
Baseada
no romance homônimo de Thomas Pynchon, a trama se passa nos anos 70 acompanha o
detetive particular Larry "Doc" Sportello (Joaquin Phoenix fazendo um
ótimo cosplay de Wolverine), um
hippie que passa boa parte do seu tempo usando drogas, que é abordado pela
ex-namorada Shasta (Katherine Waterston) a investigar o desaparecimento de seu
amante, o barão imobiliário Michael Wolfmann (Eric Roberts), que pode ter sido
vítima de um golpe de sua ciumenta esposa.
Temos
aqui vários ingredientes de um típico film
noir: um detetive, uma personagem feminina que pode ser aliada ou inimiga,
policiais durões e um crime aparentemente banal que esconde uma conspiração
muito maior. No entanto este não é um filme típico, mas algo que eu chamaria de
"noir para maconheiros".
Sportello não é um investigador inteligente, perspicaz ou mesmo safo, ele é um
sujeito em constante estado de estupor, confuso, com pensamentos bagunçados e
que tem dificuldade em se manter coerente e seu percurso é tão rocambolesco
como sua própria cabeça.