A ideia de uma série de Star Wars
que se passasse no período da chamada Alta República, séculos antes dos eventos
das três trilogias, poderia ser uma chance de fazer algo com mais liberdade,
sem um cânone tão amplo para limitar escolhas. The Acolyte até apresenta boas ideias, ampliando algumas noções
apresentadas na trilogia prelúdio e na trilogia sequência sobre como a soberba
dos jedi é parcialmente responsável pelo retorno dos Sith. O problema da série
está na execução, com personagens inconsistentes, dramaturgia problemática e
ritmo descompassado. Aviso que o texto contem SPOILERS.
A trama se passa cerca de cem
anos antes de A Ameaça Fantasma
(1999). Ela segue o mestre jedi Sol (Lee Jung-Jae) que investiga as mortes de outros
jedi ao redor da galáxia. Os jedi mortos parecem ter relação com um incidente
no qual Sol se envolveu anos atrás e com Osha (Amandla Stenberg), uma antiga padawan
de Sol que deixou a ordem. Sol, porém, descobre que quem está por trás de tudo
não Osha, mas Mae (Amandla Stenberg), irmã gêmea de Osha que todos acreditavam
estar morta. Apresentando poderosas habilidades da Força, Sol logo desconfia
que Mae possa ter sido treinada por alguém com domínio do lado sombrio e que
algum propósito nefasto está em ação na galáxia.