sábado, 19 de dezembro de 2009

Os Boêmios Analisam - Dissidia Final Fantasy


A princípio, a ideia de um jogo de luta com os personagens de diferentes Final Fantasy poderia causar calafrios na espinha do mais ardoroso fã da Square-Enix, principalmente aqueles que conhecem o histórico da empresa com games de luta e tiveram a (duvidosa)honra de jogar Ehrgeiz, pavoroso game de luta criado pela empresa e que tinha como principal chamariz a presença de alguns personagens do mega-sucesso Final Fantasy VII.

O material ia sendo divulgado, víamos gráficos e CGs caprichadas(e que exploravam todo o potencial do PSP), um design de personagens interessante e aparentemente uma história bacana, mas nada de como seria a jogabilidade. O segredo aumentava a apreensão e todos imaginavam que uma bomba estava a caminho.

Felizmente, todos estavam enganados. O jogo trazia uma mecânica diferente e inovadora, ao mesmo tempo que adicionava elementos de RPG ao tradicional esquema dos jogos de luta. As lutas ocorrem em cenários enormes e de movimentação livre como em Power Stone e são bastante rápidas, lembrando a franquia Kingdom Hearts, também da Square-Enix. Os combates consistem em atacar dois diferentes atributos do personagens adversários, o bravery, que pode ser atacado com o botão círculo, e o HP, os famosos heart points ou pontos de vida, a energia propriamente dita, que podem ser atacados com o botão quadrado. Ao atacar a bravery do adversário, o dano a este atributo é revertido para a bravery do próprio jogador, sendo que se os ataques deixarem o oponente com zero bravery, colocando-o sob um status chamado break e o jogador recebe um bônus em sua bravery. O valor da bravery determina o dano causado pelos ataques de HP dos personagens, então quanto maior a bravery, mais dano é causado. Assim os combates tornam-se bastante estratégicos, podendo o jogador adotar diferentes abordagens, ficar acumulando bravery para ataques mais poderosos ou lançar múltiplos ataques com força menor.

As lutas transcorrem de modo bastante simples e intuitivo, com uma jogabilidade semelhante à franquia Smash Bros da Nintendo, são utilizados dois botões para atacar sendo que cada botão serve para três ataques diferentes, variando de acordo movimentos no direcional análogico. Além disso, Dissidia tem um nível de customização que dificilmente será alcançado em outros jogos de luta, os personagens sobem de nível, tem acesso a variados equipamentos que alteram seus status e diferentes habilidades que são aprendidas conforme os personagens vão evoluindo oferecem múltiplas opções ao jogador.

A história é relativamente simples, os deuses do caos e da harmonia, Chaos e Cosmos respectivamente, travam uma guerra milenar, decidido a por um fim nessa guerra, Chaos convoca guerreiros de diferentes mundos para lutar a seu lado(os vilões dos Final Fantasy I a X), Cosmos, por sua vez, convoca os heróis que derrotaram esses guerreiros para lutar ao seu lado. O interessante mesmo, em termos de roteiro, é ver a interação desses personagens de diferentes universos, como por exemplo o conflito de personalidade entre a sisudez de Squall(FFVIII) e a expansividade de Bartz(FFV) ou a peregrinação martírica do Warrior of Light(FFI) e a busca por revanche de Tidus(FFX) para com seu pai.

Claro que nem tudo é perfeito, em alguns cenários a câmera atrapalha bastante com seus ângulos estranhos podendo prejudicar o jogador, mesmo o fato dela poder ser ajustada manualmente com toques nas setas do direcional não ajuda muito em relação a isso, pois até ajeitar a câmera o adversário já te encheu de golpes. Há também o fato de termos que ficar lutando contra as silhuetas dos personagens durante o modo história(embora o roteiro justifique isso), algo que fica cansativo com o tempo. Não custava nada para a Square criar alguns capangas genéricos para serem enfrentados.

