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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Crítica – Pokémon Scarlet e Violet

 

Análise Crítica – Pokémon Scarlet e Violet

De certa forma Pokémon Scarlet/Violet é a culminação de um esforço de construir um game de mundo aberto na franquia Pokémon que começou lá em Pokémon Sword/Shield com uma área aberta que interligava os principais locais do mapa. O jogo recebeu duas expansões, Isle of Armor e The Crown Tundra, que se passavam em ambientes totalmente abertos, ainda que menores que o mapa principal. A Game Freak voltou a explorar a possibilidade de um jogo em espaços abertos no início desse ano com Pokémon Legends Arceus cuja exploração se dividia em grandes áreas abertas. Pois agora em Pokémon Scarlet/Violet finalmente temos um jogo com um mundo completamente aberto e de exploração não linear. É o que os fãs pediam há muito tempo, embora não esteja livre de problemas.

A trama se passa na região de Paldea (inspirada pelo interior da Espanha) é praticamente a mesma de outros games, você é um jovem treinador que deseja se tornar o melhor e para tal entra na Naranja (em Scarlet) ou na Uva (em Violet) Academy para refinar seus talentos. Depois de um tutorial relativamente longo considerando que Sword/Shield era bem rápido em deixar o jogador solto para explorar, o seu treinador fica livre para perambular por Paldea enquanto cumpre três linhas narrativas distintas.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Crítica – Pokémon Legends: Arceus

 

Análise Crítica – Pokémon Legends: Arceus

Review – Pokémon Legends: Arceus
Desde os primeiros trailers, Pokémon Legends: Arceus parecia o game 3D de Pokémon que eu sempre tinha imaginado desde a época de Pokémon Red/Blue no Game Boy. As imagens mostravam um treinador caminhando por espaços abertos, podendo arremessar pokébolas furtivamente nas criaturinhas ou ser atacado por elas caso fosse visto, com batalhas entre pokémons acontecendo no próprio cenário, sem transição para uma arena de batalha genérica. Restava saber se o produto final estava à altura da promessa.

A trama gira em torno de um garoto sem memória que misteriosamente chega na região de Hisui (basicamente uma versão feudal de Sinnoh). Lá ele acaba se juntando à expedição do Galaxy Team para explorar os mistérios da região e ajudar o Professor Laventon a fazer a primeira Pokédex da história. Além disso, o jovem precisa ajudar os clãs locais, Diamante e Pérola, a manterem a paz entre si e acalmarem os pokémons lendários que servem como lordes da ilha. Essas poderosas criaturas entraram num frenesi agressivo desde que estranhas fendas aparecerem e agora é preciso desvendar o que está por trás da crise.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Crítica – Pokémon: The Crown Tundra

 

Análise Crítica – Pokémon: The Crown Tundra

Resenha – Pokémon: The Crown Tundra
A primeira expansão de PokémonSword/Shield, Isle of Armor, trazia novos monstrinhos e o retorno de velhos conhecidos, mas não acrescentava muito em termos de novas mecânicas ou narrativa. Este The Crown Tundra, por sua vez, além de novos pokémons a capturar também tem um pouco mais de trama e alguns novos eventos para mexer na jogabilidade.

Na trama, o jogador chega à titular tundra e se envolve em uma expedição liderada pelo ex-líder de ginásio Peony e sua filha Peonia para encontrarem os vários pokémons lendários que habitam a região. O principal deles é Calyrex, considerado uma divindade capaz de fazer as colheitas crescerem, mas que foi esquecido pela população local. Além deles o jogador também encontrará as formas Galar das três aves lendárias de Kanto: Articuno, Zapdos e Moltres.

A trama tem um pouco mais de substância que a da primeira expansão, ainda que relativamente curta. A narrativa nunca explora como deveria a relação entre Peony e a filha, reduzindo-os a momentos de humor. Sim, Peony é um personagem divertido, mas considerando o passado dele (explicado em sua carta de treinador) é uma pena que trama não o desenvolva a ponto de repercutir nele as ações do presidente Rose, irmão do personagem, e o mais próximo de um vilão na campanha principal.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Crítica - Pokémon: Isle of Armor


Análise Crítica - Pokémon: Isle of Armor

Review - Pokémon: Isle of Armor
Quando escrevi sobre Pokémon Sword/Shield mencionei como ele refinava muitos elementos problemáticos que passaram tempo demais intocados pela franquia, ainda que a ausência da possibilidade de trazer todos os monstrinhos para o game fosse um pouco limitadora. Pois a primeira expansão dos dois jogos, Isle of Armor traz de volta mais uma centena de criaturas de gerações anteriores, além de um novo espaço para explorar.

