quinta-feira, 21 de maio de 2009

Vaza um possível design do Chicote Negro

Caiu ontem na net uma possível arte conceitual do personagem Chicote Negro, interpretado por Mickey Rourke em Homem de Ferro 2. Como já estava sendo mencionado antes, o personagem terá uma aparência misturando o Chicote Negro e o Dínamo Escarlate, fato que percebemos aqui pelo uso de tons vermelhos na armadura apesar das engenhocas nos pulsos que provavelmente serão os chicotes do vilão.

Ainda não se sabe se é oficial ou não, mas devo dizer que está deveras interessante.

O filme estreia 7 de maio do ano que vem.

Elenco original confirmado em Caça-Fantasmas 3


Em recente entrevista ao Los Angeles Times, o ator Dan Aykroyd voltou a falar sobre o novo Caça-Fantasmas e confirmou que Sigourney Weaver assinou contrato e se reunirá com os outros atores do elenco original: Bill Murray(Peter Venkman), Harold Ramis(Egon Spengler), Ernie Hudson(Winston Zedmore) e o próprio Dan Aykroyd(Ray Stantz).

Ainda na entrevista, Aykroyd lamentou que Ivan Reitman não pudesse retornar para dirigir o filme e declarou que a segunda opção seria o colega Harold Ramis, que co-roteirizou os dois primeiros filmes e tem em seu currículo comédias como Feitiço do Tempo e Máfia no Divã.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Depois de divulgar protagonista Thor escolhe vilão

Primeiro foi liberado o nome de Chris Hemsworth como Thor, agora o filme dirigido por Kenneth Branagh escolhe o intérprete para o vilão Loki, deus nórdico da trapaça. O escolhido é o ator britânico Tom Hiddleston(foto abaixo), que já conhecia Branagh da minissérie inglesa Wallander.

O filme sai nos EUA em 20 de maio de 2011.

Sherlock Holmes ganha trailer

O primeiro trailer do novo Sherlock Holmes saiu ontem. Nele podemos ver um pouco da ação do novo filme que trás Robert Downey Jr como o famoso detetive e Jude Law como Watson.

O filme é baseado na inédita HQ de Lionel Wigram intitulada Sherlock Holmes. A visão de Wigram elimina algumas frescuras vitorianas e enfoca mais na ação, inclusive com elementos presentes nos primeiros textos de Arthur Conan Doyle com o personagem, como sua habilidade no boxe e na esgrima.

O filme estreia mundialmente 20 de novembro.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Saem imagens de Dolph Lundgren no set de Os Mercenários

Depois de mais de vinte anos depois de Rocky IV, Sylvester Stallone e Dolph Lundgren voltaram a ficar lado a lado num filme. As imagens foram feitas durante as gravações em Nova Orleans.


Além de imagens das filmagens foram divulgadas artes do poster e do banner do filme e elas fazem questão de mostrar que o filme será pra lá de casca-grossa.



O filme estreia em 2010 e tem em seu elenco Sylvester Stallone(Barney Ross), Jason Statham (Lee Christmas), Jet Li (Bao Thao), Dolph Lundgren (Gunnar Jensen), Randy Couture (Toll Road), Eric Roberts (Monroe), Mickey Rourke (Tool), Terry Crews (Hale Caesar), Steve Austin (Paine), Charisma Carpenter (Lacy), Gisele Itié (Sandra), Rogério “Minotauro” Nogueira e Arnold Schwarzenegger como ele mesmo.

Escolhido o protagonista de Thor

O diretor Kenneth Branagh já escolheu o seu Thor, o eleito é Chris Hemsworth(foto abaixo). O ator australiano não é muito conhecido fora de seu país, mas está recentemente em cartaz no papel de George Kirk, pai do capitão Kirk no novo Star Trek.

Certamente Hemsworth assinará contrato para mais de um filme. Além das possíveis continuações ele deverá aparecer também no filme dos Vingadores. O filme esta previsto para 20 de maio de 2011 e as filmagens começam ano que vem.

domingo, 17 de maio de 2009

Os Boêmios Analisam - Anjos e Demônios


É inegável que o escritor Dan Brown(ou Dan Bronha para os íntimos) tem um trabalho medíocre. Reviravoltas vazias, narrativa mais esburacada que um queijo suíço, personagens sem graça e para disfarçar todas as deficiências em seu texto o escritor coloca em suas obras descrições para lá a acuradas de obras de arte e monumentos históricos para que seu público tenha a (falsa)impressão de que suas obras oferecem algum conteúdo quando na verdade não passam de entretenimento escapista e facilmente esquecível e não é diferente com as trasposições de suas obras para o cinema.

