A trama é centrada no casal de
vampiros Adam (Tom Hiddleston) e Eve (Tilda Swinton) que se casaram há séculos
e, apesar do afeto que sentem um pelo outro, moram separados há aparentemente
algum tempo. Ele mora em Detroit nos
Estados Unidos e passa seus dias compondo música e ela vive em Tanger no
Marrocos e é bastante devotada à leitura. Quando Adam demonstra estar deprimido
e cansado de sua eternidade vazia, Eve decide ir até Detroit passar um pouco de
tempo com ele e tentar entender o que aflige o amado.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Crítica - Amantes Eternos
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
Crítica - As Tartarugas Ninja
Com o anúncio de que o execrável
Michael Bay produziria uma nova versão das Tartarugas Ninja para os cinemas e
que esta seria dirigida pelo medíocre Jonathan Liebsman (dos horrendos Fúria de Titãs 2 e Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles), fãs ficaram temerosos
que seu amado universo fosse ser destruído por esses dois “talentos”. A verdade
é que embora não seja o completo desastre que se imaginava que seria, o filme
ainda tem uma grande parcela de problemas.
Na trama, April O’Neal (Megan
Fox) é uma jovem repórter que quer ser levada a sério na emissora em que
trabalha. Quando um grupo criminoso chamado Clã do Pé começa a aterrorizar a
cidade, ela resolve investigar os crimes para tentar subir na carreira, mas
acaba topando com as quatro tartarugas mutantes ninjas Leonardo (voz de Johnny
Knoxville), Michelangelo (Noel Fischer), Donatello (Jeremy Howard) e Raphael
(Alan Ritchson). Os quelônios passaram a vida nos esgotos, sendo treinados por
Splinter (voz de Tony Shalhoub) e fazem April se lembrar de coisas esquecidas
de sua infância, em especial o trabalho científico de seu falecido pai para o
bilionário industrial Eric Sacks (William Fichtner) que podem ter ligação com
as tartarugas.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
Crítica - Lucy
O diretor e roteirista Luc Besson
é famoso pelos seus filmes de ação intensa estrelados por personagens femininas
fortes e marcantes como a versão original de La Femme Nikita (1990) e O
Quinto Elemento (1997). Este Lucy
seria seu retorno a este universo que o consagrou, mas infelizmente fica aquém
do esperado.
A história é centrada em Lucy
(Scarlett Johansson), uma jovem aspirante a atriz que vive em Taiwan que se
envolve por acidente com mafiosos locais e é obrigada pelo cruel Sr. Jang (Choi
Min-Sik) a transportar um pacote de drogas em seu corpo. Quando o pacote
arrebenta e a substância vaza em seu corpo, Lucy descobre que ela a tornou mais
inteligente e ampliou seu potencial mental. A jovem então busca a ajuda do cientista
Norman (Morgan Freeman) para que entender o que deve fazer com toda a sua habilidade
antes que ela perca o controle sobre seus recém-adquiridos poderes.
Labels:
Ação,
Aventura,
Crítica,
Ficção Científica
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Crítica - Planeta dos Macacos: O Confronto
Recebi com certa desconfiança o
lançamento de Planeta dos Macacos: A
Origem (2011) parecia mais um remake caça-níqueis e desnecessário depois da
desastrosa tentativa de Tim Burton em reiventar a franquia com O Planeta dos Macacos (2001). Felizmente
meus temores foram equivocados e o filme era um sólido e competente recomeço
para a série. Este Planeta dos Macacos: O
Confronto é uma continuação direta da fita de 2011 e consegue ser ainda
melhor que o anterior.
A trama se passa dez anos depois
do filme de 2011 e nos apresenta uma humanidade quase extinta devido à “gripe
símia”. Nesse cenário pós-apocalíptico um grupo de sobreviventes liderados por
Malcolm (Jason Clarke) e Dreyfus (Gary Oldman) chega ao que restou de São
Francisco (cidade em que o filme anterior se passou), na esperança de reativar
uma hidroelétrica em uma floresta próxima. O problema é que a dita floresta é
agora o lar de Cesar (Andy Serkis) e sua comunidade de macacos inteligentes.