A trama da expansão é bem simples, o protagonista viaja para a ilha do título para treinar no Dojo local e, no processo, se envolve com os testes impostos pelo mestre Mustard, conhece um novo pokémon lendário em Kubfu e um novo rival na forma de Clara ou Avery, dependendo da sua versão do jogo. A história é bem simples e breve, podendo ser completada em duas ou três horas se o jogador for direto para os objetivos.

A trama aponta para uma expansão de elementos da mitologia da região de Galar, em especial a misteriosa energia Dynamax, mas não oferece muito em termos de desenvolvimento do universo. O novo (ou nova) rival, independente da versão, é mais irritante do que qualquer outra coisa, constantemente tentando menosprezar o protagonista com trocadilhos toscos envolvendo o tipo de pokémon em que se especializam, o que fica cansativo bem rápido. Por outro lado, mestre Mustard e sua esposa Honey (mostarda e mel, sacaram?), além do resto das figuras da ilha, são carismáticos o suficiente para evitar que tudo seja entediante.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Crítica – Pokémon Sword e Shield


Análise Crítica – Pokémon Sword e Shield


Review – Pokémon Sword and Shield
Eu joguei muito Pokémon bem na época que virou febre no início dos anos 2000. Devo ter jogado Pokémon Red/Blue/Yellow do início ao fim uma meia dúzia de vezes e o mesmo para Pokémon Gold/Silver/Crystal e mais algumas para Pokémon Fire Red/ Leaf Green, remakes dos primeiros jogos para Game Boy Advance, além de ter jogado os dois Pokémon Stadium para Nintendo 64. Meu interesse pelos monstrinhos meio que parou por aí e eu nem tive ânimo para jogar Pokémon Ruby/Sapphire até o fim (sim, eu sei que ele saiu antes de Fire Red) e depois não voltei mais para a franquia. Voltei a me interessar com a notícia de que estes Pokémon Sword e Shield sairiam exclusivamente para o Nintendo Switch, o principal console da Nintendo. Longe das limitações dos pequenos portáteis como o 3DS, talvez houvesse potencial para algo com um escopo mais amplo e, de certa forma é exatamente o que acontece.

Como em outros games da franquia, a narrativa é praticamente a mesma. O jogador controla um garoto que deseja se tornar o campeão de sua região, escolhe entre três pokémons iniciais diferentes e depois corre o mundo para coletar insígnias dos diferentes ginásios da região. É básico, é verdade, embora tenham alguns outros elementos como o mistério envolvendo a forma de energia chamada de Dynamax, mas não sai muito o traçado da franquia e não tem problema, ninguém realmente joga Pokémon pela história.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Crítica – Pokémon: Detetive Pikachu


Análise Crítica – Pokémon: Detetive Pikachu


Review – Pokémon: Detetive Pikachu
Filmes de games levam má fama e com certa razão. A maioria dos esforços de adaptar jogos eletrônicos ao cinema normalmente rendem obras que variam entre o morno, como Tomb Raider: A Origem (2018), e o péssimo, a exemplo de Hitman: Agente 47 (2015). Pokémon: Detetive Pikachu se sai melhor que os demais, sendo minimamente envolvente para valer a experiência (principalmente para quem é fã dos monstrinhos) ainda que não seja nada extraordinário.

A narrativa é centrada em Tim (Justice Smith), um jovem que cresceu sem se interessar em ter pokémons depois de se afastar do pai, que trabalhava como detetive tendo um monstrinho como parceiro. Quando o pai de Tim desaparece misteriosamente, ele vai até Ryme City, uma cidade na qual humanos e pokémons vivem em harmonia, ao invés de usar os monstrinhos para batalhar, para desvendar o sumiço do pai. No apartamento do pai ele encontra Pikachu (voz de Ryan Reynolds) capaz de falar, mas que só Tim consegue entender. O monstrinho diz ser um detetive, mas está sofrendo de amnésia e a única pista do seu passado é o endereço do pai de Tim. Assim, Tim e o detetive Pikachu se unem para resolver o mistério.