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segunda-feira, 31 de março de 2025

Crítica – Reacher: 3ª Temporada

 

Análise Crítica – Reacher: 3ª Temporada

Review – Reacher: 3ª Temporada
Quando escrevi sobre a temporada anterior de Reacher, mencionei como a série era como um feijão com arroz. Algo básico, mas com capacidade de satisfazer por ser bem temperado e bem cozido. Esse terceiro ano segue da mesma forma entregando uma “confort food” para quem gosta de narrativas de ação e suspense, executando bem o que se espera desse tipo de produto sem, no entanto, arriscar muito.

Inimigo Íntimo

A trama coloca Reacher (Alan Ritchson) no encalço de Xavier Quinn (Brian Tee), um criminoso que ele pensou ter eliminado em seus tempos de exército. A caçada o coloca no meio de uma operação liderada pela agente federal Susan Duffy (Sonya Cassidy) que investiga a ligação de um poderoso empresário, Beck (Anthony Michael Hall), com um esquema de contrabando que pode ser liderado por Quinn. Sem escolha, Reacher aceita colaborar com a investigação e se infiltra na organização de Beck, se tornando segurança do filho do empresário, Richard (Johnny Berchtold).

segunda-feira, 24 de março de 2025

Crítica – Ruptura: 2ª Temporada

 

Análise Crítica – Ruptura: 2ª Temporada

Review – Ruptura: 2ª Temporada
Depois de três anos da excelente primeira temporada, Ruptura finalmente volta para seu segundo ano com uma trama que amplia os conflitos de seus personagens e aprofunda a mitologia de seu universo, explorando mais o passado da Lumon e do processo de ruptura.

Trabalho interno

Depois dos eventos do fim do primeiro ano Mark (Adam Scott) volta a trabalhar refinando macrodados na Lumon. Seu interno não sabe como voltou para lá nem o que aconteceu no mundo exterior depois que conseguiram visitá-lo, mas sabe que sua esposa ainda está viva em algum lugar na empresa e tenta encontrá-la com a ajuda dos colegas Irv (John Turturro), Dylan (Zach Cherry) e Helly (Britt Lower), por quem está apaixonado. A saída deles também impacta no modo como a Lumon lida com os funcionários que passaram por ruptura, anunciando mudanças que supostamente vão melhorar a qualidade de vida deles.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Crítica – Invencível: 3ª Temporada

 

Análise Crítica – Invencível: 3ª Temporada

Review – Invencível: 3ª Temporada
Depois de uma segunda temporada equivocadamente dividida em duas partes, Invencível retorna para sua terceira temporada no formato habitual de um episódio por semana e sem a desnecessária divisão que mais prejudicou do que ajudou a temporada anterior. Esse terceiro ano é talvez o mais intenso da série até aqui, testando as convicções e lealdades dos personagens ao limite.

Guerra interna

Lidando com as consequências da batalha contra Angstrom Levy, Mark pondera se a violência que cometeu o aproxima do genocídio cometido por seu pai e se ele corre o risco de se tornar igual a ele. Ao mesmo tempo ele avalia a possibilidade de uma relação com Eve e sua parceria com o implacável Cecil por discordar dos métodos dele.

quinta-feira, 6 de março de 2025

Crítica – Paradise

 

Análise Crítica – Paradise

Review – Paradise
A divulgação da série Paradise, nova série do Disney+, não me atraiu muito. Produzida pelo mesmo responsável por This is Us, tudo fazia parecer que seria mais uma série investigativa com suspense e intriga ao acompanhar um agente do serviço secreto que precisa investigar o assassinato do presidente dos Estados Unidos com quem ele tinha uma desavença pessoal. A impressão é que era mais um suspense sobre os bastidores do poder, mas o final do primeiro episódio traz uma reviravolta que insere a narrativa em uma ficção científica distópica e aí tudo se torna mais interessante. Aviso que o texto contem SPOILERS da série.

Paraíso perdido

O agente Xavier Collins (Sterling K. Brown) está há anos cuidando da segurança do presidente Cal Bradford (James Marsden) quando ele é assassinado. Xavier guardava um rancor do presidente por algo do passado, mas ainda assim precisa desvendar o crime. Anos atrás, ao proteger o presidente de um atentado, Xavier ganhou a confiança do presidente e se tornou um dos poucos a saber de uma catástrofe iminente que poderia destruir o planeta.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Crítica – Vinagre de Maçã

 

Análise Crítica – Vinagre de Maçã

Review – Vinagre de Maçã
Depois de Inventando Anna (2022) a Netflix traz outra minissérie baseada em uma influencer trambiqueira neste Vinagre de Maçã. A essa altura é bem possível que isso vire um subgênero em si considerando que histórias de influencers que ganharam notoriedade mentindo existem a rodo e que essas histórias são sintomas do nosso zeitgeist no qual aparentar ser ou fazer algo é mais importante do efetivamente ser ou fazer aquilo que se clama.