Inicialmente os dois lados tentam resolver tudo pacificamente, mas com o tempo
emergem rancores e preconceitos que podem por tudo a perder. Preciso ressaltar,
no entanto, que é possível ver tranquilamente esse filme sem o conhecimento do
primeiro, embora algumas poucas referências a eventos anteriores possam se
perder pelo caminho. Assim sendo, embora mantenha um senso coeso de
continuidade, o filme não afasta os neófitos.
Labels:
Ação,
Aventura,
Crítica,
Drama,
Ficção Científica
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 15 de julho de 2014
Crítica - Juntos e Misturados
Acho que já falei isso, mas nos
últimos anos sempre que via a vinheta da Happy Madison (produtora de Adam
Sandler) ficava com dois pés atrás em relação ao que veria seguir. Não um temor
injustificado, já que o últimos projetos do comediante resultaram em porcarias
homéricas como Gente Grande 2 (2013)
e Esse é o Meu Garoto (2012) e Cada um Tem a Gêmea que Merece (2011).
Este Juntos e Misturados, no entanto,
parecia um pouco mais promissor ao trazer de volta a parceria de Sandler com
Drew Barrymore, que rendeu suas melhores comédias, Como Se Fosse a Primeira Vez (2004) e Afinado no Amor (1998). Embora não chegue a ser desastroso como os
esforços recentes do comediante, o filme lamentavelmente fica aquém dos outros
produtos da parceria Sandler/Barrymore.
Na trama, Laura (Drew Barrymore)
é uma mulher recém-divorciada e mãe de dois filhos que topa um encontro às
cegas com Jim (Adam Sandler), um viúvo que tem três filhas. O encontro é um
desastre e eles concordam em não se verem novamente. O destino, entretanto,
intervém quando ambos compram o mesmo pacote de férias familiares na África e
são obrigados a ficarem juntos. Como é de se esperar, aos poucos ele se
aproximam, percebem como precisam um do outro e daí já é possível prever o que
acontece.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
terça-feira, 1 de julho de 2014
Crítica - O Grande Hotel Budapeste
O diretor Wes Anderson é
conhecido por seu estilo peculiar de fazer filmes, seja pelos temas que trata
ou pela maneira bastante específica como filma suas obras, é inegável que seu
conjunto de trabalho possui uma identidade que lhe é própria. Essa identidade
autoral, no entanto, é uma faca de dois gumes, se por um lado traz frescor e
diferenciação a uma obra, por outro é preciso que o realizador não se acomode
em apenas repetir cansativamente os mesmos artifícios, como vem acontecido com
as obras de Tim Burton. Se alguns dos filmes de Anderson como A Vida Marinha com Steve Zissou (2004)
ou Viagem à Darjeeling (2007)
pareciam meras repetições dos cacoetes narrativos e estilísticos do diretor,
este O Grande Hotel Budapeste é
suficientemente criativo e insólito para não ser uma mera reprodução.
A trama acompanha as desventuras
de Gustav (Ralph Fiennes), o concierge de um luxuoso hotel europeu no período
entre guerras, e seu assistente Zero (Tony Revolori) que se envolvem na disputa
de herança de uma família rica e perigosa. Depois que Gustav se torna herdeiro
de uma valiosa pintura o filho da viúva,Dimitri (Adrien Brody), e seu empregado, Jopling (Willem
Dafoe), passam a persegui-los. O concierge e seu assistente precisam, então atravessar a Europa para se
manterem vivos.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Crítica - Jersey Boys: Em Busca da Música
Baseado no premiado musical da
Broadway de mesmo nome, este Jersey Boys:
Em Busca da Música traça a história do famoso grupo The
Four Seasons, que se tornou famoso a partir dos anos 50 nos Estados Unidos e
emplacou hits como “Big Girls Don’t Cry”
(apesar do título homônimo, esta canção é diferente daquela cantada por Fergie)
e “Can’t take my eyes off you”. O
filme não é exatamente um musical tradicional como Os Miseráveis ou Sweeney Todd
no qual tudo se desenvolve através do canto e da dança. Na verdade está mais
próximo de cinebiografias musicais como Ray,
no qual acompanhamos a trajetória profissional de um músico, obviamente
pontuada por suas performances mais icônicas.
