Havia
uma grande expectativa e antecipação sobre esse novo Star Wars, conheço muita gente que mal continha a ansiedade. Eu
preferi segurar o hype, afinal eu
estava lá em 1999 quando uma nova trilogia se iniciava com A Ameaça Fantasma e todas as altas expectativas e esperanças foram
soterradas em uma avalanche de inaptidões. Por isso, fiquei bastante aliviado
ao sair da sessão deste O Despertar da
Força, que é o retorno em grande estilo que os fãs esperavam desde a
trilogia prelúdio.
A
trama foi mantida a sete chaves durante toda a divulgação do filme e eu acho
realmente louvável o esforço, principalmente em uma época em que toda a trama é
dada nos trailers (estou olhando para
você, Batman v. Superman) e ver o
filme torna-se mera formalidade, já que entramos sabendo todas as reviravoltas
e surpresas. Aqui isso não acontece e cada revelação e cada reviravolta nos dá
um sentimento genuíno de descoberta, mesmo quando são algumas coisas que já
suspeitávamos que aconteceria. Não vou aqui dar muitos detalhes, pois quero
respeitar a reserva da Disney e do diretor J.J Abrams em preservar o frescor da
nossa experiência. O máximo que posso dizer é que gira em torno de Finn (John
Boyega), um stormtrooper que quer se afastar da Primeira Ordem, e Rey (Daisy
Ridley), uma jovem solitária que vive no desértico planeta Jakku recolhendo
sucata.