A parte sonora traz de volta as principais canções dos games de cada personagem presente no jogo em versões remixadas, enriquecendo o game com as trilhas de diferentes épocas além de trazer composições originais, feitas exclusivamente para este jogo.

Dissidia Final Fantasy é uma justa homenagem aos 20 anos da famosa franquia da Square e uma grata surpresa tanto para os fãs de Final Fantasy quanto para os de jogos de luta.

Nota 9,5

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Novo game de O Senhor dos Anéis tem novo trailer

Lord of the Rings: Aragorn's Quest, foca obviamente na história de Aragorn de deve ter um estilo voltado para exploração e aventura, lembrando um pouco a franquia Zelda. O jogo deve sair para Wii e Playstation 2(puta que pariu esse videogame não morre!!!).

A trama cobre eventos dos três livros e relembra as aventuras de Aragorn antes de se tornar rei, narradas pelo hobbit Samwise Gamgi. O jogador controla um jovem hobbit no Condado e, mais tarde, passa a dirigir as ações de Aragorn. Os controles para o Wii funcionam como o wiimote como espada e o nunchuck servindo de escudo e para a movimentação. O herói terá também um arco e montará um cavalo. Um segundo jogador pode auxiliar Aragorn, assumindo os poderes mágicos de Gandalf.

Homem de Ferro 2 tem primeiro trailer divulgado

Saiu ontem o primeiro trailer do novo filme do ferroso. No vídeo vemos Tony Stark dando esclarecimentos a uma comissão de inquérito do governo americano, e terminada com a desde já genial frase "eu privatizei a paz mundial". Além disso vemos o vilão Whiplash, a armadura do Máquina de Combate e a espetacular Viúva Negra e suas roupitchas apertadas.

Homem de Ferro 2 estreia em 7 de maio de 2010.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A Origem tem primeiro cartaz divulgado

A Origem(Inception), novo longa de Christopher Nolan, ganhou o seu primeiro poster e devo dizer que a arte se parece demais com as de Batman: Cavaleiro das Trevas, ao que parece o departamento de marketing da Warner quer a todo custo relembrar o sucesso deste filme para atrair público para A Origem.

O projeto, cuja trama é mantido em segredo, é descrito como um filme de ação e ficção científica que acontece no interior da arquitetura da mente.

Avatar tem novo trailer


Avatar ganhou seu último trailer essa semana e agora finalmente vemos do que se trata a história do filme. Como a qualidade do vídeo está alta e o formato está grande, ao invés de colocá-lo aqui, botarei apenas o link.

Avatar estréia nesta sexta-feira.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Kick-Ass tem mais um vídeo liberado

A produção de Kick-Ass liberou mais um vídeo do filme, a cena em questão já tinha sido mostrada na Comic-Con e vazado na internet, mas agora pode ser conferida numa qualidade decente.

Parece que finalmente o Nicolas Cage conseguiu um papel bacana num filme de HQ. Kick-Ass estreia em abril.

Sequência de Arkham Asylum é anunciada

Batman Arkham Asylum é provavelmente um dos melhores games baseados num personagens de quadrinhos e certamente a Rocksteady e a WB Games fariam uma continuação. O primeiro teaser já foi liberado. Nele, vemos o Coringa todo estropiado(cortesia do Batman no final do game anterior) e os prisioneiros do Arkham tocando o terror na cidade.

Será que teremos agora um game que usará a cidade inteira? Seria interessante uma ação free-roaming estilo GTA.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Star Wars: The Force Unleashed terá continuação

Durante o Video Game Awards o ator e motherfucker Samuel L Jackson, o Mace Windu da nova trilogia, subiu ao palco para anunciar Star Wars: The Force Unleashed 2. Após o anúncio foi exibido um teaser onde vemos Starkiller enfrentando um monstro enorme.

Não ficou claro quando a história se passará, mas creio que antes do game anterior. Quem o jogou até o final entenderá porque estou dizendo isso.