Charlatanismo tóxico

A narrativa conta a história real de Belle Gibson (Kaitlyn Dever), uma influencer que se tornou famosa ao criar uma marca de produtos naturais dizendo que essa mudança de alimentação a fez se curar de um câncer no cérebro. Só tem um problema nessa história, Belle não tem nem nunca teve câncer. Em paralelo acompanhamos a história da também influencer Milla Blake (Alycia Debnam-Carey, de Identidades em Jogo), que tinha um tumor no braço, mas diz ter se curado com base em uma dieta de sucos e enemas de café. Diferente de Belle, Milla (que provavelmente foi baseada na figura real de Jessica Ainscough) tem realmente câncer e é a história dela e de como ela se tornou famosa na internet na qual Belle se baseia para criar toda a sua ficção.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Crítica – Cobra Kai: 6ª Temporada Parte 3

 

Análise Crítica – Cobra Kai: 6ª Temporada Parte 3

Review – Cobra Kai: 6ª Temporada Parte 3
Depois de uma segunda parte queconseguiu ser ainda pior que a primeira leva de episódios da sexta temporada, cheguei nesta terceira e última parte da desnecessariamente longa temporada derradeira de Cobra Kai sem qualquer esperança que a série fosse ter um final minimamente digno. Comecei a assistir torcendo pelo melhor, mas me preparando para o pior.

Torneio caótico

A trama começa meses depois do fim da segunda parte, após um dos discípulos de Kreese (Martin Kove) ter sido morto durante uma briga generalizada no torneio internacional Sekai Taikai. Apesar de toda a briga e morte do adolescente ter sido transmitida ao vivo pela televisão não há muita consequência para ninguém além do cancelamento do torneio. Silver (Thomas Ian Griffith), porém, não está disposto a desistir depois de chegar tão perto de mostrar sua superioridade perante Johnny (William Zabka), Daniel (Ralph Macchio) e Kreese. Silver visita os organizadores do torneio e os convence a retomar a competição sob seu patrocínio.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Crítica – Castlevania Noturno: 2ª Temporada

 

Análise Crítica – Castlevania Noturno: 2ª Temporada

Review – Castlevania Noturno: 2ª Temporada
Depois de uma ótima primeira temporada que introduziu novos heróis e vilões, Castlevania: Noturno leva o confronto contra a “messias vampira” Erszebet ao seu clímax. Ainda que não seja tão boa quanto a temporada anterior, a série continua a empolgar com sua mistura das histórias de Castlevania Rondo of Blood e Castlevania Symphony of the Night.

Revolução vampírica

A trama continua no ponto em que a temporada anterior terminou, com a vilã ampliando seus poderes e ficando mais perto de conseguir evocar uma noite eterna para que as criaturas da noite dominem o mundo. Richter e os demais heróis mal conseguem escapar, mas encontram um novo aliado em Alucard. Agora eles precisam se reorganizar e encontrar um meio de lidar com os poderes quase que divinos de Erszebet.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Crítica – Comando das Criaturas

 

Análise Crítica – Comando das Criaturas

Review – Comando das Criaturas
Primeiro produto do novo universo DC capitaneado por James Gunn, a série animada Comando das Criaturas traz vários personagens de quarta ou quinta categoria da DC para fazer o que Gunn faz de melhor, dar camadas a esses vilões que nas mãos de outras pessoas seriam buchas de canhão para os heróis baterem, mas aqui viram indivíduos com várias camadas e razões compreensíveis para que suas vidas os tenham levado para o rumo que tomaram.

Circo de aberrações

A narrativa começa quando Amanda Waller (Viola Davis) precisa montar uma nova equipe clandestina para agir contra uma ameaça na remota nação do Pokolistão e proteger a governante local, a princesa Ilana (Maria Bakalova). Como o uso de prisioneiros se tornou controverso depois dos eventos na ilha de Corto Maltese em O Esquadrão Suicida (2021), Waller decide empregar seres que não seriam considerado “humanos”, colocando Rick Flag Sr (Frank Grillo) para comandar um grupo de criaturas formado pela Noiva (Indira Varma), o Robô Recruta (Sean Gunn), Dr. Fósforo (Alan Tudyk), Nina Mazurski (Zoe Chao) e o Doninha (Sean Gunn).

