Os
irmãos Coen já tinham feito graça do meio hollywoodiano no ácido Barton Fink: Delírios de Hollywood
(1991) e agora voltam a satirizar este ambiente em Ave, César!, que é simultaneamente uma paródia da época de ouro do studio system, quando os executivos de
estúdio comandavam tudo como uma fábrica e mandavam até na vida pessoal dos
atores, e também uma nostálgica carta de amor a um tempo mais ingênuo do
cinema.
Acompanhamos
Eddie Mannix (Josh Brolin) um chefe de estúdio que está tendo dias atribulados
tendo que lidar com suas estrelas, diretores, jornalistas e até seu patrão. O
principal problema, no entanto, surge quando o astro Baird Whitlock (George
Clooney) é sequestrado durante as filmagens do épico Ave, César!, que é o principal
produto do estúdio naquele ano. Além disso, ele precisa manter a imagem de
boa-moça de DeeAnna Moran (Scarlett Johansson), estrela dos musicais que está
grávida e não sabe quem é o pai, e transformar o astro do western Hobie (Alden Ehrenreich) em um galã dos melodramas.