Este
Macbeth: Ambição e Guerra (até agora
não entendi pra quê esse subtítulo, mas, enfim) é um filme sombrio, depressivo,
cheio de pessoas horríveis e nem um pouco recomendável se você estiver tendo um
dia ruim. Ou seja, é uma adaptação bastante competente da tragédia
shakespeariana à qual se baseia, afinal, se você não sair com um gosto amargo
na boca depois de ver qualquer versão de Macbeth, algo não foi feito
corretamente.
Para
quem não conhece a famosa história, seguimos o nobre escocês Macbeth (Michael
Fassbender) que depois de uma batalha encontra um grupo de bruxas e estas
profetizam que ele irá virar rei da Escócia. Ao contar tudo para sua esposa,
Lady Macbeth (Marion Cotillard), e ao saber que a providência está de seu lado,
ela começa a tramar o assassinato do rei Duncan (David Thewlis), covencendo o
marido a cometer o regicídio. O casal consegue o que quer, mas passa a ser
consumido pela culpa e paranoia. Macbeth começa a achar que seus aliados Banquo
(Paddy Considine) e Macduff (Sean Harris, o vilão do recente Missão Impossível: Nação Secreta) podem
se voltar contra ele e decide agir.