Invasão a Casa Branca era basicamente um Duro de Matar dentro da icônica residência presidencial (assim como
o quase idêntico O Ataque, lançado
com apenas alguns meses de diferença), mas conseguia ser ao menos divertido
graças ao carisma de Gerard Butler e a ação intensa que não economizava na
violência. Já esta continuação não consegue ir além de uma mera repetição do
anterior, prejudicada ainda por alguns problemas de roteiro.
O
filme começa com a morte do primeiro-ministro britânico, o presidente Asher
(Aaron Eckhart) vai a Londres para o enterro, assim como outros líderes
mundiais. Quando o funeral é atacado por terroristas que tomam a cidade e boa
parte dos líderes mundiais é assassinada, cabe ao agente do serviço secreto
Mike Banning (Gerard Butler) salvar seu presidente de novo.
A
trama, portanto, é praticamente a mesma do primeiro e isso nem seria tão
problemático se ao menos houvesse um senso de progressão, de que os personagens
aprenderam algo com as experiências do filme anterior, mas isso não acontece.
Não há nenhuma menção ou mesmo repercussão em relação ao ataque do filme
anterior ou à destruição na Casa Branca, tampouco à morte da esposa do
presidente (ele até a menciona, mas quem não viu o filme anterior provavelmente
nem saberá que ela já está morta) e nesse sentido mais parece um reboot do que uma sequência. O mínimo
resquício de um arco de personagem é a insegurança de Banning em ser pai, mas
isso é rapidamente resolvido com uma breve conversa com o presidente no abrigo
do MI6.