Ainda
hoje a ida do homem à Lua é fruto de controvérsias e das mais absurdas teorias
conspiratórias, inclusive a de que nunca pisamos em solo lunar e tudo foi uma
grande farsa. A recente animação No Mundo
da Lua brinca um pouco com tudo isso, mas lhe falta energia e criatividade
para ser uma aventura minimamente interessante.
A
corrida espacial começa quando um excêntrico bilionário começa a afirmar que o
pouso na Lua não aconteceu e constrói um foguete para chegar lá e poder
reclamá-la para si e explorar uma poderosa matriz energética com base nas
rochas lunares. Para impedir que o bilionário reescreva a história e tome a Lua
para si, o governo inicia sua própria missão lunar reutilizando os antigos
foguetes usados nas missões Apollo e trazendo de volta os antigos astronautas.
O que o governo e NASA não esperavam é que o jovem Mike, um garoto de 12 anos
cujo pai e avô foram astronautas, e seus amigos se infiltrassem na missão e
viajassem juntos para a Lua.
É
uma típica história sobre garotos desajustados e considerados
"perdedores" tentando provar seu valor ao mundo, já vimos isso em uma
miríade de outros filmes infantis e este pouco se esforça para sair do traçado
familiar deste tipo de história. O filme toca em temas como a importância da
união familiar, o perigo da ganância desmedida e abuso dos recursos naturais,
são lições válidas para se trazer aos pequenos, mas o problema é que tudo se
desenvolve de modo bastante previsível e o filme nunca consegue sair dos
lugares-comuns que já nos acostumamos a ver.