
O pouco de trama que o filme tem diz respeito a João (Luis Fernando Guimarães) um manobrista de estacionamento particular e um pai relapso. Decidido a passar mais tempo com o filho, pede a esposa (Lavinia Vlasak) que o deixe com ele no dia seguinte, o problema é que João esqueceu que precisaria trabalhar. Para não quebrar a promessa e ao mesmo tempo não faltar ao trabalho, João decide “pegar emprestado” o carro de uma cliente para ir pegar o filho e voltar antes que o chefe perceba, obviamente tudo dá errado.
O filme investe em situações tão forçadas e gratuitas que é difícil achar qualquer uma delas engraçada, além disso, as cenas se alongam mais do que deveriam, passando de sem graça para aborrecidas e depois são resolvidas de um modo completamente gratuito, tornando aquilo que era sem graça e aborrecido em algo frustrante e irritante. É assim, na constante troca entre esses três estados de ânimo que o filme progride, eventualmente se transformando em um desejo quase que irrefreável de deixar a sala de cinema depois de umas duas ou três repetições deste ciclo e a quase certeza de que o filme não irá melhorar (e de fato não melhora).