A
discussão sobre os direitos da mulher, igualdade de gêneros e suas
representações tem sido bastante exploradas ultimamente no cinema. Apenas nos
últimos meses tivemos os ótimos Olmo e a Gaivota, filme da brasileira Petra Costa que trazia um olhar bem
interessante sobre a gestação, e o documentário Malala, sobre a jovem paquistanesa baleada pelo talibã depois de
protestar contra a proibição das mulheres frequentarem escolas. Esse As Sufragistas continua esse movimento
de falar a respeito dessas questões, mas lamentavelmente não chega a ser tão
interessante quanto os filmes anteriormente citados.
A
história se passa na Inglaterra no início do século XX quando as mulheres ainda
eram proibidas de votarem. Depois que o parlamento nega o mais recente pedido
pelo voto feminino, um grupo feminista começa a coordenar atos de desobediência
civil para chamar atenção para o problema. A operária Maud (Carey Mulligan)
entra em contato com o movimento graças a uma colega de trabalho e, apesar de
não nenhuma formação política, percebe que o direito ao voto poderia ser um
caminho para uma vida melhor e mais igualitária para as mulheres.