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Crítica – What If…?: 3ª Temporada

 

Resenha Crítica – What If…?: 3ª Temporada

Review – What If…?: 3ª Temporada
A série What If…? funciona melhor quando usa suas possibilidades do multiverso para explorar novas possibilidades de desenvolver seus personagens ou formatos narrativos diferentes para suas tramas de super-heróis. Esse terceiro e aparentemente último ano da série tenta trazer um encerramento ao arco do Vigia iniciado nos anos anteriores e dialogar com alguns gêneros diferentes, mas tanto suas escolhas narrativas quanto de personagem nem sempre funcionam.

Prisma de possibilidades

O primeiro episódio da temporada é claramente uma homenagem a filmes de kaijus como Godzilla e similares ao nos apresentar a uma realidade com monstros gigantes em que os Vingadores precisam pilotar mechas para enfrentar as criaturas. É um episódio com ação bem conduzida, ainda que nunca aproveite as possibilidades desse cenário e a narrativa tem muito pouco a dizer sobre a amizade que tenta construir entre Sam Wilson e Bruce Banner.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Crítica – Senna

 

Análise Crítica – Senna

Review – Senna
Considerando o quanto Ayrton Senna é importante para o esporte brasileiro e os vários documentários feitos sobre ele é até estranho que tenham demorado tanto para fazer uma ficção. A minissérie Senna é exatamente isso, tentando condensar toda a trajetória do piloto em seis episódios, acompanhando desde seu início na Formula Ford, até seu dia derradeiro na Formula 1, quando faleceu em um acidente.

Vida veloz

A série sofre por tentar compreender um período de tempo muito longo em uma quantidade pequena de episódios e com isso passa muito rápido pelos eventos marcantes da vida de Senna sem dar o devido tempo para analisar como essas experiências impactaram sua trajetória. Talvez tivesse sido melhor se a produção fosse pensada como uma série de duas ou três temporadas. Do jeito que está fica a impressão de uma história compostos por verbetes soltos de Wikipedia que se limitam apenas a narrar os feitos mais notáveis do personagem sem buscar alguma compreensão deles.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Crítica – Disclaimer

 

Análise Crítica – Disclaimer

Review – Disclaimer
Enquanto assistia o último episódio da minissérie Disclaimer me lembrei da frase do crítico Roger Ebert sobre o cinema ser uma máquina de gerar empatia. O modo como narrativas nos mobilizam e nos fazem aderir a um personagem, mesmo quando ele é moralmente duvidoso, e o poder da narrativa em nos fazer agir por conta desses afetos que são mobilizados são temas centrais da produção criada e dirigida pelo diretor Alfonso Cuarón. É uma história que nos lembra como histórias podem ser usadas para convencer a gente sobre um ponto de vista, mesmo que esse ponto de vista não seja capaz de dar conta de toda a história.

Passado esquecido

A trama gira em torno de Catherine (Cate Blanchett), uma documentarista que construiu sua carreira em revelar transgressões que instituições querem esconder. Ela tem seu próprio segredo do passado que está prestes a ser revelado por conta de Stephen (Kevin Kline), um professor recém desempregado que encontra um livro escrito pela esposa falecida, Nancy (Leslie Manville). O livro se baseia na história real da morte de seu filho Jonathan (Louis Partridge) que se afogou na Itália décadas atrás e pinta de maneira extremamente negativa a mulher casada com a qual se relacionou. A mulher em questão é Catherine e Stephen vê no livro uma maneira de se vingar dela, já que a julga responsável pelo afogamento de Jonathan.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Crítica – Detetive Alex Cross

 

Análise Crítica – Detetive Alex Cross

Review – Detetive Alex Cross
Criado na literatura pelo escritor James Patterson, o detetive Alex Cross já está a algum tempo na mira Hollywood, mas os resultados dessas adaptações variavam entre o morno, com os filmes estrelados por Morgan Freeman Beijos que Matam (1997) e Na Teia da Aranha, e o péssimo, com A Sombra do Inimigo (2012), que trazia Tyler Perry como Alex Cross. Talvez o problema tenha sido adaptar os romances de Patterson como filmes e não como séries, já que Detetive Alex Cross mostra que o personagem funciona melhor nesse formato.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 2

 