Na trama acompanhamos o jovem
ítalo-americano Frankie (John Lloyd Young) que realiza pequenos crimes ao lado
do amigo Tommy DeVito (Vincent Piazza), que também tem uma banda. Ao perceber o
talento vocal de Frankie, Tommy o convida a participar do grupo musical que
administra. O estrelato, no entanto, só chega com a entrada do compositor Bob
Gaudio (Erich Bergen), autor dos principais sucessos do grupo. A partir daí
acompanhamos as dificuldades, desentendimentos e conflitos que emergem desta
busca pelo sucesso.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Crítica - Como Treinar Seu Dragão 2
O primeiro filme é tão bom que meu principal temor para esta sequência é de que fosse apenas um caça-niqueis acomodado que repetiria preguiçosamente tudo que vimos antes apenas para fazer uns dólares a mais. Felizmente, Como Treinar Seu Dragão 2 não é nada disso, expandindo com competência o universo proposto no original, além de aprofundar os personagens e as relações entre eles.
A trama se passa cinco anos
depois do original e coloca Soluço (Jay Baruchel) prestes a ser nomeado por seu
pai, Stoico (Gerard Butler), como o novo líder de Berk. O problema é que Soluço
está mais interessado em desbravar o mundo ao lado de seu dragão do que
efetivamente se tornar líder dos vikings. A situação muda quando ele encontra
com o caçador de dragões Eret (Kit Harington) e descobre que o líder militar
Drago (Djimon Honsou) está escravizando dragões para formar um exército
pessoal.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
Crítica - Vizinhos
O subgênero das comédias
universitárias vem alimentando o cinema americano desde o fim dos anos 70, com
filmes como Clube dos Cafajestes
(1978), A Vingança dos Nerds (1984),
passando por exemplares mais recentes como O
Dono da Festa (2002) e Dias Incríveis
(2003). Claro, muitas vezes os resultados são uma coleção rasteira de clichês e
fórmulas, mas em alguns casos (como os quatro citados acima) temos alguns
produtos que, embora não reinventem a roda, conseguem ser divertidos sem parecer
uma janta requentada, como este Vizinhos.
A trama acompanha o casal Mac
(Seth Rogen) e Kelly (Rose Byrne) que acabou de ter uma filha e precisa lidar
com as novas responsabilidades da paternidade e o fato de passarão um bom tempo
sem noitadas e badalações. No entanto, a nova e pacata rotina do casal é
interrompida quando uma república universitária, liderada por Teddy (Zac Efron)
e Pete (Dave Franco), se instala na casa do lado. Como a rotina dos
universitários envolve festas diárias, o casal começa a entrar em atrito com os
novos vizinhos, iniciando uma disputa que irá evoluir das maneiras mais
absurdas possíveis.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Crítica - Confia em Mim
Em meu texto sobre Alemão comentei como o cinema brasileiro
vem tentado emplacar comercialmente outros gêneros além das comédias. O
resultado nem sempre é satisfatório (como o próprio Alemão), mas pelo menos é bom ver que nossa produção está se
expandindo para outros campos. Confia em
Mim é mais uma tentativa de realizar um suspense, embora, infelizmente,
ainda não consiga fazê-lo com competência.
Labels:
Cinema Brasileiro,
Crítica,
Drama,
Suspense
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea, pesquisador da área de cinema, mas também adora games e quadrinhos.
Assinar:
Postagens (Atom)