É bem verdade que este Anjos e Demônios é bastante superior que O Código Da Vinci, mas isso não é lá um grande mérito. O formulaico diretor Ron Howard parece ter ouvido as queixas sobre a prolixa verborragia excessiva e tediosa do primeiro filme estrelado por Robert Langdon(embora na primeira meia hora nada aconteça e ela seja composta por 90% de diálogos expositivos), este novo filme é permeado por clímax atrás de clímax até o patético desfecho que não consegue se safar das resoluções originais do livro que simplesmente ricularizam da inteligência do espectador.

O resultado é um filme que se torna tedioso por conta de sua própria grandiosidade, afinal sabemos que assim que Langdon decifrar as pistas, veremos mais um assassinato grandioso de um dos religiosos sequestrados e a narrativa segue nesse esquema previsível assassinato-pista-assassinato até o final, algo que me lembra do também tediosamente exagerado Bad Boys 2 que consistia basicamente de uma cena de comédia seguida de um tiroteio explosivo e assim sucessivamente.

Se a narrativa é tediosa e esquemática, os personagens também não a ajudam a torná-la interessante. Não que o elenco seja incompetente, Tom Hanks continua carismático, mas nem todo carisma do mundo consegue salvar um personagem vazio como Robert Langdon, um indivíduo definido exclusivamente pelos seus interesses acadêmicos e nada mais. Seu único traço de personalidade era a claustrofobia mostrada no filme anterior e aqui convenientemente esquecida(e que poderia ser explorada nas cenas dos arquivos do Vaticano). A Vittoria Vetra(Ayelet Zurer) é um colírio numa narrativa repleta de homens, mas é inútil para o desenvolvimento da mesma. Ewan McGregor até que faz uma composição interessante como o camerlengo Patrick, adotando uma fala sempre baixa e calma e um olhar piedoso e obstinado, como se ele fosse a compaixão divina em pessoa, mas, como todos os outros personagens do filme, é raso como um pires(sendo que no livro suas motivações eram bem mais interessantes).

O roteiro escrito pelo execrável Akiva Goldsman(que cometeu atrocidades como Batman&Robin) até que tenta gerar discussões interessantes entre fé e ciência(como é de costume em alguns de seus trabalhos), sendo que elas ficam apenas na intenção(como também é de costume em suas obras), já que nunca são aprofundadas. Uma pena, já que nesse ponto o livro oferecia conteúdos interessantes, entre elas a origem do camerlengo. Além disso, como mencionei antes, o filme não consegue escapar de algumas incoerências do livro como o assassinato no templo da terra(se seriam execuções públicas, como encontrariam o padre ali?) ou a descoberta feita pelo chefe da guarda suíça interpretado por Stellan Skarsgard(porque não alertar a todos ao invés de confrontar sozinho seu suspeito?) e também um certo para-quedas indestrutível.

O filme ainda pode despertar os interesses daqueles que gostam de história, arquitetura e obras de arte pelas belas tomadas da Cidade do Vaticano e pelas curiosidades dos rituais católicos, mas para estes eu recomendo que vão assistir Discovery Channel ou National Geographic, já que estas curiosidades não salvam esse filme bobo e tedioso que muito provavelmente será esquecido logo depois de se sair da sala de projeção.

Nota: 5

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bruce Willis pode participar de Os Mercenários


Segundo o site gringo Cinematical o papel de Church, uma espécie de agenciador do personagem do Stallone e do seu grupo de mercenários e é ele quem lhes dá a missão de derrubar o ditador da Ilha de Corza, pode cair nas mãos de Bruce Willis.

Logicamente seria um papel pequeno e ele não participaria diretamente da ação, mas será muito foda ver Willis ao lado de medalhões do cinema brucutu como Stallone, Jason Statham e Jet Li. Além deles o elenco também conta com Dolph Lundgren, Mickey Rourke, Terry Crews, Eric Roberts, Stone Cold Steve Austin, Randy Couture e o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger numa pequena ponta.

Puta que pariu!!! Esse filme pode até ser um grande e mal-cheirosa pilha de estrume, mas vou estar na fila pra ver na estréia e ainda sou capaz de descer a porrada em quem ousar dizer que o filme é ruim.