Análise Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 2

Review – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 2
A impressão ao assistir essa segunda parte da temporada final de Cobra Kai é estar diante de alguém que já sofreu morte cerebral, mas a família se recusa a desligar os aparelhos e aceitar que acabou. Não apenas a trama já não tinha mais para onde ir, algo que mencionei quando escrevi sobre a primeira parte, como essa segunda parte se recusa a encerrar a história e prolonga a série para mais uma terceira leva de episódios que não tem mais qualquer razão para ter se alongado tanto.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Crítica – Pinguim

 

Análise Crítica – Pinguim

Review – Pinguim
O anúncio de que o recente Batman (2022) ganharia uma série derivada centrada no Pinguim (Colin Farrell) não me soava muito interessante. Parecia mais o tipo de tentativa de forçar mais um universo compartilhado cheio de spin offs do que algo que partia de alguma premissa interessante. Os primeiros episódios de Pinguim reforçaram um pouco essa impressão, já que apesar de um drama competente, tudo soava muito derivativo. O protagonista, com seu ego instável, sociopatia violenta, relação tóxica com a mãe e Complexo de Édipo mal resolvido remetiam tanto ao Tony Soprano que a série parecia ser basicamente um Família Soprano situado no universo do Batman.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Crítica – The Legend of Vox Machina: 3ª Temporada

 

Análise Crítica – The Legend of Vox Machina: 3ª Temporada

Review – The Legend of Vox Machina: 3ª Temporada
Essa terceira temporada de The Legend of Vox Machina tem um clima de apoteose considerando que ela marca o confronto derradeiro entre os aventureiros da Vox Machina e o conclave de dragões liderado pelo poderoso dragão vermelho Thordak. É um conflito que foi construído ao longo das duas temporadas anteriores e cuja execução aqui não decepciona.

Masmorras e dragões

Mesmo depois de coletarem os Vestígios na segunda temporada, o grupo ainda não é páreo para Thordak. Eles são abordados por Raishan, antiga aliada de Thordak, que propõe uma aliança com eles, já que ela quer se vingar do dragão por ter se recusado a ajudá-la a eliminar uma maldição que a estava matando aos poucos. Mesmo relutantes, a equipe aceita o acordo e parte em busca de uma armadura que pode absorver o poder de Thordak. A missão se torna mais urgente com a descoberta que o dragão está chocando centenas de ovos que estão prestes a eclodir para liberar novos dragões contra o reino.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Crítica – Agatha Desde Sempre

 

Análise Crítica – Agatha Desde Sempre

Review – Agatha Desde Sempre
Apesar de ter adorado a vilã afrontosa vivida por Kathryn Hahn em Wandavision, confesso que não estava muito empolgado para a minissérie Agatha Desde Sempre. Primeiro porque não sabia se a personagem tinha estofo suficiente para sustentar uma série sozinha. Segundo porque a produção teve tantas atribulações, sendo reescrita, adiada e sofrendo alterações de título tantas vezes que temi que o resultado fosse uma bagunça incoerente. Felizmente a série é melhor do que eu esperava.

Algo oculto e impuro

A trama reencontra Agatha (Kathryn Hahn) ainda presa na vida ilusória que Wanda (Elizabeth Olsen) criou para ela no final de Wandavision. Ela é libertada graças à intervenção de um misterioso jovem (Joe Locke) que deseja a ajuda de Agatha para adentrar o mítico Caminho das Bruxas e alcançar o poder dado a quem supera seus desafios. Agatha vê no garoto uma oportunidade de recuperar seu poder, montando um novo coven de bruxas de quem poderá extrair poder.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Crítica – O Poder e a Lei: Terceira Temporada

 

Análise Crítica – O Poder e a Lei: Terceira Temporada

Review – O Poder e a Lei: Terceira Temporada
Chegando a sua terceira temporada, O Poder e a Lei funciona como uma espécie de série conforto para mim. Não tem nada de novo em termos de drama de tribunal, mas executa esses elementos com competência e carisma para me manter interessado mesmo que eu perceba todos os lugares comuns em cena.

Lei para quem precisa

A trama segue onde o segundo ano parou, com Mickey (Manuel Garcia-Rulfo) tentando descobrir quem matou sua antiga cliente, Gloria (Fiona Rene), ao mesmo tempo em que defende o homem acusado de matá-la, Julian (Devon Graye), a quem Mickey considera inocente. Para o advogado inocentar Julian o levará diretamente ao culpado pela morte de Gloria, mas isso o coloca em meio a uma perigosa teia de crimes.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Crítica – O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder 2ª Temporada

 

Análise Crítica – O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder 2ª Temporada

Review – O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder 2ª Temporada
Depois de uma primeira temporada que demorava a desenhar seus principais conflitos e que funcionava como um grande prólogo de uma narrativa que estava por vir, a segunda temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder entrega uma narrativa mais concisa e focada do que seu ano de estreia. Se o primeiro ano demorou a encontrar um rumo, esta temporada já parece saber desde o início qual será seu foco.