Os Boêmios Analisam - A Princesa e o Sapo


Neste A Princesa e o Sapo, a Disney retorna às suas raízes da animação tradicional em 2D, algo que não fazia desde o fraco Nem Que a Vaca Tussa em 2004, que parecia o último prego no caixão de um gênero que não dava retorno à empresa a um bom tempo, filmes como Atlantis e Planeta do Tesouro além da animação citada anteriormente não deram ao estúdio o retorno esperado e cada vez mais a animação tradicional parecia não ser retomada.

É aí que entra uma mosca na sopa, mosca essa denomida John Lasseter, ex-diretor da Pixar que foi alçado a diretor criativo do setor de animação da Disney quando esta comprou a Pixar. Mente pos trás dos sucessos mais recentes da empresa, Lasseter desejava retomar a clássica animação artesanal, feita a mão quadro por quadro e sem ajuda de computadores, queria fazer um filme com a mesma sensação dos clássicos de outrora da Disney e, já de antemão, digo que ele foi bem sucedido nesta empreitada.

O filme reconta a clássica história do príncipe transformado em sapo buscando uma princesa para reverter o feitiço, mas não espere aqui uma estrutura de conto-de-fadas, A Princesa e o Sapo consegue trazer modernidade e novas perspectivas a uma história que tinha tudo para ser um clichê sonolento.

Primeiramente porque o filme não se passa num reino muito distante(depois de Shreks e similares ninguém mais levaria algo assim a sério) e sim na Nova Orleans da década de 20 com toda a efervescência do jazz, além do Mardi Gras(algo que lembra o nosso carnaval) e a feitiçaria e o vudu que eram característicos da região sul dos EUA neste período(e que existe ainda hoje). Além disso a esforçada Tiana, que trabalha em múltiplos empregos para realizar o sonho de seu pai de abrir um restaurante, não é de fato uma princesa.

Quando o príncipe Naveem a encontra e pede um beijo, ela está numa festa a fantasia, por isso a confunde com uma princesa de verdade. Por não ter sangue real, o feitiço não se quebra com um beijo, ao invés disso, Tiana também é transformada em sapo.

E é aí que o filme realmente começa, adotando uma estrutura que mais se assemelha a uma comédia romântica, com protagonistas que não se aguentam devido às personalidades opostas, mas que aprendem a conviver um com o outro. De um lado temos a obstinada e trabalhadora Tiana e do outro o preguiçoso e festeiro príncipe Naveem, quebrando assim outro paradigma dos contos-de-fada, o do amor à primeira vista.

Mas não se enganem, apesar de tudo o filme mantém as características que tornaram as animações da Disney tão amadas. Todos os elementos do "padrão Disney de qualidade" estão presentes, dos coadjuvantes engraçados, com destaque para o jacaré amante de jazz Louis e do vaga-lume desdentado Ray, às cenas de música, elementos mágicos, aqui representados pelo vudu e pelo xamanismo, e os vilões esguios e sinistros, duas das características mais marcantes do Dr. Facilier, antagonista da fita.

E também não poderia deixar de citar a animação, que traz vida e expressividade aos personagens e cenários com todo o detalhamento e esmero no uso da paleta de cores, nos figurinos e na naturalidade da movimentação dos personagens.

Deste modo, A Princesa e o Sapo traz um interessante diálogo entre o antigo e um novo, mostrando que a Disney não precisa esquecer seu passado para encarar a modernidade e sim utilizá-lo para enriquecer ainda mais as suas obras.

Nota: 8

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Whiplash aparece em cartaz de Homem de Ferro 2

O vilão Whiplash(Mickey Rourke) aparece em destaque no novo cartaz de Homem de Ferro 2. O personagem aparece com sua armadura e seus chicotes energéticos com recortes de jornal sobre Tony Stark ao fundo.

Homem de Ferro 2 estreia em maio do ano que vem.