Quando
falei sobre os dois filmes anteriores desta nova trilogia, sempre mencionei o
quanto eles eram inchados, cheios de subtramas desnecessárias e ritmo
arrastado. Este O Hobbit: A Batalha dos
Cinco Exércitos poderia fazer valer todos os excessos anteriores ao
entregar um clímax que os justificasse, no entanto, apenas consolida a ideia de
que a modesta e simples aventura escrita por J.R.R Tolkien não precisava ser
estendida ao longo de três filmes.
O
filme começa exatamente onde A Desolação de Smaug terminou, com o poderoso dragão dirigindo-se à Cidade do Lago.
Após a batalha, os moradores da cidade, liderados por Bard (Luke Evans),
decidem pedir a parte que lhes cabe do tesouro da montanha para reconstruírem a
cidade. No entanto, Thorin (Richard Armitage) foi completamente consumido por
sua cobiça e se recusa a negociar. Além dos humanos, o rei elfo Thranduil (Lee
Pace) também se aproxima da montanha para recuperar um antigo tesouro. Para
piorar, o exército de orcs liderados por Azog (Manu Bennet) se aproxima da
montanha, pronto para cercar humanos, elfos e anões para eliminá-los de uma
vez.