Se na temporada anterior tudo girava em torno da possibilidade de Sauron (Charlie Vickers) estar vivo, aqui a temporada foca justamente no vilão e como ele manipula todos à sua volta, em especial o artesão élfico Celebrimbor (Charles Edwards). Os três anéis élficos forjados no final do primeiro ano foram realizados sem a influência de Sauron e agora o vilão quer estar perto de Celebrimbor conforme o convence a forjar anéis de poder para os anões e homens, inserindo suas trevas nos artefatos. Ao mesmo tempo, Galadriel (Morfydd Clark) tenta convencer o rei Gil-Galad (Benjamin Walker) e Elrond (Robert Aramayo) da presença de Sauron entre eles e de como os anéis élficos podem ser importantes para a batalha que virá. O Estranho (Daniel Weyman) segue em sua peregrinação para leste ao lado de Nori (Markella Kavenagh) enquanto Míriel (Cynthia Addai-Robinson) e Elendil (Lloyd Owen) retornam para Numenor apenas para se verem sob a suspeita dos opositores liderados por Pharazon (Trystan Gravelle).

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Crítica – Monstros: Irmãos Menendez Assassinos dos Pais

 

Análise Crítica – Monstros: Irmãos Menendez Assassinos dos Pais

Review – Monstros: Irmãos Menendez Assassinos dos Pais
Quando estreou a primeira temporada de Monstros, nova série de antologia sobre crimes reais produzidas por Ryan Murphy, acabei deixando de conferir a história do assassino Jeffrey Dahmer por já estar saturado na época de séries “true crime”. A série chega a sua segunda temporada com este Monstros: Irmãos Menendez Assassinos dos Pais contando o caso de dois irmãos que mataram os pais no final da década de 80. Eu tinha ouvido falar do caso algumas vezes, mas nunca soube muito à respeito, então resolvi conferir a série.

A narrativa acompanha os irmãos Lyle (Nicholas Alexander Chavez) e Erik Menedez (Cooper Koch) que em 1989 assassinam o pai, José (Javier Bardem), e a mãe, Kitty (Chloe Sevigny), com múltiplos tiros de espingarda. O crime chamou atenção pela crueldade e pelo fato de que os irmãos inicialmente tentaram culpar a máfia pela execução dos pais, tentando sugerir que o pai, um rico empresário da indústria fonográfica, estava envolvido com o crime organizado. O caminho até a eventual condenação dos irmãos levou quase uma década e foi marcado por denúncias de abusos físicos e sexuais que José Menendez teria cometido contra eles.

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Crítica – The Umbrella Academy: 4ª Temporada

 

Análise Crítica – The Umbrella Academy: 4ª Temporada

Review – The Umbrella Academy: 4ª Temporada
De certa forma The Umbrella Academy tem um problema similar ao de Game of Thrones por adaptar uma história que não foi concluída em seu meio original, ultrapassar a trama do material original e ter que construir um fim apenas com apontamentos gerais dos criadores a respeito da direção em que querem levar a narrativa. A terceira temporada da série já dava sinais de cansaço e agora este quarto e último ano tropeça em uma conclusão que carece de impacto ao mesmo tempo em que apenas repete ideias de tramas anteriores.

Apocalipse? Now?

A temporada continua no ponto em que a anterior parou, com os Hargreeves indo parar em uma nova linha do tempo em que eles não tem super poderes. Anos se passam e eles se resignam a viver como pessoas comuns até que Cinco (Aidan Gallagher), que agora trabalha para a CIA, descobre uma nova ameaça nos Guardiões. Liderados pelos excêntricos Gene (Nick Offerman) e Jean (Megan Mulally, esposa de Offerman na vida real), o grupo reúne pessoas com memórias das outras linhas temporais criadas pelas ações dos Hargreeves e que se ressentem pela vida que levam na realidade atual, tentando reverter a situação ao organizar um evento cataclísmico que ira destruir a linha do tempo. Sim, mais uma vez os irmãos precisam correr contra o tempo para impedir um iminente fim do mundo, que original.