Tenho que admitir que não
esperava muito deste Águas Rasas,
terror/suspense envolvendo tubarões dirigido por Jaume Collet-Serra,
responsável pelos recentes filmes de ação do Liam Neeson como Noite Sem Fim (2015) e Sem Escalas (2014). Filmes sobre
tubarões devorando pessoas em praias já tinham atingido o máximo do que essa
premissa poderia render com o seminal Tubarão
(1975) de Steven Spielberg e Mar Aberto (2003) já tinha trabalhado com uma premissa similar à deste filme, então havia a sensação de que este não tinha muito a acrescentar a esse tipo de história.
Águas Rasas não traz nada de novo, é verdade, mas pelo menos consegue produzir bons momentos de tensão.
A trama começa com a estudante de
medicina Nancy (Blake Lively) viaja a uma isolada praia na costa mexicana numa
jornada de autodescoberta e reavaliação de suas prioridades depois da morte de
sua mãe. O ambiente paradisíaco e as ondas propícias para o surfe, no entanto,
transformam-se em um local de terror quando ela é mordida por um tubarão e se
vê acuada pelo predador em cima de uma pedra a centenas de metros da praia.