Antes
mesmo de estrear, o filme A Forca já
tinha chamado a atenção da internet com o viral "Charlie Charlie",
uma estratégia que já tinha sido adotada por praticamente todos os filmes de
terror com esse formato de "falso-documentário" desde o sucesso de A Bruxa de Blair (1999). Se em A Bruxa de Blair a farsa conseguiu se
manter por tempo considerável, já que era uma época anterior às redes sociais e
a internet ainda estava começando a se difundir (e o filme era diferente do que
o gênero produzia então), hoje o público já está mais do que acostumado com
esse tipo de artifício. Apesar de ser uma forma barata de se divulgar um filme
(o público o divulga voluntariamente), o engodo já não convence como antes.
Quando nos deparamos com esse tipo de farsa, já sabemos de antemão que ela será
usada para mascarar um produto fundamentalmente pobre e A Forca lamentavelmente não é uma exceção a essa regra.
Na
trama acompanhamos um grupo de adolescentes na véspera da estreia da peça de
teatro que dá nome ao filme e que anos antes levou um aluno a morte durante a
cena da forca. Na noite antes da estreia, três deles invadem a escola para
destruir o material do cenário e impedir sua realização. No entanto, coisas
estranhas começam a acontecer e os jovens passam a imaginar que os boatos sobre
o fantasma de Charlie, o garoto morto, podem não ser completamente mentira.