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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 5ª Temporada



Análise Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 5ª Temporada

Review – She-Ra e as Princesas do Poder: 5ª TemporadaDesde que escrevi sobre a primeira temporada falo como She-Ra e as Princesas do Poder supera as expectativas. Poderia ser só um caça-níqueis para lucrar em cima da nostalgia de uma animação oitentista cuja única razão de existir era vender brinquedos, mas ao invés disso entregou uma envolvente jornada, marcada por personagens complexos que raramente podem ser definidos por maniqueísmos fáceis. Isso se confirma nesta quinta e aparentemente última temporada, que encerra muito bem todas as tramas iniciadas desde o primeiro ano.

A narrativa começa no ponto em que o quarto ano acabou. O Mestre da Horda chegou a Etéria com toda sua frota e capturou Cintilante. Adora destruiu a Espada do Poder para que ninguém use o Coração de Etéria, uma arma poderosa que pode destruir o universo. Sem a espada, ela também não consegue mais se transformar em She-Ra, o que torna ainda mais difícil enfrentar o Mestre.

A temporada consegue criar um senso palpável de perigo constante, do Mestre da Horda como um oponente formidável, não só pelos números de sua horda, mas por sua inteligência em ser capaz de antecipar os movimentos dos adversários e também por sua capacidade de assimilar qualquer um em sua mente coletiva, efetivamente transformando aliados em inimigos. Há um senso palpável de perigo em cada batalha e um claro temor que as heroínas fracassem pelo fato do inimigo ser um oponente tão formidável.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 4ª Temporada


Resenha – She-Ra e as Princesas do Poder: 4ª Temporada


Review – She-Ra e as Princesas do Poder: 4ª TemporadaA quarta temporada de She-Ra e as Princesas do Poder funciona quase como O Império Contra-Ataca (1980) para a série, colocando as heroínas diante de todo poderio da Horda e praticamente sendo esmagadas por ela.

A trama começa mais ou menos no ponto onde a anterior parou. Depois do sacrifício da rainha para fechar o portal aberto por Felina, Cintilante é coroada como a nova rainha de Lua Clara. Diante de uma nova liderança, Hordak e Felina pressionam ainda mais a enfraquecida rebelião e o abalo na relação entre Adora e Cintilante.

Muito do distanciamento entre Adora e Cintilante acontece por conta da morte da rainha e por Cintilante silenciosamente culpar a amiga pelo que aconteceu com a mãe. Ao mesmo tempo Cintilante também experimenta insegurança em relação ao seu papel de rainha e alienação em relação aos seus amigos, já que para governar ela deixa de ir a campo nas missões com Adora e Arqueiro. Por outro lado, Adora começa a se tornar confiante demais em seus poderes como She-Ra, achando que ela sozinha consegue dar conta de qualquer ameaça e isso a faz agir de maneira descuidada.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 3ª Temporada


Análise Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 3ª Temporada


Review – She-Ra e as Princesas do Poder: 3ª Temporada
Ao falar sobre a segunda temporada de She-Ra e as Princesas do Poder mencionei como ela fazia pouco para avançar a trama principal da série. Pois esta terceira temporada acaba compensando esse problema, expandindo a mitologia deste universo e avançando o conflito entre as princesas e a horda.

A trama começa com Adora, Cintilante e Arqueiro indo para o setor mais desolado de Etéria para tentar encontrar uma peça de tecnologia antiga que se perdeu na região e pode lhe revelar mais sobre Mara, a She-Ra anterior, e seu próprio destino como protetora do planeta. Ao mesmo tempo, Hordak despacha Felina para buscar a mesma tecnologia com a esperança que seja a peça que falta para que ele consiga abrir um portal para trazer os exércitos da Horda para Etéria.

Como em temporadas anteriores, a série tem uma clara preocupação com o desenvolvimento de suas personagens e o desenvolvimento de motivações compreensíveis para elas. Aqui essa preocupação continua a ser exercitada e aprofunda nosso entendimento até mesmo de personagens que não esperaríamos saber muito mais do que já sabemos. O melhor exemplo é Hordak, até aqui uma figura distante e tratada como “o mal absoluto”, mas esta temporada mostra uma faceta mais vulnerável do vilão. Alguém que lida com a morte iminente e também um enorme complexo de inferioridade em relação ao Hordak Prime. A exposição desse lado até então desconhecido de Hordak, ajuda Felina a se reaproximar dele, já que ela também é movida por um sentimento de abandono e inferioridade.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 2ª Temporada


Análise Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 2ª Temporada


Review – She-Ra e as Princesas do Poder: 2ª Temporada
Eu fiquei bastante surpreso com a primeira temporada de She-Ra e as Princesas do Poder. Era uma reinvenção competente da animação oitentista que conseguia trazer uma inesperada camada de complexidade aos seus personagens em relação ao maniqueísmo quadrado do produto original. Esse segundo ano segue essa mesma abordagem de adicionar camadas aos seus heróis e vilões, mas a curta duração impede que tenha o mesmo impacto do ano de estreia.

Com apenas sete episódios, quase metade em relação aos treze da primeira temporada, esse segundo ano começa no ponto em que o anterior terminou. Adora está treinando para dominar seus poderes como She-Ra, as princesas tentam se organizar para conter o avanço de Hordak e Felina tenta encontrar um jeito de neutralizar Adora.

Se a primeira temporada era sobre Adora (e em certa medida as outras princesas também) descobrir o próprio poder, essa segunda é sobre como a protagonista lida com o peso da responsabilidade de saber que ela carrega nas costas o destino da resistência contra Hordak. Esse peso cria inseguranças em Adora, principalmente por ela saber que a última She-Ra foi, de alguma maneira, responsável por parte da destruição de Etéria. Assim, ela se torna obcecada em entender o que aconteceu para evitar que os problemas do passado voltem a se repetir.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 1ª Temporada


Análise Crítica – She-Ra e as Princesas do Poder: 1ª Temporada


Review – She-Ra e as Princesas do Poder: 1ª TemporadaImaginei que esta primeira temporada de She-Ra e as Princesas do Poder fosse ser mais um desses revivals de produtos culturais oitentistas que não tinha nada a oferecer para sua audiência além do apelo da nostalgia. O que encontrei, no entanto, foi o contrário disso, sendo uma animação muito preocupada com o desenvolvimento dos seus personagens.

A trama é centrada em Adora. Nesta nova versão, Adora é uma recruta da Horda, o exército do maligno Hordak. Ela foi criada desde pequena pela maga Sombria e treinou desde sempre ao lado da amiga Felina. Durante uma missão de rotina, Adora encontra uma misteriosa espada mágica e fica presa em uma ruína ancestral ao lado de dois guerreiros da Resistência, a princesa Cintilante e o Arqueiro. Ao lado dos dois, Adora descobre as reais intenções da Horda e decide se aliar à Resistência. Munida de sua nova espada, ela se torna a poderosa She-Ra.

A narrativa não trata apenas dessa descoberta por parte de Adora de que ela estava do lado errado da guerra, mas também o processo de aprendizado dela em se tornar a heroína que todos esperam que ela seja. Aos poucos ela aprende que não pode confiar apenas em seus poderes, mas que sua capacidade de inspirar as pessoas e dar-lhes uma razão para lutar e ter esperança é tão importante quanto sua força física.