Ao
sair da sessão deste O Agente da U.N.C.L.E,
não consegui deixar de pensar como o Armie Hammer está no caminho para se
tornar o novo Taylor Kitsch e não digo isso de uma maneira elogiosa. Se a
comparação não fez sentido, explico: lá pelo fim dos anos 2000 Kitsch despontou
na série Friday Night Lives e logo
começaram a falar de seu potencial como astro. A questão é, embora não seja
exatamente um mau ator, Kitsch engatou uma sequência de projetos equivocados
que transformaram seu nome em sinônimo de fracasso e bilheteria negativa, o
trinômio X-Men Origens: Wolverine
(2009), Battleship: A Batalha dos Mares
(2012) e John Carter: Entre Dois Mundos
(2012) praticamente encerrou a carreira dele, até que ele voltou à televisão na segunda temporada de True Detective
para lembrar do seu potencial.
Hammer
está passando por algo similar, depois de chamar a atenção em A Rede Social (2010), amargou um
retumbante fracasso no bagunçado O
Cavaleiro Solitário (2013) e agora este O
Agente da U.N.C.L.E teve uma recepção morna da crítica americana e estreou
em um decepcionante terceiro lugar nas bilheterias. Claro, é perfeitamente
possível que o filme se recupere na arrecadação internacional, mas a esse ponto
todos sabem que se esse filme resultar em outro fracasso, a posição dele em
Hollywood fica bem precária. Falo tudo isso para dizer que é o principal
problema deste O Agente da U.N.C.L.E
reside justamente em Hammer e Cavill.