dupla se coloca vem de Jamie querer que Marian se solte e tenha uma transa espetacular com alguma garota que encontrem na estrada, enquanto Marian prefere esperar pela garota ideal.

Universo caótico

Além das protagonistas, o filme povoa seu universo com figuras esquisitas e histriônicas, como a dupla de capangas no encalço de Jamie e Marian, que estão sempre discordando e questionando o modo de agir um do outro, enquanto um quer ser mais violento o outro tenta resolver via diálogo, um embate que terá consequências sangrentas perto do final. Igualmente pitoresca é a agressiva policial vivida por Beanie Feldstein que parece sempre reagir a qualquer situação com o máximo de intensidade, que faça sentido para o momento ou não.

Esse senso de bizarrice se dá também na própria progressão da trama, com guinadas que acontecem por conta de coincidências ou desencontros fortuitos e revelações completamente absurdas. A principal delas é a descoberta do que há na maleta escondida no carro de Jamie e Marian e o motivo de um poderoso e conservador senador da Flórida (interpretado por Matt Damon) estar tão focado em recuperá-la. De todas as possibilidades de construir uma trama de escândalo político, o filme escolhe pela via mais estúpida e aloprada possível. Há uma crítica aqui às hipocrisias dessas figuras públicas que arrotam moralismo em prol da “família tradicional”, mas são observações que nunca saem da superfície e carecem da acidez de sátiras sociais que os Coen já fizeram em filmes como Fargo (1996), O Grande Lebowski (1998) ou Queime Depois de Ler (2006).

Assim, Garotas em Fuga diverte pelo seu universo povoado por personagens excêntricos, ainda que não faça nada que os Coen não tenham feito melhor em trabalhos anteriores.

 

Nota: 6/10


Trailer


sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Drops – Garfield: Fora de Casa

 

Análise Crítica – Garfield: Fora de Casa

Review – Garfield: Fora de Casa
Cresci com as tirinhas do Garfield e assistindo a série animada que passava no Cartoon Network, até assisti os dois live action em que Bill Murray deu voz ao gato mal humorado (o primeiro é inofensivo, o segundo é ruim), mas mesmo o retorno à animação não me empolgou muito para este Garfield: Fora de Casa. A trama tenta recontar o início da relação do gato Garfield (Chris Pratt) com seu dono, Jon (Nicholas Hoult), com Garfield eventualmente sendo sequestrado e forçado a ajudar o pai que nunca conheceu, Vic (Samuel L. Jackson), a realizar um roubo para a perigosa gata Jinx (Hannah Waddingham) como forma de pagar um dívida.