
A
trama segue Robinson (Jude Law), um especialista em recuperação de destroços
submarinos. Quando ele é demitido de seu emprego, um amigo lhe procura com uma oportunidade:
a descoberta um submarino alemão com um carregamento de ouro russo que
naufragou durante a Segunda Guerra Mundial. Como a região está em disputa entre
a Rússia e Geórgia, nenhum dos dois governos ainda tentou recuperar o ouro.
Assim, Robinson junta uma tripulação em um velho submarino para recuperar o
tesouro, mas, claro, as coisas não saem como planejado.
A
direção de Macdonald consegue criar uma atmosfera claustrofóbica ao investir em
enquadramentos em close, que fazem os
pequenos corredores do submarino parecerem ainda mais apertados. Os closes, combinados com as luzes
vermelhas de alerta que acendem a todo momento, cobrindo os rostos dos
personagens, contribuem para a sensação de um perigo iminente e inescapável.
Além disso, o roteiro consegue manter o ritmo, colocando um obstáculo atrás do
outro e trazendo novas reviravoltas cada vez que as coisas parecem estar sob
controle. Não quero dar spoiler, mas
nem todas fazem muito sentido, algumas delas inclusive abusam um pouco da nossa
suspensão de descrença, o que acaba sendo um problema.