A primeira temporada de Demolidor se saiu muito bem em nos apresentar ao lado mais "urbano" dos super-heróis da Marvel, trazendo uma abordagem mais sombria e violenta ao universo audiovisual concebido pela editora. Este Jessica Jones, segunda série de um projeto conjunto entre a Marvel e o Netflix, continua a construir de modo competente esse ambiente mais maduro dos heróis urbanos. Vou tentar evitar o máximo de spoilers aqui, mas possivelmente irei entregar algumas pequenas informações, então se deseja assistir sabendo o mínimo possível de antemão, melhor retornar aqui depois de ter visto os treze episódios.
A
trama desta primeira temporada é baseada na minissérie Alias escrita por Brian Michael Bendis e acompanha Jessica Jones
(Krysten Ritter), que se tornou detetive particular depois de uma breve
tentativa de usar sua superforça para ser uma super-heroína. Traumatizada
depois de ter sua mente controlada pelo misterioso Kilgrave (David Tennant),
que a obrigou a fazer coisas terríveis e abusou dela física e mentalmente,
Jessica tenta reconstruir sua vida, mas as marcas deixadas pelo vilão não
permitem que ela leve uma vida tranquila. A situação se agrava quando ela
recebe um caso envolvendo uma estudante desaparecida que a faz pensar que
Kilgrave talvez esteja mais perto do que pensa.