Novos cartazes de Inimigos Públicos

O novo filme do fodassaralho diretor Michael Mann(Fogo Contra Fogo, Colateral), Inimigos Públicos(Public Enemies), ganhou três novos cartazes, cada um evidenciando os atores principais do filme: Johnny Depp, Christian Bale e Marion Cotillard.



A história é uma adaptação do livro de não-ficção Public Enemies: America's Greatest Crime Wave and the Birth of the FBI, 1933-34, de Brian Burrough, sobre o período imediatamente posterior à quebra da Bolsa de Nova York em 1929. Bale vive Melvin Purvis, o lendário agente do FBI que lidera a caçada humana a John Dillinger (Depp) e seus vários comparsas.

O filme estreia 3 de julho no Brasil

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Os Boêmios Analisam - Star Trek


Tenho que dizer que nunca me interessei muito por Star Trek, nunca vi a série clássica, assisti apenas alguns dos filmes(e o único que presta é A Ira de Khan) e não entendo quase nada da mitologia deste universo. Entretanto, desde que vi os primeiros trailers do novo filme, fiquei mais do que empolgado para conferir.

E todas as minhas expectativas para com o filme foram superadas ao final da projeção. O diretor J.J Abrams conseguiu criar algo que consegue ao mesmo tempo adicionar novos elementos ao universo já estebelecido(através do recurso das viagens no tempo), ao mesmo tempo que mantém algumas convenções e elementos da mitologia desse universo construído há mais de quatro décadas.

O resultado é uma das raras ocasiões onde uma obra consegue agradar iniciados e não-iniciados. Os fãs, por exemplo, irão delirar ao verem o momento que Kirk passa no impossível teste do Kobayashi Maru, algo que tinha sido apenas citado em A Ira de Khan. Os não-fãs também conseguirão se divertir acompanhando a jornada de James Kirk, que desde jovem já se demonstra impulsivo e corajoso, para assumir o lugar que lhe foi negado devido a alterações no fluxo do tempo.

Mas não é só de viagens espaciais que vive Star Trek. O filme se beneficia de um elenco altamente coeso para trazer de volta a velha dinâmica da série clássica, principalmente o trio Kirk, Spock e McCoy que funcionam quase como uma versão viva da organização psicológica do Id, Ego e Superego proposta por Freud. Temos o "Magro" McCoy(aqui a origem do apelido é um pouco diferente, uma vez que Karl Urban está longe de ser raquítico) que é passional e emotivo, Spock é lógico e dedutivo e Kirk toma suas decisões ao confrontar as opiniões dos dois.

Karl Urban aliás parece estar possuído pelo espírito do falecido DeForrest Kelley, utilizando os mesmos trejeitos e modo de falar do médico. John Cho mostra a competência e a intrepidez de Sulu, apesar da inexperiência ainda levá-lo a cometer erros tolos enquanto Zoë Saldaña cria uma Uhura que esconde grande ternura por trás de sua fachada severa. Chris Pine consegue criar um Kirk que resgata a perfomance de William Shatner ao passo que também dá maior personalidade ao personagem(já que Shatner usara muito de si mesmo em sua composição, tornando-o raso). Anton Yelchin é um Chekov mais interessante que o original e Simon Pegg é o alívio cômico como o engenheiro Scotty.

Mas de todo o elenco o destaque fica mesmo por conta de Zachary Quinto que consegue captar todas as nuances de Spock, um indivíduo sempre divido pelo conflito de suas emoções humanas e sua lógica vulcaniana. Seu trabalho consegue captar tão bem a composição feita por Leonard Nimoy que o diretor não hesitou em colocá-los frente-a-frente, trazendo Nimoy para interpretar o velho Spock que viaja no tempo. Nimoy, aliás, nem parece que passou 18 anos sem colocar as orelhas de Spock, tamanho seu conforto no papel.

Além de um ótimo desenvolvimento de seus personagens o filme conta com sequências de ação muito bem orquetradas como a batalha espacial no início ou a luta de Kirk e Sulu contra os romulanos sobre a perfuratriz. Como de costume em seus trabalhos, Abrams trabalha com o compositor Michael Giacchino que mais uma trilha primorosa que peca somente por não resgatar o tema clássico da série.

Depois de um recomeço tão grandioso não há dúvida nenhuma que este novo Star Trek terá vida longa e próspera.

Nota: 9,5