Quando
escrevi sobre o recente Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros falei que nem todas as franquias cinematográficas se
prestavam a múltiplas continuações, remakes
ou reboots porque elas ofereciam
pouco "espaço de manobra". Ou seja, oferecem poucas possibilidades
para ampliar ou recontar a história ou universo, já que os filmes dão conta de
praticamente todas as possibilidades que o cenário oferecia. Tudo que tinha que
ser dito sobre o universo de O
Exterminador do Futuro já tinha sido feito pelos dois filmes de James
Cameron, não havia pontas soltas, ganchos ou questões mal resolvidas, era tudo
fechadinho e redondo. Tanto que todas as tentativas de continuar, refazer ou
expandir esse universo, tanto no cinema quanto na televisão, não chegaram nem
perto da força que os dois primeiros filmes possuem e incluo este Exterminador do Futuro: Gênesis nesse
grupo.
A
trama começa no futuro, quando a humanidade, liderada por John Connor (Jason
Clarke), inicia seu último ataque contra a Skynet para encerrar a guerra contra
as máquinas. Durante o ataque um Exterminador (Arnold Schwarzenegger) é enviado
ao passado para assassinar Sarah Connor e o soldado Kyle Reese (Jai Courtney) é
enviado ao passado para deter a máquina. Sim, é a mesma premissa do filme
original, mas quando Reese chega ao passado, descobre que as coisas mudaram.
Sarah Connor foi criada desde a infância por outro Exterminador (também
Schwarzenegger) e que há também um T-1000 (Byung-hun Lee) caçando-os. Juntos
eles descobrem que precisam viajar para o futuro, dias antes do Julgamento
Final, para deter a Skynet antes que o fim do mundo aconteça.